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Guia de instalação Gnuteca 3.2

7 de Maio de 2012, 9:15 , por Desconhecido - | 1 Pessoa seguindo este artigo.
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  Olá pessoal, queria agradecer todo mundo aqui me ajudaram muito e tive algumas dúvidas bobas que me ajudaram a produzir o seguinte documento, quem sabe essas dúvidas repitam em outros usuários assim eu escrevi esse documento reproduzindo o que passei e como solucionei, contato claro com a ajuda de várias pessoas. Desde já obrigado a todos e espero poder ajudar.

Autor: Jefferson Nogueira de Oliveira


1Um comentário

  • Fc2bd1936dc7f7da27c3871b88178d14?only path=false&size=50&d=404Jefferson Nogueira de Oliveira(usuário não autenticado)
    7 de Maio de 2012, 9:18

     

    Tutorial Instalando o Gnuteca

    Http://gnuteca.localhost

    Na falta de um material bem explicado e no meu próprio sofrimento para a instalação do Gnuteca aqui no Campus de Formosa, resolve escrever esse Tutorial explicando as pedras que pelo menos eu encontrei no meio do caminho da instalação do famoso Gnuteca.

    O que é o Gnuteca? Bem segundo o site www.​soft​ware​publ​ico.​gov.​br se trata de um sistema para automação de todos os processos de uma biblioteca, independente do tamanho de seu acervo ou da quantidade de usuários. O sistema foi criado de acordo com critérios definidos a validados por um grupo de bibliotecários e foi desenvolvido tendo como base de testes uma biblioteca real, a do Centro Universitário Univates, onde está em operação desde fevereiro de 2002.

    O Gnuteca é um software livre, o que significa que o mesmo pode ser copiado, distribuído e modificado livremente. O software é aderente a padrões conhecidos e utilizados por muitas bibliotecas, como o ISIS (Unesco) e o MARC21 (LOC - Library Of Congress).
    Por ter sido desenvolvido dentro de um ambiente CDS/ISIS, o Gnuteca prevê a fácil migração de acervos deste tipo, além de vários outros.
    O sistema pode ser utilizado tanto na gestão de pequenos acervos particulares, como para acervos de mais de 100 mil exemplares. Por ser um software livre, e utilizar como base apenas outros softwares livres, não há limite prático no número de estações de atendimento, ilhas para consulta ou acesso através da Internet.

    Preparando o Ambiente – Como sou um fã declarado do Ubuntu e o Ubuntu Server, essa instalação se dará utilizando o Ubuntu Server 11.04.

    Mãos a obra, primeiramente vamos instalar o banco de dados, Postgres:

    Instalando Banco de dados Postgres

    Antes de instalar vamos ver o que precisamos de dependências segue abaixo.

    sudo su <sua senha>

    apt-get install build-essential libreadline5-dev zlib1g-dev gettext

    E use make ao invés de gmake.

    Faça o download de www.​post​gres​ql.o​rg/f​tp/s​ourc​e/

    e descompacte (gosto de descompactar em /usr/local/src e instalar no diretório default, que é /usr/local/pgsql).

    Instalar pelos binários da distribuição tem as vantagens de já instalar e configurar praticamente tudo automaticamente, mas instalar dos fontes dá um maior controle sobre as configurações (você sabe que tudo ficará no /usr/local/pgsql) e temos a possibilidade de instalar sempre a última versão. Reflita sobre a melhor opção para você. Idealmente mude para o superusuário logo aqui.

    Decompactando o arquivo e criando o diretório:

    tar -vzxf postgresql-8.1.4.tar.gz /usr/local/

    mkdir /usr/local/pgsql

    mv postgresql-8.1.4 /usr/local/pgsql

    Instalando

    ./configure
    make
    make install
    groupadd postgres
    useradd -g postgres -d /usr/local/pgsql postgres
    mkdir /usr/local/pgsql/data
    chown postgres:postgres /usr/local/pgsql/data
    passwd postgres
    su - postgres
    /usr/local/pgsql/bin/initdb -D /usr/local/pgsql/data
    /usr/local/pgsql/bin/postmaster -D /usr/local/pgsql/data >logfile >&1 &
    /usr/local/pgsql/bin/pg_ctl -D /usr/local/pgsql/data start
    /usr/local/pgsql/bin/createdb test
    /usr/local/pgsql/bin/psql test (para sair do modo psql utilize /q)
    Copiar o script de inicialização “linux” para o /etc/init.d:

    De /usr/local/src/pgsql/contrib/start-script/linux para /etc/init.d/postgresql

    cp /usr/local/src/pgsql/contrib/start-scripts/linux /etc/init.d/postgresql /etc/init.d/postgresql

    Dar permissão de execução:

    chmod u+x /etc/init.d/postgresql

    sudo gedit /etc/profile (e adicione a linha):

    PATH=/usr/local/pgsql/bin:$PATH
    Adicione no arquivo /etc/profile a linha:

    PATH=/usr/local/pgsql/bin:$PATH
    Depois execute:

    source /etc/profile
    Agora o postgres está no path.

    Pós Instalação (sh, bash, ksh e zsh):

    LD_LIBRARY_PATH=/usr/local/pgsql/lib
    export LD_LIBRARY_PATH
    Pronto você instalou o Postgresql. Vamos ao segundo Passo.

    Instalando o Gnuteca3.2

    A Solis recomenda como distribuição Linux: Ubuntu. A instalação deve ser executada com permissão de superusuário.

