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Prefeitura Livre vs. e-Cidade

3 de Fevereiro de 2010, 11:03 , por Desconhecido - | 1 Pessoa seguindo este artigo.
Visualizado 29 vezes

Prezados,

Estou analisando as soluções para possível implantação, pois pretendo levar a idéia aos municípios de minha região.

Entretanto, me deparei com 2 soluções para a mesma finalidade. Mas quais as diferenças entre elas?

Prefeitura Livre tem melhor aparência visual. Mas pela movimentação dos fóruns, deu-me a impressão que o projeto foi 'abandonado'. Estou certo em minha percepção?

 e-Cidade conta com maior número de participantes, maior atividade da comunidade, muita documentação disponível, entre outros fatores positivos. Pontos negativos: o sistema é pouco funcional, de difícil navegação e apresenta muitas falhas (que serão corrigidas com o tempo).

Algum outro colaborador teria alguma visão sobre este assunto? Por qual caminho seguir?

[]´s

Milton Adriano

Jaú/SP

 

 


 

Autor: Milton Adriano Campanhã


1616 comentários

  • 3de83493ecaaca56fcc9f372b7f0d3dd?only path=false&size=50&d=404Helton Uchoa(usuário não autenticado)
    3 de Fevereiro de 2010, 17:25

     

    Caro Milton,

    Os Prefeitura Livre e o e-Cidade são soluções baseadas em diferentes paradigmas. O Prefeitura Livre foi concebido para tratar as demandas do serviço público numa concepção geográfica. Os módulos estão sendo construídos de forma integrada e sempre mantendo este paradigma.

    A OpenGEO assinou contrato com a FAPERJ no final do ano passado e uma nova equipe está sendo estruturada para preparar o lançamento do Prefeitura Livre 2.0 com inúmeras novidades. Durante todo o ano passado, o projeto foi patrocinado exclusivamente pela OpenGEO, por isso, esperamos que este ano os módulos sejam lançados mais rapidamente pois contaremos com o apoio da FAPERJ e FINEP.

    A escolha da solução começa inicialmente avaliando a demanda da prefeitura.

     []s Uchoa

  • 04f1e660b0aa64c4b4491da31b6b3356?only path=false&size=50&d=404Edmar Moretti(usuário não autenticado)
    3 de Fevereiro de 2010, 17:40

     

    Eu acho que seria melhor se os dois grupos se unissem e trabalhassem em uma solução única ou que houvesse alguma forma de integração.

    Essa orientação deveria ser uma política do Portal. Seria muito bom ver alguma iniciativa para integrar soluções disponíveis, por exemplo, o i3Geo poderia ser a solução de mapa interativo para o Prefeitura Livre e para o GSAN, ss software voltados para educação poderiam compor um pacote global, assim como os voltados para as áreas de TI.

    Infelizmente, apesar de eu já ter feito essa proposta antes, não houve muita receptividade.

    []'s

    • 3de83493ecaaca56fcc9f372b7f0d3dd?only path=false&size=50&d=404Helton Uchoa(usuário não autenticado)
      3 de Fevereiro de 2010, 18:40

       

      Oi Edmar,

      Eu já tive algumas conversas sobre isso numa reunião do portal do software público. Um dos pontos q foi colocado sobre a diversidade de soluções é o fato de ser uma característica da própria natureza do software livre. Um exemplo citado foi o KOffice, OpenOffice e o GnomeOffice.

      Então, com o tempo pode ser q os próprios projetos sintam necessidade de convergir, ou simplesmente continuem separados.

      []s Uchoa

      • 04f1e660b0aa64c4b4491da31b6b3356?only path=false&size=50&d=404Edmar Moretti(usuário não autenticado)
        3 de Fevereiro de 2010, 19:10

         

        Não é só uma característica dos softwares livres, mas dos proprietários tbm. A diferença é que estamos falando de soluções que estão dentro de um Portal do Governo e que de uma forma ou de outra, receberão recursos públicos. Esse aspecto diferencia os softwares do PSPB dos demais projetos de SL. Se não, pq o Portal? Poderíamos ter os softwares no Source Forge, por exemplo.

        Existem vários pontos de vista que justificam o desenvolvimento de projetos semelhantes. Por exemplo, o tipo de tecnologia utilizada. Em qualquer caso, no entanto, a não integração não se justifica.

        Ao meu ver um dos grandes diferenciais dos softwares que estão no PSPB é a integração entre as soluções e a unificação dos grupos, esta última, obviamente só ocorrerá com o tempo. Acho inclusive, que os financiamentos das soluções deveriam exigir esse integração e unificação.

