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Authored by Paulo Henrique Junqueira Amorim
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  7 + rm -f *.dvi *.log *.toc *.aux *.bbl *.blg *.loa *.los *.out *.cb
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  9 +cleanall:
  10 + rm -f user_guide_en.pdf *.dvi *.log *.toc *.aux *.bbl *.blg *.loa *.los *.out *.cb
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  13 + mv -f user_guide_en.pdf ../user_guide_en.pdf
... ...
docs/user_guide_en_source/autores.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,50 @@
  1 +\scalebox{2.0}{\sffamily Autores do Manual}
  2 +\\
  3 +
  4 +Paulo Henrique Junqueira Amorim
  5 +
  6 +\href{mailto:paulo.amorim@cti.gov.br}{paulo.amorim@cti.gov.br}
  7 +\\
  8 +
  9 +
  10 +Thiago Franco de Moraes
  11 +
  12 +
  13 +\href{mailto:thiago.moraes@cti.gov.br}{thiago.moraes@cti.gov.br}
  14 +\\
  15 +
  16 +Fábio de Souza Azevedo
  17 +
  18 +
  19 +\href{mailto:fabio.azevedo@cti.gov.br}{fabio.azevedo@cti.gov.br}
  20 +\\
  21 +
  22 +
  23 +André Salles Cunha Peres (Neuronavegador)
  24 +
  25 +\href{mailto:peres.asc@gmail.com}{peres.asc@gmail.com}
  26 +\\
  27 +
  28 +Victor Hugo de Oliveira e Souza (Neuronavegador)
  29 +
  30 +\href{mailto:victorhos@hotmail.com}{victorhos@hotmail.com}
  31 +\\
  32 +
  33 +
  34 +Renan Hiroshi Matsuda (Neuronavegador)
  35 +
  36 +\href{mailto:renan\_hiroshi@hotmail.com}{renan\_hiroshi@hotmail.com}
  37 +\\
  38 +
  39 +
  40 +Oswaldo Baffa Filho (Neuronavegador)
  41 +
  42 +\href{mailto:baffa@usp.br}{baffa@usp.br}
  43 +\\
  44 +
  45 +Jorge Vicente Lopes da Silva
  46 +
  47 +
  48 +\href{mailto:jorge.silva@cti.gov.br}{jorge.silva@cti.gov.br}
  49 +\\
  50 +
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_cust.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,105 @@
  1 +\chapter{Customização}
  2 +
  3 +Algumas opções de customização estão disponíveis para o usuário do InVesalius. Elas
  4 +são apresentadas a seguir.
  5 +
  6 +\section{Menu de ferramentas}
  7 +
  8 +Para ocultar/exibir o menu lateral de ferramentas, clique sobre o botão que a figura
  9 +\ref{fig:layout_full_original} ilustra.
  10 +
  11 +\begin{figure}[!htb]
  12 +\centering
  13 +\includegraphics[scale=0.5]{layout_full_original}
  14 +\caption{Atalho para ocultar/exibir menu lateral de ferramentas}
  15 +\label{fig:layout_full_original}
  16 +\end{figure}
  17 +
  18 +Com o menu ocultado, amplia-se a área da janela do InVesalius disponível para a
  19 +visualização das imagens, conforme mostra a figura \ref{fig:closed_tool_menu}.
  20 +
  21 +\begin{figure}[!htb]
  22 +\centering
  23 +\includegraphics[scale=0.4]{window_mpr_not_painels_pt.png}
  24 +\caption{Menu lateral ocultado}
  25 +\label{fig:closed_tool_menu}
  26 +\end{figure}
  27 +
  28 +\newpage
  29 +
  30 +\section{Posicionamento automático de volume/superfície}
  31 +
  32 +Para acertar automaticamente a posição de visualização de um volume ou superfície,
  33 +pode-se clicar sobre o ícone apresentado na figura \ref{fig:3d_automatic_position}
  34 +(localizado no canto inferior direito da tela do InVesalius) e escolher uma das
  35 +opções de visualização disponíveis.
  36 +
  37 +\begin{figure}[!htb]
  38 +\centering
  39 +\includegraphics[scale=0.45]{3d_automatic_position}
  40 +\caption{Opções de posição para visualização}
  41 +\label{fig:3d_automatic_position}
  42 +\end{figure}
  43 +
  44 +\section{Cor de fundo da janela de volume/superfície}
  45 +
  46 +Para alterar a cor de fundo da janela de volume/superfície, clique no atalho que a figura
  47 +\ref{fig:button_select_color_2} mostra. O atalho também está localizado no canto inferior
  48 +direito da tela do InVesalius.
  49 +
  50 +\begin{figure}[!htb]
  51 +\centering
  52 +\includegraphics[scale=0.8]{colour_button.png}
  53 +\caption{Atalho para cor de fundo da janela de volume/superfície}
  54 +\label{fig:button_select_color_2}
  55 +\end{figure}
  56 +
  57 +Uma janela para seleção de cor se abre, como aparece na figura \ref{fig:color_window_background}.
  58 +Após isso, basta clicar sobre a cor desejada e, em seguida, clicar em \textbf{OK}.
  59 +
  60 +\begin{figure}[!htb]
  61 +\centering
  62 +\includegraphics[scale=0.6]{surface_select_color_windows_so_pt.png}
  63 +\caption{Seleção de cor de fundo}
  64 +\label{fig:color_window_background}
  65 +\end{figure}
  66 +
  67 +A figura \ref{fig:background_color} mostra um exemplo dessa janela com a cor de fundo alterada.
