> investimentos de softwaresTrabalho analisou informações de 53 unidades do
> Governo Federal. Gastos para aquisição ou desenvolvimento de softwares, em
> 2012 e 2013, foram de cerca de R$ 2 bilhões
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> Publicado: 18/06/2015 09h53Última modificação: 18/06/2015 09h56
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> O Programa de Software Público Brasileiro (SPB) não tem sido utilizado de
> forma efetiva como um serviço de compartilhamento e desenvolvimento de
> softwares públicos por órgãos da Administração Pública. É o que revela o Relatório
> de Avaliação por Área de Gestão nº 4
> ,
> elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O trabalho analisou
> dados do Portal do SPB e do Catálogo de Softwares do Sistema de
> Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP), além de
> informações de 53 unidades do Governo Federal.
>
> O Portal do SPB objetiva compartilhar soluções de TI desenvolvidas por
> órgãos ou entidades privadas parceiras, sem qualquer restrição ou custo de
> aquisição de licença. Ele conta com a estrutura de comunidades virtuais
> para incentivo e apoio de desenvolvimento colaborativo entre os órgãos. Os
> gastos dos contratos de TI para aquisição ou desenvolvimento de softwares,
> em 2012 e 2013, foram de aproximadamente R$ 2 bilhões.
>
> Os levantamentos realizados mostram que a melhoria da efetividade do
> programa de software público proporcionaria economia para a Administração
> Pública em investimentos nesses serviços. Além disso, forneceria soluções
> com resultados mais rápidos e reduziria o custo processual e de pessoal com
> os processos de desenvolvimento e contratações.
>
> *Apontamentos*
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> A auditoria apontou que 57% das unidades analisadas não utilizam softwares
> disponíveis no Portal SPB, o que revela que grande parte delas não está
> considerando o uso dessas ferramentas públicas como uma alternativa às
> demandas de tecnologia da informação. Desse número, 32% afirmam que já
> empreenderam esforços, mas encontraram dificuldades durante o uso dos
> serviços.
>
> Além disso, o trabalho da Controladoria verificou que, de forma geral, as
> unidades preferem adotar soluções de software no mercado privado ou
> desenvolvê-las internamente. Os órgãos também estão buscando soluções
> distintas para finalidades idênticas ou semelhantes.
>
> Grande parte desses investimentos poderia ser reduzida a partir do
> compartilhamento de soluções entre os órgãos ou por meio de desenvolvimento
> colaborativo. Por isso, a auditoria constatou a necessidade de promoção dos
> serviços oferecidos pelo Portal, de forma a maximizar a eficiência dos
> investimentos em softwares administrativos e evitar gastos redundantes.
>
> Foram listadas como causas para a baixa utilização dos serviços
> disponíveis no Portal do SPB: o pouco apoio e suporte técnico por parte das
> comunidades de software; a falta ou desatualização da documentação dos
> softwares; presença de erros e instabilidade nas ferramentas disponíveis no
> Portal do SPB. A CGU também apontou a não existência, de forma estruturada
> e atualizada, de informações necessárias para direcionamento e avaliação
> dos resultados do programa.
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> A Controladoria encaminhou recomendações à Secretaria de Logística e
> Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento. Foram sugeridas
> melhorarias nos controles de gestão do programa, bem como recomendado
> mapeamento contínuo das necessidades de softwares básicos na Administração
> Pública e das iniciativas de desenvolvimento e aquisição desses serviços.
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http://www.cgu.gov.br/noticias/2015/06/cgu-identifica-possibilidades-de-economia-de-recursos-publicos-em-investimentos-de-softwares>
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