99 comentários

• Sérgio Reinert(usuário não autenticado)

  17 de Maio de 2011, 18:51

   

  Ao instalar recomendo selecionar Orgão Federal na lista de opções. Assim não terá o brasão do Exercito e os pronemos de tratamento deixam de ser os postos (Cel. Maj, Cap, etc) para ser Sr. Sra., etc.

  Quanto a customizações voces podem alterar da forma que acharem mais conveniente. Só não podem comercializar nenhuma solução que utilize o código do programa em parte ou no todo.

   Um exemplo eu constatei hoje. Estou em Macapá dando um curso sobre o GP-Web e aqui eles mudaram a interface, colocando o logotipo  do estado e a cor azul (da bandeira deles)

   

  
  

  • Joao Luiz Barbosa Silva(usuário não autenticado)

    18 de Maio de 2011, 16:19

     

    Sérgio,

    Como você disse que o GP-Web está licenciado com a GPL v2, acredito que informação "Só não podem comercializar nenhuma solução que utilize o código do programa em parte ou no todo." não esteja em acordo com as condições da licença.

    A GPL v2 não impede comercializar produtos (inclusive derivados), desde que seja mantidas as garantidas da própria GPL, principalmente quanto a liberdades de uso e acesso a código fonte.

    
    

    • Sérgio Reinert(usuário não autenticado)

      18 de Maio de 2011, 18:59

       

      Errado. E é facil de provar. Se sua linhja de raciocionio for verdadeira, vc poderia pegar um software público, mudar o logo inicial e começar a vender.

      A garantia da GLP é justamente o código livre deve continuar livre. Eu como o desenvolvedor, tenho registrado junto ao INPI na qualidade de autor, posso comercializar caso queira, uma versão derivada, que contenha apenas código por mim produzido.

      Entre em contato com INPI e verifique esta questão legal.

      
      

      • Joao Luiz Barbosa Silva(usuário não autenticado)

        19 de Maio de 2011, 10:26

         

        Bem, neste caso empresas como Red Hat, Novell, Mandriva, Canonical e outras estão totalmente a margem da lei, pois todas comercializam software licenciados como GPL sem possuir a propriedade intelectual.

        Acredito que estejamos tendo entendimento diferentes do que seja comercializar um software, para mim receber qualquer valor e fornecer em troca um bem é comercializar. No caso de softwares licenciados como GPL desconheço (e as empresas supra citadas também desconhecem) qualquer restrição de comercialização. Desde que sejam respeitadas as condições estabelecidas pela licença GPL.

        Pela sua afirmação fica a impressão de que quando se fala em comercializar um software o seu entendimento é que necessariamente quem comercializa fecha (não permite acesso aos fontes) o software, o que realmente a GPL não permite. Mas não necessariamente quem comercializa um software o fecha (vide novamente o exemplo das empresas citadas).

        
        

        • Daniel Teles(usuário não autenticado)

          19 de Maio de 2011, 12:22

           

          João, você está correto no entendimento.

          Pode comercializar, prestando serviços, mas sem fechar o código, já que a GPL não permite colocar uma licença mais restritiva.

          
          
• Sérgio Reinert(usuário não autenticado)

  19 de Maio de 2011, 22:15

   

  Pode mudar a vontade. Como já disse noutro fórum, a customização é livre. O que não pode é comercializar utilizando parte do código original, pois o que é livre, continua livre (coinceito simples).

  Entretanto poderiam comercializar módulos extras, para atender nichos de mercado.

  
  

  • Diego Viegas(usuário não autenticado)

    20 de Maio de 2011, 16:03

     

    Conforme determina a GPL v2, Licença em uso neste sistema, é possível cobrar pelo ato físico de transferência de cópias, bem como por  serviços técnicos de garantia, que sejam baseados no sistema.

    Ambas podem ser entendidas como formas de comercialização, penso eu.

    Gostaria de chamar a atenção que os cabeçalhos dos arquivos do "GP-WEB" indicam que uma cópia da licença deveria acompanhá-los (Você deve ter recebido uma cópia da Licença Pública Geral GNU, sob o título "LICENCA.txt", junto com este programa), porém isto não está ocorrendo nos pacotes disponíveis. Seria interessante incluir o arquivo nas próximas versões.

    Para facilitar o acesso ao texto, copio abaixo o trecho da GPL v2 que indica as condições comentadas aqui, o que copiei do endereço www.​soft​ware​publ​ico.​gov.​br/f​ile/​1373​4832​/lic​enca​.txt​&nbs​p; .

     

    1. Você pode copiar e distribuir cópias fiéis do código-fonte do
    Programa da mesma forma que você o recebeu, usando qualquer meio,
    deste que você conspícua e apropriadamente publique em cada cópia um
    aviso de direitos autorais e uma declaração de inexistência de
    garantias; mantenha intactas todos os avisos que se referem a esta
    Licença e à ausência total de garantias; e forneça a outros
    recebedores do Programa uma cópia desta Licença, junto com o Programa.

    Você pode cobrar pelo ato físico de transferir uma cópia e pode,
    opcionalmente, oferecer garantia em troca de pagamento.

    (grifo meu)

    
    
• Eduardo Santos(usuário não autenticado)

  20 de Maio de 2011, 17:42

   

  Prezados,Só para reforçar o que já disse o Diego: a GPL não impede o uso comercial do produto. Qualquer um que desejar pode vender o sistema, desde que entregue junto o código-fonte. Da mesma forma o sistema pode ser alterado e revendido, desde que também as alterações sejam devolvidas à comunidade.Em relação à mudança de nome, tanto nome quanto marca também são de uso público. Sugiro dar uma lida na licença pública de marca.Dúvidas sobre licenciamento podem ser tiradas com Coordenação no Portal ou podem ser discutidas no fórum, é claro. Por isso se chama fórum de discussão.

  
  

  • Sérgio Reinert(usuário não autenticado)

    20 de Maio de 2011, 20:56

     

    GPL permite que os programas sejam distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor por forma a não permitir que essa informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais. A licença não permite, por exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa, ou que sejam impostos sobre ele restrições que impeçam que seja distribuído da mesma maneira que foi adquirido.

    Ou seja, colocando por outra pesrpectiva, se alguem tem interesse em pagar por algo que é gratis, problema dele, mas ao vender, não poderá impedir o mesmo de fazer tantas copias quando desejar e redistribuir como bem entender, pois não pode limitar o código que é público.