  68 +
  69 +\begin{figure}[!htb]
  70 +\centering
  71 +\includegraphics[scale=0.7]{3d_background_changed.png}
  72 +\caption{Cor de fundo alterada}
  73 +\label{fig:background_color}
  74 +\end{figure}
  75 +
  76 +\newpage
  77 +
  78 +\section{Exibir/ocultar textos em janela 2D}
  79 +
  80 +Para exibir ou ocultar os textos que aparecem nas janelas de imagens 2D, clique no atalho
  81 +exibido na figura \ref{fig:text}, localizado na barra de ferramentas.
  82 +
  83 +\begin{figure}[!htb]
  84 +\centering
  85 +\includegraphics[scale=0.7]{text}
  86 +\caption{Atalho para exibir ou ocultar texto}
  87 +\label{fig:text}
  88 +\end{figure}
  89 +
  90 +As figuras \ref{fig:text_on} e \ref{fig:text_off} ilustram, respectivamente, a exibição
  91 +dos textos habilitada e desabilitada.
  92 +
  93 +\begin{figure}[!htb]
  94 +\centering
  95 +\includegraphics[scale=0.5]{text_on}
  96 +\caption{Exibição de texto habilitada}
  97 +\label{fig:text_on}
  98 +\end{figure}
  99 +
  100 +\begin{figure}[!htb]
  101 +\centering
  102 +\includegraphics[scale=0.5]{text_off}
  103 +\caption{Exibição de texto desabilitada}
  104 +\label{fig:text_off}
  105 +\end{figure}
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_export.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,99 @@
  1 +\chapter{Exportando dados}
  2 +
  3 +Com o InVesalius, é possível exportar dados para outros softwares, em formatos de arquivo
  4 +como OBJ, STL, entre outros.
  5 +
  6 +O menu que contém as opções para exportação localiza-se no painel esquerdo do InVesalius,
  7 +dentro do item \textbf{4. Exporte os dados}. Caso o menu não esteja visível, dê um clique
  8 +duplo com o botão \textbf{esquerdo} do mouse sobre o item para expandi-lo. A figura
  9 +\ref{fig:data_export} mostra esse menu.
  10 +
  11 +\begin{figure}[!htb]
  12 +\centering
  13 +\includegraphics[scale=0.8]{painel_data_export_pt.png}
  14 +\caption{Menu para exportação de dados}
  15 +\label{fig:data_export}
  16 +\end{figure}
  17 +
  18 +\section{Superfície}
  19 +
  20 +Para exportar uma superfície, é necessário selecioná-la no menu de dados, conforme mostra a
  21 +figura \ref{fig:data_export_selection}.
  22 +
  23 +\newpage
  24 +
  25 +\begin{figure}[!htb]
  26 +\centering
  27 +\includegraphics[scale=0.7]{painel_data_export_selection_pt.png}
  28 +\caption{Seleção de superfície a exportar}
  29 +\label{fig:data_export_selection}
  30 +\end{figure}
  31 +
  32 +Em seguida, clique sobre o ícone que a figura \ref{fig:surface_export_original} ilustra.
  33 +
  34 +\begin{figure}[!htb]
  35 +\centering
  36 +\includegraphics[scale=0.2]{surface_export_original}
  37 +\caption{Atalho para exportar superfície}
  38 +\label{fig:surface_export_original}
  39 +\end{figure}
  40 +
  41 +Na janela exibida (figura \ref{fig:export_data_window}), insira o nome do arquivo e
  42 +selecione o formato desejado para a exportação. Em seguida, clique em \textbf{Salvar}.
  43 +
  44 +
  45 +\begin{figure}[!htb]
  46 +\centering
  47 +\includegraphics[scale=0.4]{export_surface.png}
  48 +\caption{Janela para exportar superfície}
  49 +\label{fig:export_data_window}
  50 +\end{figure}
  51 +
  52 +Os tipos de arquivo que podem ser exportados estão listados na tabela
  53 +\ref{tab:files_export_list}:
  54 +
  55 +\begin{table}[h]
  56 +\centering
  57 +\caption{Formatos de arquivo que o InVesalius exporta}
  58 +\begin{tabular}{lcc}\\
  59 +\hline % este comando coloca uma linha na tabela
  60 +Formato & Extensão\\
  61 +\hline
  62 +\hline
  63 +Inventor & .iv\\
  64 +Polygon File Format & .ply\\
  65 +Renderman & .rib\\
  66 +Stereolithography (formato binário)& .stl\\
  67 +Stereolithography (formato ASCII) & .stl\\
  68 +VRML & .vrml\\
  69 +VTK PolyData & .vtp\\
  70 +Wavefront & .obj\\
  71 +\hline
  72 +\end{tabular}
  73 +\label{tab:files_export_list}
  74 +\end{table}
  75 +
  76 +
  77 +\section{Imagem}
  78 +
  79 +É possível exportar imagens de qualquer das orientações de exibição (axial, coronal,
  80 +sagital e 3D). Para isso, clique com o botão \textbf{esquerdo} do mouse sobre o atalho
  81 +exibido na figura \ref{fig:menu_save_image_window} e selecione a sub-janela correspondente
  82 +à imagem que deseja exportar.
  83 +
  84 +\begin{figure}[!htb]
  85 +\centering
  86 +\includegraphics[scale=0.5]{menu_save_image_window_pt.png}
  87 +\caption{Menu para exportar imagem}
  88 +\label{fig:menu_save_image_window}
  89 +\end{figure}
  90 +
  91 +Na janela exibida (figura \ref{fig:save_image_window}), selecione o formato do arquivo e
  92 +clique no botão \textbf{Salvar}.