        • 3de83493ecaaca56fcc9f372b7f0d3dd?only path=false&size=50&d=404Helton Uchoa(usuário não autenticado)
          3 de Fevereiro de 2010, 19:36

           

          No caso do Prefeitura Livre, não existe nenhum apoio financeiro do Portal do SPB. Todo o investimento do projeto foi privado. No final do ano passado, foi assinado um apoio da FAPERJ com objetivos que não possuem qualquer relação com o Portal do SPB. O resultado da FAPERJ foi fruto de um esforço da OpenGEO num edital de apoio a pesquisa para empresas.

          Pelo que entendo, o Portal do SPB surgiu para poder formalizar o apoio institucional do Governo Federal à implantação do software livre num aspecto legal.

          Mas acredito que esta discussão é bem interessante.

          []s Uchoa

          • 04f1e660b0aa64c4b4491da31b6b3356?only path=false&size=50&d=404Edmar Moretti(usuário não autenticado)
            3 de Fevereiro de 2010, 23:57

             

            Não apenas legais, visto que o ITI já possuía algumas iniciativas quanto ao reconhecimento da licença GPL, por exemplo. No caso do i3Geo, para entrar no Portal apenas foi seguido um ritual burocrático, inclusive, o software não foi registrado, bastou que o MMA o declarasse publicamente como GPL.

            No meu entendimento, o Portal existe para garantir que uma solução nele disponível tenha continuidade, inclusive por meio de recursos financeiros, se for o caso, ou por meio de ações políticas que garantam a manutenção das equipes de desenvolvimento (em ambos os casos, a coordenação do Portal tem falhado).

            Ao entrar no Portal, uma solução de software ganha visibilidade e transmite justamente essa idéia de continuidade, o que favorece que os órgãos públicos adotem essas soluções. No mais, não há diferença entre o Portal e os repositórios existentes no "mercado". Estruturação de comunidades, eventos, políticas de qualidade, são apenas acessórios, importantes claro, mas muito menos importantes que a questão da garantia da continuidade das soluções.

  • A6ad7621f5b52757ceddd804fadb2830?only path=false&size=50&d=404Daigo Asuka(usuário não autenticado)
    5 de Fevereiro de 2010, 10:13

     

    Fico muito feliz em saber que o projeto não está parado e ter mais detalhes quanto ao desenvolvimento.

     

    Espero em breve conseguir resolver alguns problemas particulares e fazer o q for posível para ajudar no aperfeiçoamento do Prefeitura Livre.

    • A6ad7621f5b52757ceddd804fadb2830?only path=false&size=50&d=404Daigo Asuka(usuário não autenticado)
      5 de Fevereiro de 2010, 10:22

       

      O problema é q falta + informações (manual em português) d como usar o Cake PHP por ex.

       Já q estão trabalhando na versão 2 do sistema, uma dica interesante seria usar o framework Miolo.

  • 291f1f28316ac0fc0c35dcc67697c654?only path=false&size=50&d=404Milton Adriano Campanhã(usuário não autenticado)
    5 de Fevereiro de 2010, 13:39

     

    Boa tarde a todos,

    Realmente estou um tanto confuso com esta questão de Software Livre serem registrados no INPI. Acredito, então, que o termo mais adequado aos projetos seriam 'FREE', e não 'Open-source'.

    Vejamos:

    Algumas empresas recebe verba federal (dinheiro público) para o desenvolvimento de projetos. Depois que estiver pronto, o governo disponibiliza à todas as cidades para que os adotem.

    Os 'Prestadores' poderiam se especializar em implantar o sistema e treinar os usuários, uma vez que eu dúvido que algum funcionário público se dê ao luxo de ler algum manual de utilização.

    Estes mesmos prestadores passariam a vender 'serviços de consultoria' e não mais seus produtos (sistemas), uma vez que o sistema sempre será o mesmo, e será público.

    Para quem é da área, sabe que a cada 4 anos os funcionários públicos são obrigados a aprender utilizar um novo sistema, pois a campanha eleitoral foi patrocinada pela empresa X, e agora o prefeito precisa 'honrar' os compromissos da campanha.

    Então, a cada 4 anos a prefeitura passa por: Migração de dados, Implantação, Treinamentos, Ajustes e mais ajustes (precisam gastar com hora técnica), e por aí vai...

    O 'modelo ideal' seria 1 único sistema de Gestão Municipal (apenas 1 mesmo) onde, a cada 4 anos, fosse apenas preciso trocar 'os prestadores' e não mais 'os sistemas'.

    Evitamos contratos para migração, implantação e treinamentos, sem falar que se preserva todo 'conhecimento adquirido' dos funcionários.
    Mas tenho minhas dúvidas quanto a verdadeira vontade do governo. Fazer a coisa certa, ou gastar dinheiro público em diversos projetos semelhantes?
    E por fim, se nada disso der certo, são as empresas quem possuem os registros. O que tornariam os sistemas proprietários e um país inteiro como 'clientes'.

