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<?xml version='1.0' encoding="utf-8"?>
<!DOCTYPE chapter PUBLIC "-//OASIS//DTD DocBook XML V4.5//EN"
"http://www.oasis-open.org/docbook/xml/4.5/docbookx.dtd" [ ]>
<chapter id="security">
<title>Segurança</title>
<para>
Neste capítulo será tratada uma questão de grande importância para a maioria das aplicações e motivo de infindáveis
discussões nas equipes de desenvolvimento: controle de acesso. Assim como tudo relacionado ao framework, a
implementação de segurança foi projetada de forma simples e flexível, independente de camada de apresentação ou
tecnologia, te deixando livre para implementar sua própria solução ou utilizar as extensões existentes.
</para>
<para>
Para utilizar o modelo de segurança proposto basta utilizar o Framework Demoiselle, pois no núcleo do framework estão as
interfaces e anotações que definem o comportamento básico da implementação.
</para>
<section>
<title>Configurando</title>
<para>
Para um correto funcionamento do Demoiselle é necessário inserir os interceptadores de segurança no arquivo <filename>src/main/webapp/WEB-INF/beans.xml</filename>.
</para>
<programlisting role="XML"><![CDATA[<beans xmlns="http://java.sun.com/xml/ns/javaee"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://java.sun.com/xml/ns/javaee
http://java.sun.com/xml/ns/javaee/beans_1_0.xsd">
<interceptors>
<class>br.gov.frameworkdemoiselle.security.RequiredPermissionInterceptor</class>
<class>br.gov.frameworkdemoiselle.security.RequiredRoleInterceptor</class>
</interceptors>
</beans>]]></programlisting>
<para>
Opcionalmente é possível configurar o comportamento do módulo de segurança definindo propriedades no arquivo <emphasis>demoiselle.properties</emphasis>
da sua aplicação.
</para>
<table>
<title>Propriedades de segurança do Framework Demoiselle</title>
<tgroup cols="3">
<colspec align="left" colwidth="40*"/>
<colspec align="left" colwidth="40*"/>
<colspec align="right" colwidth="20*"/>
<thead>
<row valign="top">
<entry><emphasis role="bold">Propriedade</emphasis></entry>
<entry><emphasis role="bold">Descrição</emphasis></entry>
<entry><emphasis role="bold">Valor padrão</emphasis></entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​enabled</entry>
<entry>
<para>
Habilita ou desabilita o mecanismo de segurança
</para>
</entry>
<entry>true</entry>
</row>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​authenticator.​class</entry>
<entry>
<para>
Define a classe que implementa o mecanismo de autenticação.
(Detalhes na seção <link linkend="criando_implementacao_seguranca">Criando sua implementação</link>)
</para>
</entry>
<entry>
-
</entry>
</row>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​authorizer.​class</entry>
<entry>
<para>
Define a classe que implementa o mecanismo de autorização.
(Detalhes na seção <link linkend="criando_implementacao_seguranca">Criando sua implementação</link>)
</para>
</entry>
<entry>
-
</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</table>
</section>
<section>
<title>Autenticação</title>
<para>
O mecanismo de autenticação busca verificar a identidade do usuário de um sistema. A forma mais conhecida - e comum - para
executar essa verificação se dá por meio de um formulário de login, geralmente solicitando um nome de usuário e
sua respectiva senha. No entanto, outras formas como reconhecimento biométrico e autenticação por token, para citar
apenas duas, tem ganhado um grande número de adeptos.
</para>
<para>
O Framework Demoiselle deixa o desenvolvedor livre para definir qual forma usar, de acordo com a sua conveniência e necessidade.
A peça chave para tornar isso possível é o contexto de segurança, representado pela interface <code>SecurityContext</code>. Nessa
estão definidos os métodos responsáveis por gerenciar os mecanismos de autenticação como, por exemplo, executar
login/logout de usuários e verificar se os mesmos estão ou não autenticados.
</para>
<para>
Para utilizar o <code>SecurityContext</code>, basta injetá-lo em seu código. O método <code>login</code> ativa o mecanismo de autenticação
e o método <code>logout</code> remove as credenciais atualmente autenticadas do sistema. A classe <code>SecurityContext</code> possui
outros métodos que permitem verificar se há um usuário autenticado e acessar o objeto <emphasis>gerente</emphasis> (representado pela
classe <code>javax.security.Principal</code>), um objeto que contém dados adicionais sobre o usuário atualmente autenticado. Consulte
a documentação da classe <code>SecurityContext</code> para consultar as funcionalidades que ela oferece.