  93 +
  94 +\begin{figure}[!htb]
  95 +\centering
  96 +\includegraphics[scale=0.4]{export_bmp_pt.png}
  97 +\caption{Janela para exportar imagem}
  98 +\label{fig:save_image_window}
  99 +\end{figure}
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_geren_dados.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,136 @@
  1 +\chapter{Gerenciamento de dados}
  2 +
  3 +Nos capítulos anteriores, mostrou-se como manipular superfícies, máscaras para segmentação
  4 +e medições. É possível exibir ou ocultar e criar ou remover esses elementos pelo painel de
  5 +gerenciamento de \textbf{Dados}, localizado no canto inferior esquerdo da tela do InVesalius.
  6 +O painel é dividido em 3 abas: \textbf{Máscaras}, \textbf{Superfícies 3D} e \textbf{Medições},
  7 +conforme mostra a figura \ref{fig:volumetric_data}. Cada uma das abas agrupa dados
  8 +correspondentes aos elementos a que se referem.
  9 +
  10 +%\begin{figure}[!htb]
  11 +%\centering
  12 +%\includegraphics[scale=0.5]{medida_volumetrica}
  13 +%\caption{Gerenciamento de dados}
  14 +%\label{fig:volumetric_data}
  15 +%\end{figure}
  16 +
  17 +\begin{figure}[!htb]
  18 +\centering
  19 +\includegraphics[scale=0.7]{painel_mask_manager_pt.png}
  20 +\caption{Gerenciamento de dados}
  21 +\label{fig:volumetric_data}
  22 +\end{figure}
  23 +
  24 +Dentro de cada aba, aparece um painel dividido em linhas e colunas. Em cada linha, a primeira
  25 +coluna determina a visualização do elemento listado naquela linha. Isto é, o ícone que
  26 +representa um "olho" ativa ou desativa a exibição das máscaras, superfícies ou medições. Caso
  27 +um desses elementos esteja em exibição, o ícone da figura \ref{fig:disable_mask} correspondente
  28 +a ele também estará visível.
  29 +
  30 +\newpage
  31 +
  32 +\begin{figure}[!htb]
  33 +\centering
  34 +\includegraphics[scale=0.9]{eye}
  35 +\caption{Ícone indicativo da visibilidade de elementos}
  36 +\label{fig:disable_mask}
  37 +\end{figure}
  38 +
  39 +Algumas operações são possíveis sobre os dados. Por exemplo, para excluir um dado, é necessário
  40 +primeiro selecionar seu nome, como mostra a figura \ref{fig:selected_mask} e, em seguida, clicar
  41 +no atalho que a figura \ref{fig:delete_data} ilustra.
  42 +
  43 +\begin{figure}[!htb]
  44 +\centering
  45 +\includegraphics[scale=0.7]{painel_selected_mask_pt.png}
  46 +\caption{Dado selecionado}
  47 +\label{fig:selected_mask}
  48 +\end{figure}
  49 +
  50 +
  51 +\begin{figure}[!htb]
  52 +\centering
  53 +\includegraphics[scale=0.8]{data_remove.png}
  54 +\caption{Excluir dado}
  55 +\label{fig:delete_data}
  56 +\end{figure}
  57 +
  58 +Para criar uma nova máscara, superfície ou medição, basta clicar no atalho ilustrado na figura
  59 +\ref{fig:new_data}, desde que a respectiva aba esteja aberta.
  60 +
  61 +\begin{figure}[!htb]
  62 +\centering
  63 +\includegraphics[scale=0.8]{data_new.png}
  64 +\caption{Novo dado}
  65 +\label{fig:new_data}
  66 +\end{figure}
  67 +
  68 +Para copiar um dado, basta selecioná-lo e clicar no atalho que a figura \ref{fig:duplicate_data}
  69 +ilustra.
  70 +
  71 +\begin{figure}[!htb]
  72 +\centering
  73 +\includegraphics[scale=0.8]{data_duplicate.png}
  74 +\caption{Copiar dado}
  75 +\label{fig:duplicate_data}
  76 +\end{figure}
  77 +
  78 +
  79 +\newpage
  80 +
  81 +
  82 +\section{Máscaras}
  83 +
  84 +Na coluna \textbf{Nome}, são exibidos a cor e o nome atribuídos à máscara. Já a coluna
  85 +\textbf{Limiar} exibe o intervalo de valores utilizado para criar a máscara. A figura
  86 +\ref{fig:volumetric_data} mostra um exemplo.
  87 +
  88 +\section{Superfícies 3D}
  89 +
  90 +Na coluna \textbf{Nome}, são exibidos a cor e o nome atribuídos à superfície. A coluna
  91 +\textbf{Volume} mostra o volume total da superfície. Por fim, a coluna \textbf{Transparência}
  92 +indica o nível de transparência em uso para exibir a superfície. A figura \ref{fig:surface_manager}
  93 +traz um exemplo.
  94 +
  95 +\begin{figure}[!htb]
  96 +\centering
  97 +\includegraphics[scale=0.7]{painel_volumetric_measures_pt.png}
  98 +\caption{Gerenciamento de superfícies}
  99 +\label{fig:surface_manager}
  100 +\end{figure}
  101 +
  102 +\subsection{Importação de superfície}
  103 +
  104 +É possível importar arquivos do tipo STL, OBJ, PLY e VTP (VTK Polydata File Format) com um projeto do InVesalius ativo, para isso é necessário clicar no ícone que é mostrado na figura~\ref{fig:import_stl}, selecionar (figura~\ref{fig:import_surface}) o formato do arquivo que será importado e depois clicar no \textbf{Abrir}.