    Talvez eu tenha sido muito radical, mas aguardei os comentários dos demais.

    Abraços,

    Milton Adriano

    • 04f1e660b0aa64c4b4491da31b6b3356?only path=false&size=50&d=404Edmar Moretti(usuário não autenticado)
      5 de Fevereiro de 2010, 15:30

       

      Para se ter o "copyleft" é necessário o "copyright", ou seja, o desenvolvedor do software tem de garantir os direitos sobre ele para depois declarar que o software é livre. Um dos caminhos para o "copyright" é o registro.

  • 291f1f28316ac0fc0c35dcc67697c654?only path=false&size=50&d=404Milton Adriano Campanhã(usuário não autenticado)
    5 de Fevereiro de 2010, 13:58

     

    Caro Uchoa,

    Voltando ao tema inicial de meu post, uma das diferenças que notei entre os 2 sistemas está na estrutura da base de dados.

    O Prefeitura Livre tem uma base de dados para cada módulo; enquanto o e-Cidade possue todas suas tabelas numa mesma base, separanda-as em Schemas.

    Acredito que o melhor é 'tudo junto', pois evita duplicidade de informações e possibilita relatórios, gráficos e análises de forma consolidada.

    Quanto ao desenvolvimento (Php, Cake, Zend, Java, Rails) eu não considero como diferenciais, pois ao usuário final isto é extremante irrelevante.

    Alguém poderia relatar as diferenças que consida importante entre os sistemas?

    []´s

    Milton Adriano

  • A6ad7621f5b52757ceddd804fadb2830?only path=false&size=50&d=404Daigo Asuka(usuário não autenticado)
    5 de Fevereiro de 2010, 15:03

     

    Milton: Eu também estava confuso quanto a isso, mas me explicaram o seguinte:

     O fato de alguma empresa/entidade declarar q 1 software é GPL, n o protege de pilantras q podem pegar o código, mudar 1 ou outro detalhe, tirar os créditos d quem realmente criou a solução e registra-la como proprietária.

    Lembrem-se: estamos no Brasil, até provar quem veio primeiro, leva-se tempo e gasta-se uma grana.....

    • 291f1f28316ac0fc0c35dcc67697c654?only path=false&size=50&d=404Milton Adriano Campanhã(usuário não autenticado)
      5 de Fevereiro de 2010, 15:40

       

      Daigo, eu creio que isto não seria problema.

      Pois veja, se todas as entidades públicas 'tivessem' que utilizar 1 único sistema de gestão, o qual é fornecido pelo governo de forma gratuita, qual a finalidade de alguma empresa pegar o fonte, modificar algo e registrá-lo como proprietário?

      Não teria 'mercado', entende?

      É neste ponto que eu acredito que o governo esteja falhando, pois o governo (Secretaria de Planejamento) deveria 'mapear' as soluções existentes, 'analisar' o que interessa ao PSPB e 'impor' um modelo relacional entre os demais projetos (exemplo: Plugins).

      Ou seja, deveria fazer algo que não fizeram: PLANEJAR.

      E você tem toda razão. Estamos no Brasil, terra de malandro, onde tudo se dá um 'jeitinho'... infelizmente!!

      • 3de83493ecaaca56fcc9f372b7f0d3dd?only path=false&size=50&d=404Helton Uchoa(usuário não autenticado)
        5 de Fevereiro de 2010, 22:13

         

        Caros,

         Existem muitos assuntos que estão sendo colocados que devem ser discutidos em Fóruns mais apropriados.

        Acredito que o questionamento inicial foi respondido e darei este tópico como fechado.
        []s Uchoa

        • 04f1e660b0aa64c4b4491da31b6b3356?only path=false&size=50&d=404Edmar Moretti(usuário não autenticado)
          5 de Fevereiro de 2010, 22:51

           

          Não concordo com o fechamento do tópico. Se alguém não quiser acompanhá-lo, basta remover a notificação automática. Mesmo que a hipótese de fechamento fosse adequada, quem abriu é que deveria fechar.

        • 291f1f28316ac0fc0c35dcc67697c654?only path=false&size=50&d=404Milton Adriano Campanhã(usuário não autenticado)
          9 de Fevereiro de 2010, 11:37

           

          Caro Uchoa,

          Concordo com o encerramento deste post.

          O assunto realmente tomou outro rumo, mas acredito que o tal assunto deveria ser debatido noutro momento mais apropriado.

          Grato a todos pela participação e questionamentos.

          []´s 

          Milton Adriano

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