</para>
<para>
Um exemplo do uso do <code>SecurityContext</code> para autenticação segue abaixo:
</para>
<programlisting role="JAVA"><![CDATA[public class ExemploAutenticacao {
@Inject
private SecurityContext securityContext;
public void efetuarAutenticacao() {
/*
Obtem as credenciais do usuario, pode ser um login e senha ou um certificado digital. O mais
comum e exibir uma tela HTML contendo um formulario que solicita as informacoes.
*/
try{
securityContext.login();
//Executa codigo que requer autenticacao
securityContext.logout();
}
catch(InvalidCredentialsException exception){
//Trata credenciais invalidas
}
}
}]]></programlisting>
</section>
<section>
<title>Autorização</title>
<para>
Em certos sistemas é necessário não apenas autenticar um usuário, mas também proteger funcionalidades individuais e separar
usuários em grupos que possuem diferentes autorizações de acesso. O mecanismo de autorização é responsável por garantir que apenas
usuários autorizados tenham o acesso concedido a determinados recursos de um sistema.
</para>
<para>
No modelo de segurança do Framework Demoiselle, a autorização pode acontecer de duas
formas:
<itemizedlist>
<listitem><para>Permissão por funcionalidade, através da anotação @RequiredPermission</para></listitem>
<listitem><para>Permissão por papel, através da anotação @RequiredRole</para></listitem>
</itemizedlist>
</para>
<section>
<title>Protegendo o sistema com <emphasis>@RequiredPermission</emphasis></title>
<para>
A anotação <code>@RequiredPermission</code> permite marcar uma classe ou método e informar que acesso a esse recurso requer
a permissão de executar uma <emphasis>operação</emphasis>. Operação nesse contexto é um nome definido pelo desenvolvedor
que representa uma funcionalidade do sistema. Por exemplo, determinada classe pode ter métodos responsávels por criar, editar,
listar e remover bookmarks, o desenvolvedor pode decidir agrupar esses métodos sobre a operação <emphasis>gerenciar bookmark</emphasis>.
</para>
<programlisting role="JAVA"><![CDATA[class GerenciadorBookmark {
@RequiredPermission(resource = "bookmark" , operation = "gerenciar")
public void incluirBookmark(Bookmark bookmark) {
//Ccdigo do metodo
}
@RequiredPermission(resource = "bookmark", operation = "gerenciar")
public List<Bookmark> listarBookmarks() {
//Codigo do metodo
}
@RequiredPermission
public List<Bookmark> apagarBookmark(Long idBookmark) {
public List<Bookmark> listarBookmarks() {
}
}]]></programlisting>
<tip>
Perceba que a anotação <code>@RequiredPermission</code> sobre o método <code>apagarBookmark</code> não contém parâmetros. Quando não
são passados parâmetros o valor padrão para o parâmetro <code>resource</code> é o nome da classe e o valor padrão para <code>operation</code>
é o nome do método.
</tip>
<tip>
É possível anotar a classe inteira com <code>@RequiredPermission</code>, isso protegerá o acesso a todos os métodos dessa classe.
<programlisting role="JAVA"><![CDATA[@RequiredPermission(resource="bookmark" , operation="gerenciar")
class GerenciadorBookmark {
public void incluirBookmark(Bookmark bookmark) {
//Codigo do metodo
}
public List<Bookmark> listarBookmarks() {
//Codigo do metodo
}
public List<Bookmark> apagarBookmark(Long idBookmark) {
public List<Bookmark> listarBookmarks() {
}
}]]></programlisting>
</tip>
</section>
<section>
<title>Protegendo o sistema com <emphasis>@RequiredRole</emphasis></title>
<para>
Diferente de <code>@RequiredPermission</code>, a anotação <code>@RequiredRole</code> utiliza o conceito
de papéis - ou perfís - para proteger recursos. Uma classe ou método anotado com <code>@RequiredRole</code>
exigirá que o usuário autenticado possua o papel indicado para acessar o recurso.
</para>
<para>
Voltando ao exemplo de nosso aplicativo de bookmarks, vamos supor que a função de listar os bookmarks existentes
pode ser acessada por qualquer usuário autenticado, mas apenas administradores podem criar um novo bookmark. A classe
responsável por tais funcionalidades pode ser criada da seguinte forma:
</para>
<programlisting role="JAVA"><![CDATA[class GerenciadorBookmark {
@RequiredRole("administrador")
public void inserirBookmark(Bookmark bookmark) {
}
@RequiredRole({"convidado" , "administrador"})
public List<Bookmark> listarBookmarks() {
}
}]]></programlisting>
<tip>
É possível informar mais de um papel para a anotação <code>@RequiredRole</code>, neste caso basta que o usuário
autenticado possua um dos papéis listados para ter acesso ao recurso.