  105 +
  106 +\begin{figure}[!htb]
  107 +\centering
  108 +\includegraphics[scale=0.8]{load_mesh.png}
  109 +\caption{Importar Superfície}
  110 +\label{fig:import_stl}
  111 +\end{figure}
  112 +
  113 +\begin{figure}[!htb]
  114 +\centering
  115 +\includegraphics[scale=0.4]{import_surface_pt.png}
  116 +\caption{Janela para importação de superfície}
  117 +\label{fig:import_surface}
  118 +\end{figure}
  119 +
  120 +\newpage
  121 +
  122 +
  123 +\section{Medições}
  124 +
  125 +A aba \textbf{Medições} traz as seguintes informações. A coluna \textbf{Nome} exibe a cor e o
  126 +nome atribuídos à medição. A coluna \textbf{Local} exibe onde a medição foi feita (imagem axial,
  127 +coronal, sagital ou 3D), e \textbf{Tipo} indica o tipo da medida (linear ou angular). Por último,
  128 +a coluna \textbf{Valor} informa a medida propriamente dita. Veja a figura \ref{fig:manager_mensuares}.
  129 +
  130 +\begin{figure}[!htb]
  131 +\centering
  132 +\includegraphics[scale=0.7]{painel_measures_manager_pt.png}
  133 +\caption{Gerenciamento de medições}
  134 +\label{fig:manager_mensuares}
  135 +\end{figure}
  136 +
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_img.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,117 @@
  1 +\chapter{Ajuste de imagem}
  2 +
  3 +O InVesalius não garante a correta ordem das imagens pois depende de informações que estão presentes nas imagens, algumas vezes essas imagens tem as informações incorretas ou não seguem o padrão DICOM. Dessa forma é recomendável confirmar se a lesão ou algum outro marco anatômico presente em um determinado paciente é exibido no lado correto da imagem. Caso não seja, é possível utilizar as ferramentas de espelhar a imagem ou inverter eixos. Também para o alinhamento da imagem, existe a ferramenta de rotação da imagem.
  4 +
  5 +\section{Espelhar}
  6 +
  7 +É possível espelhar um dos lados da imagem de modo que eles se invertam, para isso é necessário ir no menu, \textbf{Ferramentas}, \textbf{Imagem}, \textbf{Espelhar} e clicar em uma das seguintes opções (figura~\ref{fig:menu_img_mirroring_axis_pt}):
  8 +
  9 +\begin{itemize}
  10 + \item Direita - Esquerda
  11 + \item Anterior - Posterior
  12 + \item Superior - Inferior
  13 +\end{itemize}
  14 +
  15 +\begin{figure}[!htb]
  16 +\centering
  17 +\includegraphics[scale=0.4]{menu_img_mirroring_axis_pt.png}
  18 +\caption{Menu para ativar ferramenta de espelhar imagem.}
  19 +\label{fig:menu_img_mirroring_axis_pt}
  20 +\end{figure}
  21 +
  22 +
  23 +A figura~\ref{fig:mirrored} apresenta um comparativo entre a imagem não espelhada e a imagem espelhada. Por o conjunto de imagens formar um volume, ao aplicar espelhamento todas as outras orientações são modificadas também.
  24 +
  25 +\begin{figure}[!htb]
  26 + \centering
  27 + \subfloat[Imagem entrada]{\includegraphics[width=0.45\textwidth]{mirror_axial.png}} \qquad
  28 + \subfloat[Imagem espelhada]{\includegraphics[width=0.45\textwidth]{mirror_axial_mirrored.png}}
  29 + \hfill
  30 + \caption{Exemplo de imagem com direita-esquerda espelhada.}
  31 + \label{fig:mirrored}
  32 +\end{figure}
  33 +
  34 +\section{Trocar Eixo}
  35 +
  36 +A ferramenta de troca de eixo, muda as orientações da imagem caso ela tem sido importada erroneamente. Para isso é necessário ir no menu, \textbf{Ferramentas}, \textbf{Imagem}, \textbf{Trocar Eixo} e clicar em uma das seguintes opções (figura~\ref{fig:menu_invert_axis}):
  37 +
  38 +\begin{itemize}
  39 + \item Da Direita para Anterior-Posterior
  40 + \item Da Direita-Esquerda para Superior-Inferior
  41 + \item Da Anterior-Posterior para Superior-Inferior
  42 +\end{itemize}
  43 +
  44 +
  45 +As figuras~\ref{fig:invert_axis_axial} e~\ref{fig:invert_axis_axial_inverted}, apresentam um exemplo de imagens com eixo invertido.
  46 +
  47 +\begin{figure}[!htb]
  48 +\centering
  49 +\includegraphics[scale=0.4]{menu_invert_axis_pt.png}
  50 +\caption{Menu para ativar espelhar um dos lados da imagem.}
  51 +\label{fig:menu_invert_axis}
  52 +\end{figure}
  53 +
  54 +\begin{figure}[!htb]
  55 +\centering
  56 +\includegraphics[scale=0.4]{invert_axis_axial_pt.png}
  57 +\caption{Conjunto de imagens antes de inverter eixo - Da Anterior-Posterior para Superior-Inferior.}
  58 +\label{fig:invert_axis_axial}
  59 +\end{figure}
  60 +
  61 +\begin{figure}[!htb]
  62 +\centering
  63 +\includegraphics[scale=0.4]{invert_axis_axial_inverted_pt.png}
  64 +\caption{Conjunto de imagens com eixo invertido - Da Anterior-Posterior para Superior-Inferior.}
  65 +\label{fig:invert_axis_axial_inverted}
  66 +\end{figure}
  67 +
  68 +\section{Reorientar imagem (Rotacionar)}
  69 +
  70 +Caso seja necessário alinhar a imagem levando em consideração algum ponto de referencia como algum marco anatômico, é possível realizar essa tarefa utilizando a ferramenta de reorientação de imagem. Para abrir a ferramenta é necessário ir ao menu, \textbf{Ferramentas}, \textbf{Imagem} e por último \textbf{Reorientar imagem} (figura~\ref{fig:menu_img_reorient}).
