Tenho recebido as seguintes colocações com relação ao GSAN.
1. O código fonte é atualizado no Portal.
2. O script de banco de dados não é atualizado imediatamente
3. Usuários do GSAN que não possuem contrato com o desenvolvedor ficam prejudicados.
4. Não existe a matriz de novos requisitos funcionais e não funcionais versus código do sistema.
5. Não existe uma relação de novas necessidades a serem atendidas atreladas aos respectivos requisitos funcionais e não funcionais que foram desenvolvidos.
6. Não existe um controle que indique quais os respectivos scripts a serem aplicados para cada versão liberada no portal.
Isto implica:
1. Dificuldade de uma nova empresa de TI em aprender e implementar o GSAN em novas empresas de saneamento, uma vez que não existe uma paridade entre scripts de banco e código.
2. Dificuldade em empresas de saneamento que não possuam contrato com o desenvolvedor, em atualizar as suas versões. Elas necessitam estudar o código de cada versão liberada e verificar a paridade com o banco de dados e descobrir por que uma determinada nova coluna foi adicionada.
3. Um risco para as empresas de saneamento usuárias do GSAN pois estão criando uma dependência de um único fornecedor ao não exigir esta disponibilização, que dificulta a entrada de novas empresas de TI.
Sugestões de melhoria:
1. Estabelecer um controle interno por parte do desenvolvedor do GSAN, de forma a publicar no portal o histórico de versões e scripts para cada versão daqui para frente, uma vez que os anteriores não estão compatíveis (ação imediata).
2. Controlar e numerar as necessidades das empresas de saneamento, associando-as aos requisitos funcionais e não funcionais a serem desenvolvidos. Associar os requisitos funcionais e não funcionais ao código gerando uma matriz de rastreabilidade.
3. Que as empresas de saneamento passem a exigir em seus editais requisitos mínimos para novos desenvolvimentos como os abordados e que toda a informação seja disponibilizada no Portal.
Gostaria de estimular esta discussão com o objetivo de criarmos um texto sugerido para termo de referência de novas contratações.
Pinheiro
Autor: José Maria Villac Pinheiro