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Web 2.0 é a radicalização da internet que dá poder ao usuário

27 de Março de 2007, 22:13 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | Ninguém seguindo este artigo por enquanto.
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SÃO PAULO - SÃO PAULO - Após dois dias de conferência sobre a Web 2.0, realizada em São Paulo, algumas certezas sobre esta nova fase da internet tomaram forma: a evolução da internet vai ajudar a forjar uma nova democracia digital baseada no poder nas mãos do usuário e vai criar uma nova cultura de negócios baseados na interação. “É radicalização do poder nas mãos do usuário”, definiu Caio Túlio Costa, CEO do iG.

    * Blogueiro do iG acompanhou a conferência


O jornalista Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, foi um dos palestrantes da Conferência Web 2.0 - evento patrocinado pelo iG - e falou como a internet se tornou um instrumento de democratização da mídia e mostrou como a Web 2.0 vai dar dinheiro.

Segundo Paulo Henrique, “a máxima concentração de portais e provedores de acesso vai conviver com a máxima dispersão do acesso. E isso vai dar dinheiro”.

No encerramento, nesta quinta-feira, foi realizado um painel sobre o papel dos portais na Internet. Entre os participantes, o presidente do iG, Caio Túlio Costa, e representantes do Google, Terra, Yahoo! e do grupo M&M.

Para Caio Túlio, o evento mostrou como está hoje, no Brasil, a internet e quanto ela é "revolucionária". "Deu também uma idéia de quanto ainda somos 'incompetentes' e de quanto o mercado não nos entende", disse, referindo-se à pequena participação - apenas 1,9% - da Internet nas verbas publicitárias.

Negócios 2.0

A conferência abordou também a nova fase da web do ponto de vista dos negócios. “As conferências se apoiaram no tripé comunicação/marketing, negócios e tecnologia”, explica Claudiney Santos, diretor da TI Inside.

Segundo ele, além de toda a interação com usuário, a Web 2.0 proporciona ainda um ambiente propício para o desenvolvimento de negócios. De acordo com Santos, todos aprenderam com a primeira fase da web. Agora é a oportunidade de desenvolver os negócios.

O evento ainda abordou o mercado brasileiro de internet em números, as tendência e perspectivas da Web 2.0, as primeiras soluções das empresas brasileiras na nova fase da internet, a publicidade on line e a Web 2.0 em dispositivos móveis.

De acordo com dados apresentados na conferência por Marcello Povoa, o Brasil tem 14,4 milhões de usuários de banda larga, dos quais 8,7 milhões visitam sites de comércio, como lojas virtuais, por exemplo. O que, segundo ele, é um bom motivo para investir na web.

Ele também lembrou a onda de digitalização de conteúdos como rádios e TV. “A web funciona como uma forma de transformar todas essas mídias em uma linguagem só, e tudo roda em paralelo com serviços, redes sociais e aplicativos”, afirmou.

Outra revolução nos negócios será causada pela Web 2.0 em dispositivos móveis. “Temos hoje no Brasil mais de 100 milhões de celulares”, diz Santos lembrando as iniciativas de gigantes como o You Tube e o Google Maps em mídia móvel.

Web 2.0

O termo Web 2.0 foi cunhado em 2004 por Dale Dougherty, diretor da O'Reilly e estudioso da internet, para designar a segunda geração da rede mundial de computadores. A nova fase reforçaria os conceitos de troca de informação e colaboração dos internautas com os sites ou serviços na internet. Um exemplo da Web 2.0 é a Wikipédia, enciclopédia editada pelos próprios usuários.

O termo tomou forma quando a revista ‘Time’ escolheu ‘você’, o internauta como personalidade do ano “por tirar o poder das mãos de poucos e trabalhar de graça e superar os profissionais no jogo dele”, justificou a revista que colocou um espelho no lugar da foto de capa.

Os críticos afirmam que o termo Web 2.0 é puramente mercadológico e que a interatividade era um movimento natural e não uma “segunda geração”. Seja como for, o número de sites que exploram o conteúdo produzido pelo internauta vem crescendo a cada dia. Uma prova disso é o YouTube. Um site em que os próprios usuários fazem seu conteúdo. Criado por dois amigos, com 67 funcionários e sem lucro foi vendido para o Google por US$ 1,65 bilhão.

“Web 2.0 é uma série de aplicações que propiciam e potencializam a formação de redes sociais digitais. Redes sociais são coletivos de pessoas e agentes que interagem direta ou indiretamente entre si e constroem certos padrões recorrentes de relacionamento e comportamento”, disse Abel Reis VP de Tecnologia da Agência Click. “Logo, a Web 2.0 não é uma série de sacadas geniais de tecnologia, ela nasce de um contexto particular com aspectos técnicos, econômicos e comportamentais”.

Sucesso

O evento é considerado pelos organizadores um sucesso. “A idéia veio de uma conversa com Claudiney Santos [diretor da TI Inside]”, conta Rubens Glasberg, diretor da Converge Comunicações e organizador do evento. “Reservamos um hotel e lançamos a conferência em dezembro. Em janeiro já tivemos de procurar um outro local. Mais de uma semana antes do evento todas as vagas estavam reservadas”.
Segundo ele, a grande virtude do evento foi abordar o tema por todas as óticas, desde a jurídica a comportamental, juntando pessoal de negócios, tecnologia, criação, marketing e de empresas de telefonia móvel para discutir os impactos da revolução da Web 2.0.

Entre as empresas que mandaram representantes ao evento estão as agências de publicidade Talent e Ogilvy, os bancos Bradesco e Itaú, Coca-cola, Endemol, Furnas, Correios, Globo, Fox e Editora Abril.

Autor: Eduardo Santos


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