  71 +
  72 +\begin{figure}[!htb]
  73 +\centering
  74 +\includegraphics[scale=0.4]{menu_img_reorient_pt.png}
  75 +\caption{Menu para ativar o recurso de reorientar imagem.}
  76 +\label{fig:menu_img_reorient}
  77 +\end{figure}
  78 +
  79 +Ao abrir a ferramenta será exibida uma janela (figura~\ref{fig:image_reorient_window}) que mostra em qual orientação e quantos graus a imagem foi rotacionada.
  80 +
  81 +\begin{figure}[!htb]
  82 +\centering
  83 +\includegraphics[scale=0.4]{image_reorient_window_pt.png}
  84 +\caption{Janela responsável por exibir os parâmetros de reorientação de imagem.}
  85 +\label{fig:image_reorient_window}
  86 +\end{figure}
  87 +
  88 +Inicialmente é necessário definir em função de qual ponto a imagem será rotacionada, para isso é necessário \textbf{manter o botão esquerdo do mouse pressionado} entre a interseção de duas linhas (figura~\ref{fig:image_reorient_adjust_center}) em uma das janelas de orientação axial, coronal ou sagital e arrastar até o ponto desejado.
  89 +
  90 +\begin{figure}[!htb]
  91 +\centering
  92 +\includegraphics[scale=0.4]{image_reorient_adjust_center.png}
  93 +\caption{Definição do eixo de rotação da imagem.}
  94 +\label{fig:image_reorient_adjust_center}
  95 +\end{figure}
  96 +
  97 +Para rotacionar a imagem é necessário \textbf{manter o botão esquerdo do mouse pressionado} e \textbf{arrastar} de forma que o ponto de referencia ou marco anatômico fique alinhado com uma das linhas (figura~\ref{fig:image_reorient_rotated}). Após a imagem estar na posição desejada, é necessário clicar no botão \textbf{Aplicar}, presente na janela de parâmetros (figura~\ref{fig:image_reorient_window}), dependo do tamanho da imagem é necessário aguardar alguns segundos até o processo finalizar. A figura~\ref{fig:image_reorient_rotated_applied} apresenta uma imagem com o processo de de reorientação finalizada.
  98 +
  99 +\begin{figure}[!htb]
  100 +\centering
  101 +\includegraphics[scale=0.4]{image_reorient_rotated_pt.png}
  102 +\caption{Imagem rotacionada.}
  103 +\label{fig:image_reorient_rotated}
  104 +\end{figure}
  105 +
  106 +\begin{figure}[!htb]
  107 +\centering
  108 +\includegraphics[scale=0.4]{image_reorient_rotated_applied_pt.png}
  109 +\caption{Imagem rotacionada após a finalização do processo.}
  110 +\label{fig:image_reorient_rotated_applied}
  111 +\end{figure}
  112 +
  113 +
  114 +
  115 +
  116 +
  117 +
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_import.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,265 @@
  1 +\chapter{Importação}
  2 +
  3 +O InVesalius importa arquivos no formato DICOM, incluindo arquivos compactados (JPEG sem perdas e
  4 +com perdas) e arquivos no formato Analyze (Mayo Clinic)$^\copyright$.
  5 +
  6 +\section{DICOM}
  7 +
  8 +No menu \textbf{Arquivo}, clique na opção \textbf{Importar DICOM...}. Se preferir, use o atalho
  9 +do teclado \textbf{Ctrl + I}. A importação também pode ser acionada pelo ícone da barra de ferramentas
  10 +descrito na figura \ref{fig:import}.
  11 +
  12 +\begin{figure}[!htb]
  13 +\centering
  14 +\includegraphics[scale=0.2]{file_import_original.png}
  15 +\caption{Atalho para Importar DICOM}
  16 +\label{fig:import}
  17 +\end{figure}
  18 +
  19 +\hspace{.2cm}
  20 +
  21 +Em seguida, selecione o diretório que contenha os arquivos DICOM, como na figura \ref{fig:win_folder}.
  22 +O InVesalius irá procurar por arquivos também em subdiretórios do diretório escolhido, caso existam.
  23 +
  24 +\newpage
  25 +
  26 +Clique em \textbf{OK}.
  27 +
  28 +\begin{figure}[!htb]
  29 +\centering
  30 +\includegraphics[scale=0.5]{import_select_folder_pt.png}
  31 +\caption{Seleção de diretório}
  32 +\label{fig:win_folder}
  33 +\end{figure}
  34 +
  35 +\hspace{.2cm}
  36 +
  37 +Enquanto o InVesalius procura por arquivos DICOM no diretório, é exibido o progresso
  38 +do carregamento dos arquivos verificados, como ilustra a figura \ref{fig:ver_file}.
  39 +
  40 +\begin{figure}[!htb]
  41 +\centering
  42 +\includegraphics[scale=0.6]{import_load_files_pt.png}
  43 +\caption{Status de verificação e carregamento de arquivos}
  44 +\label{fig:ver_file}
  45 +\end{figure}
  46 +
  47 +\newpage
  48 +
  49 +Se arquivos DICOM forem encontrados, é aberta uma janela (figura \ref{fig:win_import})
  50 +para selecionar o paciente e a respectiva série que se deseja abrir. Também é possível
  51 +pular imagens para reconstrução.