</tip>
<para>
Da mesma forma que a anotação <code>@RequiredPermission</code>, a anotação <code>@RequiredRole</code> pode ser usada
a nível de classe para proteger todos os métodos contidos nessa classe.
</para>
</section>
<section>
<title>Protegendo porções do código</title>
<para>
É possível proteger apenas parte de um código ao invés de todo o método ou toda a classe. Isso pode ser necessário em
expressões condicionais, onde um trecho só deve ser executado caso o usuário possua a autorização necessária.
Para isso voltamos a usar a interface <code>SecurityContext</code>, pois ela contém métodos que são funcionalmente equivalentes
às anotações <code>@RequiredPermission</code> e <code>@RequiredRole</code>.
</para>
<para>
Como um exemplo, vamos supor que ao remover um bookmark um email seja enviado ao administrador, mas se o próprio
administrador executou a operação não é necessário enviar o email.
</para>
<programlisting role="JAVA"><![CDATA[class GerenciadorBookmark {
@Inject
private SecurityContext securityContext;
public void removerBookmark(Long idBookmark) {
//Codigo que remove o bookmark
if ( ! securityContext.hasRole("administrador") ){
//Envia um email ao administrador
}
}
}]]></programlisting>
</section>
<section>
<title>Protegendo porções de páginas <code>Java Server Faces</code></title>
<para>
As restrições de segurança podem ser utilizadas ainda em páginas web, com o auxílio de Expression Language. A interface
<code>SecurityContext</code> está automaticamente disponível para páginas <code>Java Server Faces</code> como um <emphasis>bean</emphasis>
de nome <code>securityContext</code>, bastando então acessar seus métodos a partir deste bean.
</para>
<programlisting role="XHTML"><![CDATA[<p:commandButton value="#{messages['button.save']}" action="#{contactEditMB.insert}"
ajax="false" disabled="#{!securityContext.hasPermission('contact', 'insert')}" />]]></programlisting>
<para>
Nesse caso, a habilitação de um botão está condicionada à existência de permissão para o usuário autenticado no momento
executar a operação “insert” no recurso “contact”.
</para>
</section>
</section>
<section>
<title>Redirecionando automaticamente para um formulário de acesso</title>
<para>
Se sua aplicação usa a extensão <emphasis>demoiselle-jsf</emphasis> ou se você utilizou o arquétipo <emphasis>demoiselle-jsf-jpa</emphasis>
durante a criação de seu projeto, então você pode definir uma página de login e o Framework Demoiselle vai automaticamente lhe redirecionar
para essa página caso haja a tentativa de acessar um recurso protejido e nenhum usuário esteja autenticado no sistema.
</para>
<tip>
<para>Para acrescentar a extensão <emphasis>demoiselle-jsf</emphasis> em um projeto Maven, adicione a dependência abaixo
no arquivo <emphasis>pom.xml</emphasis>.</para>
<programlisting role="XML"><![CDATA[
<dependency>
<groupId>br.gov.frameworkdemoiselle</groupId>
<artifactId>demoiselle-jsf</artifactId>
<scope>compile</scope>
</dependency>]]></programlisting>
<para>
O arquétipo <emphasis>demoiselle-jsf-jpa</emphasis> já contém essa extensão, se você criou seu projeto
baseado nesse arquétipo nada precisa ser feito.
</para>
</tip>
<para>
Por padrão a página contendo o formulário de login deve se chamar <emphasis>login.jsp</emphasis> ou <emphasis>login.xhtml</emphasis>
(a depender de como sua aplicação esteja configurada para mapear páginas JSF). Para mudar esse padrão, é possível
editar o arquivo <emphasis>demoiselle.properties</emphasis> para configurar qual página deve ser utilizada.
</para>
<table>
<title>Propriedades de segurança da extensão <emphasis>demoiselle-jsf</emphasis></title>
<tgroup cols="3">
<colspec align="left" colwidth="40*"/>
<colspec align="left" colwidth="40*"/>
<colspec align="right" colwidth="20*"/>
<thead>
<row valign="top">
<entry><emphasis role="bold">Propriedade</emphasis></entry>
<entry><emphasis role="bold">Descrição</emphasis></entry>
<entry><emphasis role="bold">Valor padrão</emphasis></entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​login.​page</entry>
<entry>
<para>
Define a página de login da aplicação.
