São Paulo, 31 de outubro de 2007 - A quantidade de pessoas que navegam de casa na Internet cresceu 46% em setembro no Brasil em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo Ibope/NetRatings. O número total de usuários residenciais chegou a 20,1 milhões. Se forem levados em conta todos os ambientes (residência, trabalho e locais públicos gratuitos), o número de usuários total sobe para 36,9 milhões.
Os brasileiros se mantêm na liderança no ranking mundial de horas de navegação tanto residencial como comercial, com 22 horas mensais por pessoa. Estão na frente dos americanos (18h54m) e dos japoneses (18h21).
As faixas etárias que mais contribuíram para a expansão da Internet residencial foram as crianças e os adolescentes de ambos os sexos, com expansão anual de 53%, e os homens com mais de 45 anos, que tiveram crescimento de 50%. Em intensidade de uso, vêm se destacando as mulheres entre 18 e 24 anos, que no período de um ano aumentaram em 25% a quantidade de páginas vistas.
Entre setembro de 2006 e setembro de 2007, as três categorias de maior crescimento percentual foram “Casa e Moda”, com 73% de evolução da audiência, “Viagens e Turismo”, com 67%, e “Automotivo”, com 57%. Sites de gastronomia, venda de imóveis e sobre assuntos de beleza foram os que mais cresceram na categoria “Casa e Moda”, enquanto em “Viagens” voltou a aumentar a navegação em sites de mapas, além de sites que oferecem pacotes turísticos e passagens aéreas.
Em tempo de navegação por usuário, a categoria “Buscadores, Portais e Comunidades” passou a sustentar a primeira posição. Esse movimento está relacionado ao aumento do tempo online em comunidades. Devido ao maior interesse por redes sociais e por blogs, o tempo on-line mensal do usuário de “Comunidades” passou de 3h39min em setembro de 2006 para 4h40min em setembro de 2007, o que significa uma evolução de 29%.
Os novos recursos audiovisuais adotados pelas comunidades têm levado os usuários, sobretudo crianças e mulheres jovens, a navegar por mais tempo e a trocarem mais mensagens por meio das páginas de redes sociais.
Fonte: W-News - 31/10/2007
Autor: Eduardo Santos
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