  52 +
  53 +\begin{figure}[!htb]
  54 +\centering
  55 +\includegraphics[scale=0.4]{import_window_pt.png}
  56 +\caption{Tela de importação}
  57 +\label{fig:win_import}
  58 +\end{figure}
  59 +
  60 +\newpage
  61 +
  62 +Caso deseje importar uma série com todas as imagens presentes, clique em "\textbf{+}" ao
  63 +lado do nome do paciente para expandir as séries a ele pertencentes. Dê um \textbf{clique duplo}
  64 +com o botão \textbf{esquerdo} do mouse sobre a descrição da série. Veja a figura
  65 +\ref{fig:import_serie}.
  66 +
  67 +\begin{figure}[!htb]
  68 +\centering
  69 +\includegraphics[scale=0.5]{import_window_detail_pt.png}
  70 +\caption{Seleção de série}
  71 +\label{fig:import_serie}
  72 +\end{figure}
  73 +
  74 +%\hspace{.2cm}
  75 +
  76 +Em alguns casos, em particular quando não se dispõe de um computador com memória e/ou
  77 +processamento satisfatórios para trabalhar com muitas imagens em uma série, pode ser
  78 +recomendável pular (ignorar) algumas delas. Para isso, clique \textbf{uma vez} com o botão
  79 +\textbf{esquerdo} do mouse sobre a descrição da série (figura \ref{fig:import_serie}) e selecione
  80 +quantas imagens serão puladas (figura \ref{fig:skip_image}). Clique em \textbf{Importar}.
  81 +
  82 +\begin{figure}[!htb]
  83 +\centering
  84 +\includegraphics[scale=0.6]{import_window_skip_slice_pt.png}
  85 +\caption{Pular imagens}
  86 +\label{fig:skip_image}
  87 +\end{figure}
  88 +
  89 +%\hspace{.2cm}
  90 +
  91 +Caso seja detectado quantidade insuficiente de memória disponível na hora de carregar as imagens é recomentado
  92 +reduzir a resolução das fatias para trabalhar com visualização volumétrica e de superfície, como mostra a janela \ref{fig:resize_image}.
  93 +As fatias serão redimensionadas de acordo com a porcentagem em relação a resolução original. Por exemplo,
  94 +se cada fatia do exame contém a dimensão de 512 x 512 pixeis e for sugerido a "Porcentagem da resolução original" em 60\%,
  95 +cada imagem resultante terá 307 x 307 pixeis. Caso deseje abrir com a resolução original selecione o valor 100.
  96 +
  97 +\begin{figure}[!htb]
  98 +\centering
  99 +\includegraphics[scale=0.5]{import_window_lower_memory_pt.png}
  100 +\caption{Redução de dimensão da imagem}
  101 +\label{fig:resize_image}
  102 +\end{figure}
  103 +
  104 +Após os procedimentos anteriores, será apresentada uma janela (figura \ref{fig:prog_recons}) com o progresso
  105 +da reconstrução (quando as imagens são empilhadas e interpoladas).
  106 +
  107 +\begin{figure}[!htb]
  108 +\centering
  109 +\includegraphics[scale=0.6]{import_window_progress.png}
  110 +\caption{Progresso da reconstrução}
  111 +\label{fig:prog_recons}
  112 +\end{figure}
  113 +
  114 +\newpage
  115 +
  116 +\section{Analyze}
  117 +
  118 +Para importar arquivos no formato Analyze, no menu \textbf{Arquivo}, clique na opção \textbf{Importar outros arquivos...} em seguida a opção \textbf{Analyze} como mostra a figura \ref{fig:analyze_menu}.
  119 +
  120 +\begin{figure}[!htb]
  121 +\centering
  122 +\includegraphics[scale=0.4]{import_analyze_menu_pt.png}
  123 +\caption{Menu para importar imagens no formato analyze}
  124 +\label{fig:analyze_menu}
  125 +\end{figure}
  126 +
  127 +Selecione o arquivo do tipo Analyze, na extensão \textbf{.hdr} e clique em \textbf{Abrir}. (figura \ref{fig:analyze_import}).
  128 +
  129 +\begin{figure}[!htb]
  130 +\centering
  131 +\includegraphics[scale=0.4]{import_analyze_window_pt.png}
  132 +\caption{Importar imagens no formato analyze}
  133 +\label{fig:analyze_import}
  134 +\end{figure}
  135 +
  136 +\section{NIfTI}
  137 +
  138 +Para importar arquivos no formato NIfTI, no menu \textbf{Arquivo}, clique na opção \textbf{Importar outros arquivos...} em seguida a opção \textbf{NIfTI} como mostra a figura \ref{fig:import_nifti_menu_pt}.
  139 +
  140 +\begin{figure}[!htb]
  141 +\centering
  142 +\includegraphics[scale=0.4]{import_nifti_menu_pt.png}
  143 +\caption{Menu para importar imagens no formato NIfTI}
  144 +\label{fig:import_nifti_menu_pt}
  145 +\end{figure}
  146 +
  147 +Selecione o arquivo do tipo NIfTI, na extensão \textbf{nii.gz} ou \textbf{.nii} e clique em \textbf{Abrir}. (figura \ref{fig:import_nifti_window_pt}). Caso o arquivo esteja em outra extensão como \textbf{.hdr}, selecione a opção \textbf{all files(*.*)}.
  148 +
  149 +\begin{figure}[!htb]
  150 +\centering
  151 +\includegraphics[scale=0.4]{import_nifti_window_pt.png}
  152 +\caption{Importar imagens no formato NIfTI}
  153 +\label{fig:import_nifti_window_pt}
  154 +\end{figure}
  155 +
  156 +\section{PAR/REC}
  157 +
  158 +
  159 +Para importar arquivos no formato PAR/REC, no menu \textbf{Arquivo}, clique na opção \textbf{Importar outros arquivos...} em seguida a opção \textbf{PAR/REC} como mostra a figura \ref{fig:import_parrec_menu_pt}.
