Autor: Marcos Paulo Castilho Costa
Qual a essência do software público livre?
18 de Outubro de 2013, 12:30 - | Ninguém seguindo este artigo por enquanto.
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Amigos, há alguns anos venho participando pouco ou quase nada da iniciativa em disponibilização e evolução do software público e livre.
Tenho notado desde então um problema conceitual e de comprometimento da comunidade em relação a iniciativa público e livre.
As pessoas ainda não perceberam que o portal do software público livre não é o Google Play, não é um Superdownloads ou um Baixaki, mas um repositório de soluções prontas, semiprontas ou a desenvolver que se ajustem a ambiente heterogêneos do setor público.
Vejamos o desenvolvimento do software livre tradicional, milhares de pessoas colaboram ativamente no desenvolvimento dos projetos, sejam na área de design, na modelagem, programação e documentação.
Noto aqui, me desculpem, que as pessoas das inúmeras entidades públicas desejam apenas encontrar um produto plug and play sem suor, ser esforço e sem colaboração.
Vejo os poucos colaboradores comportarem-se como gigantes do setor que fecham seus códigos e suas soluções para problemas encontrados, cada um por si.
Quando um desenvolvedor coloca seu produto aberto aqui espera que seja útil para ambas as partes, principalmente porque seu negócio não é a venda do produto, mas o suporte, implantação e personalizações, além do treinamento.
Ele não irá impedir você de extender o produto, o código tá aberto, mas as pessoas não estão desenvolvendo os produtos, estão esperando que seus autores o façam sozinhos.
Se você pegou um produto que não tem os diagramas, mas você sabe como elabora-los, porque não compartilha com a comunidade?
Se você ajustou uma string ou funções de acesso ao banco, ou abstraiu e ajustou a outras versões do banco ou sgbds diferentes, porque não compartilha?
Noto que em algumas prefeituras certos prestadores de serviços pegaram o fonte do e-nota e vendem como sendo produto deles, isto é, sequer colocar no portal suas soluções de problemas, personalizações, modelagem e experiências.
Nunca iremos progredir tecnologicamente com o velho raciocínio egoísta, ainda mais dos que naõ são meros usuários e se comportam como tal.
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