Oi colegas do i-Educar;

Uma coisa que tem me deixado preocupado é a questão da aplicação dos deltas no Banco de dados. Hoje, essencialmente, temos um método que consiste em:

1. Criar um arquivo em ieducar/misc/database/deltas/ com as alterações, e dar um nome sequencial para ele.
   
2. Executar esse arquivo.
3. Repetir para futuras alterações no banco de dados.
   

Não é um procedimento complicado, e futuros problemas em potencial são:

• Sequenciação por numeração: isso começou com um dígito, e em seguida foram para dois dígitos. Hoje estamos no número 71.
  
• Rastreabilidade: é preciso ter um controle separado ao banco para saber qual foi o último delta aplicado. Ou ficar olhando a estrutura do banco o tempo todo quando se for aplicar uma atualização.
• Segmentação: hoje temos dois sub-diretórios abaixo de deltas. Diversos da Portabilis, e um da mytdt. Aqui no SERPRO temos um nosso, mas por padrão eu já replico os deltas da Portabilis. E futuros colaboradores, como podem proceder?
  

Por último porém não menos importante, tem a questão de novas instalações. Eu mantenho o arquivo ieducar/misc/database/ieducar.sql atualizado com os novos deltas, e é algo que dá um pouco de trabalho para manter.

Existem soluções geniais que resolvem isso tudo e automatizam o processo todo. No nosso caso não via como amarrarmos algum framework em PHP que cuide disso sem dar muito trabalho, até descobrir esse cara aqui:

https://github.com/robmorgan/phinx

Ele é instalado via Composer e tem uma abordagem bem parecida com a do Django. Você cria uma nova Migration, que é especifica para aquela mudança, e tudo fica tão simples quanto:

    public function change()
    {
        // create the table
        $table = $this->table('user_logins');
        $table->addColumn('user_id', 'integer')
              ->addColumn('created', 'datetime')
              ->create();
    }

E ele ainda permite que você visualize o estado do banco de dados e veja quais deltas foram aplicados e quando, e faz todo o trabalho sujo, e resolve potenciais problemas futuros.

Eu cogitei a hipótese de criar uma tabela 'deltas' no banco de dados e uma página boba para visualizar ela, pelo menos para finalidade de rastreabilidade. Hoje mesmo, os deltas que eu gero eu já coloco data para facilitar a sequenciação, mas vejo a utilização do Phinx como uma garantia necessária para longo prazo.

O que vocês pensam de eu fazer algo nessa linha?

Autor: Carlos Morais dos Santos