  160 +
  161 +\begin{figure}[!htb]
  162 +\centering
  163 +\includegraphics[scale=0.4]{import_parrec_menu_pt.png}
  164 +\caption{Menu para importar imagens no formato PAR/REC}
  165 +\label{fig:import_parrec_menu_pt}
  166 +\end{figure}
  167 +
  168 +Selecione o arquivo do tipo PAR/REC, na extensão \textbf{.par} e clique em \textbf{Abrir}. (figura \ref{fig:import_parrec_window_pt}). Caso o arquivo esteja sem extensão, selecione a opção \textbf{all files(*.*)}.
  169 +
  170 +\begin{figure}[!htb]
  171 +\centering
  172 +\includegraphics[scale=0.4]{import_parrec_window_pt.png}
  173 +\caption{Importar imagens no formato PAR/REC}
  174 +\label{fig:import_parrec_window_pt}
  175 +\end{figure}
  176 +
  177 +
  178 +
  179 +\section{TIFF, JPG, BMP, JPEG ou PNG (micro-CT)}
  180 +
  181 +Arquivos em formato TIFF, JPG, BMP, JPEG ou PNG para reconstrução podem ser providos de equipamentos de microtomografia (micro-CT ou $\mu$CT) e outros. O InVesalius importa arquivos nesses formatos desde que os pixels presentes estejam em escala de cinza.
  182 +
  183 +Para importar, clique no menu \textbf{Arquivo} e na opção \textbf{Importar outros arquivos...} em seguida clique na opção \textbf{TIFF, JPG, BMP, JPEG ou PNG ($\mu$CT)} como mostra a figura~\ref{fig:import_bmp_menu_pt}.
  184 +
  185 +\begin{figure}[!htb]
  186 +\centering
  187 +\includegraphics[scale=0.4]{import_bmp_menu_pt.png}
  188 +\caption{Importar imagens no formato BMP e outros}
  189 +\label{fig:import_bmp_menu_pt}
  190 +\end{figure}
  191 +
  192 +Selecione o diretório que contenha os arquivos, como mostra a figura \ref{fig:import_bmp_select_folder}. O InVesalius irá procurar por arquivos também em subdiretórios do diretório escolhido, caso existam.
  193 +
  194 +Clique em \textbf{OK}.
  195 +
  196 +\begin{figure}[!htb]
  197 +\centering
  198 +\includegraphics[scale=0.5]{import_bmp_select_folder_pt.png}
  199 +\caption{Seleção de diretório}
  200 +\label{fig:import_bmp_select_folder}
  201 +\end{figure}
  202 +
  203 +
  204 +Enquanto o InVesalius procura por arquivos TIFF, JPG, BMP, JPEG ou PNG no diretório, é exibido o progresso do carregamento dos arquivos verificados, como ilustra a figura \ref{fig:import_bmp_load_pt}.
  205 +
  206 +\begin{figure}[!htb]
  207 +\centering
  208 +\includegraphics[scale=0.6]{import_bmp_load_pt.png}
  209 +\caption{Status de verificação e carregamento de arquivos}
  210 +\label{fig:import_bmp_load_pt}
  211 +\end{figure}
  212 +
  213 +
  214 +Se arquivos do tipo TIFF, JPG, BMP, JPEG ou PNG forem encontrados, é aberta uma janela (figura~\ref{fig:import_bmp_window_pt}) para exibir os arquivos encontrados elegíveis para reconstrução. Também é possível pular imagens para reconstrução ou remover arquivos da lista para reconstrução. Os arquivos são ordenados de acordo com o nome do arquivo, recomenda-se utilizar números em seus nomes de acordo com a ordem que deseja-se obter na reconstrução.
  215 +
  216 +\begin{figure}[!htb]
  217 +\centering
  218 +\includegraphics[scale=0.3]{import_bmp_window_pt.png}
  219 +\caption{Janela para importação de arquivos do tipo BMP.}
  220 +\label{fig:import_bmp_window_pt}
  221 +\end{figure}
  222 +
  223 +Para excluir os arquivos que não são de interesse, é possível selecionar um arquivo clicando com o \textbf{botão esquerdo do mouse} e em seguida pressionar a tecla \textbf{delete}. É possível também escolher uma faixa de arquivos para deletar, para isso é necessário clicar com o \textbf{botão esquerdo do mouse} no primeiro arquivo da faixa, manter pressionada a tecla \textbf{shift}, clicar novamente com o \textbf{botão esquerdo do mouse} no último arquivo da faixa e finalmente pressionar o botão \textbf{delete}.
  224 +
  225 +A exemplo da importação de arquivos DICOM, é possível pular imagens BMP para reconstrução. Em alguns casos, em particular quando não se dispõe de um computador com memória e/ou processamento satisfatórios para trabalhar com muitas imagens em uma série, pode ser recomendável pular (ignorar) algumas delas. Para isso, selecione quantas imagens serão puladas (figura \ref{fig:import_bmp_skip_pt}). Clique em \textbf{Importar}.
