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A nova plataforma do Software Público Brasileiro

O governo federal brasileiro vem nos últimos anos buscando melhorias nos seus processos de desenvolvimento e adoção de software. Desde 2003, a recomendação da adoção de software livre passou a ser uma política, inicialmente incentivada com a criação do Guia Livre[governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/guia-livre]. Em 2007, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) inaugurou o Portal do Software Público Brasileiro (SPB)[softwarepublico.gov.br], que é um sistema web consolidado como um ambiente de compartilhamento de projetos de software no governo. A Instrução Normativa 04/2012[governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010] indica que os gestores devem consultar as soluções existentes no Portal do SPB antes de realizar uma contratação de software. Hoje, com o portal do SPB tem cerca de 69 comunidades de desenvolvimento e mais de 200.000 usuários cadastrados. Entretanto, a evolução do SPB foi comprometida desde 2009, quando a plataforma não acompanhou a evolução do seu framework base, o OpenACS[openacs.org], não tendo versões lançadas desde então.

Nesse contexto, uma nova plataforma para o SPB está sendo desenvolvida baseada na integração de ambientes colaborativo, sistemas de controle de versão e de monitoramento da qualidade do código-fonte. Para concretizar a evolução do SPB, a Universidade de Brasília está coordenando tal processo, através de uma equipe heterogênea composta por alunos, professores e profissionais, que estão aplicando métodos ágeis e práticas de desenvolvimento distribuído.

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Funcionalidades e Arquitetura

A nova plataforma para o SPB foi pensada para comtemplar ferramentas que promovam a colaboração e interação nas comunidades (gestores, usuários e desenvolvedores) dos projetos, conforme as práticas usadas nas comunidades de software livre. Isso inclui listas de e-mails, fórum de discussão, issue/bug tracker, sistema de controle de versão e ambiente de rede social.

Para integrar as ferramentas e prover a autenticação única nos serviços da plataforma, um sistema web chamado Colab que funcionada como proxy reverso para os ambientes está sendo evoluído. Em resumo, o Colab consiste na integração de busca, de autenticação e visual, apresentando um único ambiente ao usuário que tem seu perfil com as métricas de contribuições (e-mails para listas, documentação, cadastros de issues e commits nos repositórios) gamificadas.

O Colab foi escrito em 2007 e reescrito em 2011, utilizando a linguagem Python e o framework Jango, para o Interlegis (programa do Senado Federal). Por padrão, funciona como servidor de listas de e-mail intregrado ao Mailman, com o Apache Solr indexando os conteúdos para as buscas. A partir de 2014, para o SPB o GitLab e o Noosfero foram integradas ao Colab para compor o novo ambiente do SPB.

GitLab é uma plataforma de desenvolvimento colaborativo social integrada ao sistema de controle de versão Git...

Noosfero é uma plataforma para redes sociais e economia solidária que contém várias funcionalidades de CMS para cada perfil (comunidade e usuário)...

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Conclusões.