</para>
</entry>
<entry>"/login"</entry>
</row>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​redirect.​after.​login</entry>
<entry>
<para>
Define a tela para qual o usuário será redirecionado após o processo de <emphasis>login</emphasis> bem sucedido.
</para>
</entry>
<entry>"/index"</entry>
</row>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​redirect.​after.​logout</entry>
<entry>
<para>
Define a tela para qual o usuário será redirecionado após o processo de <emphasis>logout</emphasis> bem sucedido.
</para>
</entry>
<entry>"/login"</entry>
</row>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​redirect.​enabled</entry>
<entry>
<para>
Habilita ou desabilita o redirecionamento automático para a página de login após uma tentativa
de acessar recurso protegido.
</para>
</entry>
<entry>true</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</table>
</section>
<section>
<title>Integrando o Framework Demoiselle com a especificação JAAS</title>
<para>
Até agora vimos como criar código protegido em uma aplicação Demoiselle, mas nada foi dito sobre a tecnologia que implementa essa
proteção. A verdade é que o Framework Demoiselle dá ao desenvolvedor a liberdade de implementar a solução que mais se adequa ao sistema
desenvolvido, mas o framework também conta com suporte nativo à especificação JAAS (<emphasis>Java Authentication and
Authorization Service</emphasis>).
</para>
<para>
O suporte a JAAS é fornecido para aplicações WEB e está implementado na extensão
<emphasis>demoiselle-servlet</emphasis>, então é necessário declarar a dependência a essa extensão em sua aplicação.
</para>
<tip>
<para>Para acrescentar a extensão <emphasis>demoiselle-servlet</emphasis> em um projeto Maven, adicione a dependência abaixo
no arquivo <emphasis>pom.xml</emphasis>.</para>
<programlisting role="XML"><![CDATA[
<dependency>
<groupId>br.gov.frameworkdemoiselle</groupId>
<artifactId>demoiselle-servlet</artifactId>
<scope>compile</scope>
</dependency>]]></programlisting>
</tip>
<tip>
<para>
O arquétipo <emphasis>demoiselle-jsf-jpa</emphasis> já conta com a dependência à extensão <emphasis>demoiselle-jsf</emphasis>, que
por sua vez depende da extensão <emphasis>demoiselle-servlet</emphasis>. Se sua aplicação é baseada no arquétipo
<emphasis>demoiselle-jsf-jpa</emphasis> você já possui a extensão <emphasis>demoiselle-servlet</emphasis>.
</para>
</tip>
<para>
Uma vez que sua aplicação contenha a extensão <emphasis>demoiselle-servlet</emphasis>, tudo que você precisa fazer é configurar
o suporte a JAAS em seu servidor de aplicação e criar os usuários e papéis necessários. Esta configuração depende do servidor de
aplicação utilizado e foge ao escopo deste documento.
</para>
<para>
Para autenticar um usuário presente no servidor de aplicação através do JAAS, a extensão <emphasis>demoiselle-servlet</emphasis>
oferece a classe <code>Credentials</code>, que deve ser injetada em seu código. O código abaixo mostra como realizar a autenticação a partir de um servlet.
</para>
<programlisting role="JAVA"><![CDATA[class LoginServlet extends HttpServlet {
@Inject
private SecurityContext securityContext;
@Inject
private Credentials credentials;
public void doPost(HttpServletRequest req, HttpServletResponse resp) {
credentials.setUsername( req.getParameter("username") );
credentials.setPassword( req.getParameter("password") );
securityContext.login();
}
}]]></programlisting>
<para>
Uma vez autenticado o usuário, a anotação <code>@RequiredRole</code> passará a verificar se o usuário presente no JAAS possui o papel informado.
</para>
<caution>
<para>
A especificação JAAS não prevê o uso de permissões para proteger recursos, apenas papéis de usuários. Por isso ao utilizar a segurança
da especificação JAAS o uso da anotação <code>@RequiredPermission</code> fica vetado. Utilizar essa anotação em um sistema que utilize
JAAS para autorização causará uma exceção quando o recurso for acessado.
</para>
</caution>
<tip>
<para>
É possível utilizar o JAAS para autenticar e autorizar papéis de usuários mas criar sua própria implementação para
implementar a autorização de permissões. Para isso crie uma classe que herde a classe
<code>br.gov.frameworkdemoiselle.security.ServletAuthorizer</code> e sobrescreva o método <code>hasPermission(String resource, String operation)</code>
para implementar seu próprio mecanismo. Feito isso, basta definir sua classe no arquivo <emphasis>demoiselle.properties</emphasis> usando
a propriedade <code>frameworkdemoiselle.security.authorizer.class</code>.