    Instalando o sistema

    O Gnuteca pode ser instalado com um pacote deb. No pacote já estão relacionadas todas as dependências do sistema. Inclusive, já é criado o virtualhost e o gnuteca será acessado pelo endereço gnut​eca.​loca​lhos​t.

    O Gnuteca pode ser baixado no site www.​soft​ware​publ​ico.​gov.​br .

    dpkg -i gnuteca_3.2_i386.deb

    Caso o comando acima pronuncie algum erro informando dependências necessárias basta utilizar o comando:

    apt-get install -f

    Criando base de dados

    Após a instalação do Gnuteca é necessário criar a base de dados. É possível que o postgresql negue as conexões. Para resolver este problema verifique a seção

    Para criar a base rode os seguintes comandos:

    /usr/local/pgsql/bin/createdb -U postgres gnuteca3 -E latin1 --locale=POSIX -T template0

    Criada a base de dados com o comando acima é preciso entrar no modo pgsql e criar as tabelas, consultas, usuários etc... para isso faça:

    psql -U postgres gnuteca3

    Dentro do banco e deverá criar as tabelas e usuários. Na versão do Gnuteca 3.2.1 isso é feito com os dois seguintes comandos:

    $ \i /var/www/miolo25-gnuteca/modules/gnuteca3/misc/sql/

    dump_gnuteca3.sql

    $ \i /var/www/miolo25-gnuteca/modules/gnuteca3/misc/sql/

    dump_gnuteca3_users.sql

    Nota: Na versão 3.3.X o arquivo dump_gnuteca3_users.sql não existe. Segundo a documentação esse arquivo se deu desnecessário. Porém esse tutorial se da para a versão 3.2 caso queria segui-lo para instalar uma versão mais nova esteja a vontade por conta e risco :-)

    Configurando as Portas

    Verifique o arquivo de configuração do module.conf do Gnuteca se está com a porta de comunicação igual do Postgres

    vi /var/www/miolo25-gnuteca/modules/gnuteca3/etc/module.conf

    estará na linha 7: <port>5432</port>
    se por acaso estiver como à cima eu recomendo que mude a porta de comunicação do postgres visto que são vários arquivos no gnuteca e não sei quais seriam todos os necessários para fazer a modificação.

    Se for preciso mudar a porta de comunicação do postgres o arquivo é o seguinte:
    vi /etc/postgresql/8.4/main/postgresql.conf

    Feito isso não bastar reiniciar o serviço do postgres é preciso restartar todas as conexões, no meu caso achei muito mais seguro reiniciar o servidor.

    Então...
    reboot

    Configurando permissões de acesso ao postgres

    Editar o arquivo /etc/postgresql/8.3/main/pg_hba.conf

    vi /etc/postgresql/8.3/main/pg_hba.conf

    Exemplo de permissões:

    local all postgres trust

    # TYPE DATABASE USER

    # "local" is for Unix domain socket connections only CIDR-ADDRESS

    local all all trust

    # IPv4 local connections:

    host all all 127.0.0.1/32 trust

    # IPv6 local connections:

    host all all ::1/128 trust

    Instalar o Gerenciador de tarefas GCron

    Para parar o script quando desejado, é necessário matar o processo com o comando kill -9 [número do pid]

    Rodar manualmente

    Para colocar em funcionamento a GCron, é necessário executar o arquivo gcron.php:

    $ php PATH_DO_GNUTECA/misc/scripts/gcron.php

    Conferir dependências

    Após terminar a instalação, é importante ver se não foi esquecido nada. Para isto o Gnuteca possui uma operação que verifica as principais dependências; a mesma é acessada em Configuração → Sistema → Conferir dependências.

    *Nota – o Gcron não é condição necessária para rodar o Gnuteca.

    Finalização

    Como afirmado no primeiro passo desse tutorial o pacote deb do Gnuteca3.2 irá criar um virtual host dentro do Apache esse virtual host pode ter o apelido que você quiser, caso não queira mudar ou não tenha um DNS ou não queria fazer as inserções necessária em qualquer máquina Windows ou Linux basta ir no arquivo hosts e adicionar a linha:

    <IP do servidor do Gnuteca> gnuteca.localhost

    No Windows XP o arquivo hosts está na pasta C:\Windows\System32\drivers\etc\hots
    No Ubuntu está em /etc/hosts

    Outra coisa importante a deixar clara é que o Gnuteca não funciona mesmo no IE, foi feito e roda muito bem para o FireFox.

    Referências:

    Manual de Instalação Ubuntu 3.2 – Solis Cooperativa de Soluções Livres

    Site: www.​soli​s.co​op.b​r/gn​utec​a

    www.​soft​ware​publ​ico.​gov.​br/d​otlr​n/cl​ubs/​gnut​eca/​one-​comm​unit​y?pa​ge_n​um=0

    pt.w​ikib​ooks​.org​/wik​i/Po​stgr​eSQL​_Pr%​C3%A​1tic​o/In​stal​a%C3​%A7%​C3%A​3o/N​o_Li​nux

    Agradecimentos:

    Gostaria de agradecer a todos os membros e responsáveis pelo fórum softwarepublico é uma iniciativa muito prudente e louvável em um país que tem um documento como o E-Ping assinado pelo presidente também ter uma comunidade como essa é muito bom para o desenvolvimento do software livre do país.

    Gostaria de agradecer a toda equipe e membros do vivaolinux por disponibilizar tanto conhecimento e espaço.

    Autor: Jefferson Nogueira de Oliveira & Comunidade Livre :-)

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