</para>
<para>
Mais detalhes sobre como criar sua própria implementação ou extender uma implementação existente podem
ser vistos na seção <link linkend="criando_implementacao_seguranca">Criando sua implementação</link>.
</para>
</tip>
</section>
<section id="criando_implementacao_seguranca">
<title>Criando sua implementação</title>
<para>
Para os mecanismos de autenticação não cobertos pelo Framework Demoiselle, é possível criar sua própria implementação e integra-la
ao framework. Também é possível extender uma implementação existente e acrescentar funcionalidades inexistentes.
</para>
<para>
O ponto de extensão para o módulo de segurança são as interfaces <code>Authenticator</code> e <code>Authorizer</code>. Para criar
um novo mecanismo de autenticação e autorização, é necessário apenas implementar essas duas interfaces em sua aplicação. Segue
abaixo um exemplo de implementação.
</para>
<programlisting role="JAVA"><![CDATA[public class MeuAuthenticator implements Authenticator {
@Override
public void authenticate() throws Exception {
// Execute o procedimento necessario para autenticar o usuario
// Apos isso, a chamada ao metodo getUser() deve returnar o usuario corrente autenticado,
// e ira retornar nulo (null) se o processo de autenticacao falhar
}
@Override
public User getUser(){
// Retorna o usuario que esta autenticado, ou nulo (null) se nao houver usuario autenticado
}
@Override
public void unauthenticate() throws Exception {
// Execute o procedimento necessario para desautenticar um usuario
// Apos isso, a chamada ao metodo getUser() deve returnar nulo (null)
}
}]]></programlisting>
<programlisting role="JAVA"><![CDATA[public class MeuAuthorizer implements Authorizer {
@Override
public boolean hasRole(String role) throws Exception {
// Verifique se o usuario autenticado tem o papel informado, retorne true em caso positivo
return false;
}
@Override
public boolean hasPermission(String resource, String operation) throws Exception {
// Escreva aqui seu codigo de verificacao de permissao
return false;
}
}]]></programlisting>
<note>
<para>
Fique atento! Note que para garantir que o usuário não esteja logado, não basta lançar uma
exceção (InvalidCredencialsException) no método authenticator.autenticate(), mas é preciso que o método
authenticator.getUser() retorne null para que o método securityContext.isLoggedIn() retorne false.
</para>
</note>
<para>
Pronto! Sua aplicação já possui uma implementação de segurança definida.
</para>
<tip>
<para>
Você nunca deve chamar diretamente em sua aplicação as implementações das interfaces <code>Authenticator</code>
e <code>Authorizer</code>, o Framework Demoiselle vai automaticamente chamar os métodos implementados
quando for necessário.
</para>
</tip>
<para>
Em um sistema que use as anotações <code>@RequiredRole</code> ou <code>@RequiredPermission</code>, deve haver pelo menos uma implementação
dessas duas interfaces. Ao processar essas anotações, o Framework Demoiselle vai buscar uma implementação para essas interfaces
e disparar uma exceção caso não encontre uma implementação adequada.
</para>
<para>
Se existe mais de uma implementação de <code>Authenticator</code> e/ou <code>Authorizer</code> (o que pode acontecer, por exemplo, quando
seja necessário uma implementação na aplicação principal e outra para os testes), é possível definir no arquivo <filename>demoiselle.properties</filename>
a classe que deve ser usada por padrão:
</para>
<informaltable width="100%">
<tgroup cols="3">
<colspec align="left" colwidth="40%"/>
<colspec align="left" colwidth="40%"/>
<colspec align="right" colwidth="20%"/>
<thead>
<row valign="top">
<entry><emphasis role="bold">Propriedade</emphasis></entry>
<entry><emphasis role="bold">Descrição</emphasis></entry>
<entry><emphasis role="bold">Valor padrão</emphasis></entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​authenticator.​class</entry>
<entry>
<para>
Define a classe concreta utilizada como implementação da interface Authenticator
</para>
</entry>
<entry>
<emphasis>
nenhum, se houver apenas uma implementação o framework a detectará
automaticamente sem necessidade de definir essa propriedade
</emphasis>
</entry>
</row>
<row valign="top">
<entry>frameworkdemoiselle.​security.​authorizer.​class</entry>
<entry>
<para>
Define a classe concreta utilizada como implementação da interface Authorizer
</para>
</entry>
<entry>
<emphasis>
nenhum, se houver apenas uma implementação o framework a detectará
automaticamente sem necessidade de definir essa propriedade
</emphasis>
</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</informaltable>
</section>
</chapter>