  226 +
  227 +\begin{figure}[!htb]
  228 +\centering
  229 +\includegraphics[scale=0.4]{import_bmp_skip_pt.png}
  230 +\caption{Tela de importação}
  231 +\label{fig:import_bmp_skip_pt}
  232 +\end{figure}
  233 +
  234 +Para a reconstrução desse tipo de arquivo é necessário definir um nome para o projeto, indicar qual a orientação das imagens (axial, coronal ou sagital), espaçamento do voxel ($X$, $Y$ e $Z$) em \textbf{milímetros} como mostra a figura~\ref{fig:import_bmp_spacing_pt}. O espaçamento do voxel em $X$ é largura do pixel de cada imagem, $Y$ o comprimento do pixel e $Z$ representa a distância de cada fatia (altura do voxel).
  235 +
  236 +Caso o conjunto de imagens seja de imagens de microtomografia, mais especificamente de equipamentos das marcas GE e Brucker, é possível que o InVesalius realize a leitura do arquivo texto com os parâmetros de aquisição que normalmente fica na mesma pasta das imagens e insira automaticamente o espaçamento. Essa constatação pode ser feita quando os valores de $X$, $Y$ e $Z$ são diferentes de "1.00000000", caso contrário é necessário digitar os valores dos respectivos espaçamento.
  237 +
  238 +\textbf{Atenção, o espaçamento é um parâmetro primordial para a correta dimensão dos objetos no software. Espaçamento incorreto irá fornecer medidas incorretas.}
  239 +
  240 +Uma vez preenchido todos os parâmetros, basta clicar no botão \textbf{Ok}.
  241 +
  242 +\begin{figure}[!htb]
  243 +\centering
  244 +\includegraphics[scale=0.5]{import_bmp_spacing_pt.png}
  245 +\caption{Tela de importação}
  246 +\label{fig:import_bmp_spacing_pt}
  247 +\end{figure}
  248 +
  249 +Caso seja detectado quantidade insuficiente de memória disponível na hora de carregar as imagens é recomentado reduzir a resolução das fatias para trabalhar com visualização volumétrica e de superfície, como mostra a janela \ref{fig:import_bmp_resize_pt}. As fatias serão redimensionadas de acordo com a porcentagem em relação a resolução original. Por exemplo, se cada fatia do exame contém a dimensão de 512 x 512 pixeis e for sugerido a "Porcentagem da resolução original" em 60\%, cada imagem resultante terá 307 x 307 pixeis. Caso deseje abrir com a resolução original selecione o valor 100.
  250 +
  251 +\begin{figure}[!htb]
  252 +\centering
  253 +\includegraphics[scale=0.5]{import_bmp_resize_pt.png}
  254 +\caption{Redimensionamento de imagens}
  255 +\label{fig:import_bmp_resize_pt}
  256 +\end{figure}
  257 +
  258 +Após os passos anteriores é necessário aguardar um instante para completar a reconstrução multiplanar conforme mostra a figura~\ref{fig:import_bmp_mpr_pt.png}.
  259 +
  260 +\begin{figure}[!htb]
  261 +\centering
  262 +\includegraphics[scale=0.6]{import_bmp_mpr_pt.png}
  263 +\caption{Reconstrução multiplanar em andamento.}
  264 +\label{fig:import_bmp_mpr_pt.png}
  265 +\end{figure}
0 266 \ No newline at end of file
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_instal.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,143 @@
  1 +\chapter{Instalação}
  2 +
  3 +\section{MS-Windows}
  4 +
  5 +Para instalar o InVesalius no MS-Windows, basta executar o programa instalador.
  6 +Quando aparecer uma janela pedindo para confirmar a execução do arquivo, clique
  7 +em \textbf{Sim}.
  8 +
  9 +\begin{figure}[!htb]
  10 +\centering
  11 +\includegraphics[scale=0.5]{installation_exec_pt.png}
  12 +\end{figure}
  13 +
  14 +\newpage
  15 +Uma nova janela pedirá para selecionar o idioma do instalador. Selecione
  16 +o idioma e clique em \textbf{OK}.
  17 +
  18 +\begin{figure}[!htb]
  19 +\centering
  20 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_select_language_pt.png}
  21 +\end{figure}
  22 +
  23 +\hspace{.2cm}
  24 +
  25 +Em seguida, será exibida a janela do instalador. Clique em \textbf{Avançar}.
  26 +
  27 +\begin{figure}[!htb]
  28 +\centering
  29 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_welcome_pt.png}
  30 +\end{figure}
  31 +
  32 +\newpage
  33 +
  34 +Selecione \textbf{Eu aceito os termos do Contrato} e clique em \textbf{Avançar}.
  35 +
  36 +\begin{figure}[!htb]
  37 +\centering
  38 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_license_pt.png}
  39 +\end{figure}
  40 +
  41 +\hspace{.2cm}
  42 +
  43 +Clique em \textbf{Avançar} novamente.
  44 +
  45 +\begin{figure}[!htb]
  46 +\centering
  47 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_folder_pt.png}
  48 +\end{figure}
  49 +
  50 +\newpage
  51 +
  52 +Clique em \textbf{Avançar}.
  53 +\begin{figure}[!htb]
  54 +\centering
  55 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_program_name_pt.png}
  56 +\end{figure}
  57 +
  58 +\hspace{.2cm}
  59 +
  60 +Selecione \textbf{Criar um ícone na Área de Trabalho} e clique em \textbf{Avançar}.
  61 +
  62 +\begin{figure}[!htb]
  63 +\centering
  64 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_desktop_shortcut_pt.png}
  65 +\end{figure}
  66 +
  67 +\newpage
  68 +
  69 +Clique em \textbf{Instalar}.
  70 +
  71 +\begin{figure}[!htb]
  72 +\centering
  73 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_resume_pt.png}
  74 +\end{figure}
  75 +
  76 +\hspace{.2cm}
  77 +
  78 +Enquanto o software é instalado, será exibida uma janela com o progresso
  79 +da instalação.
  80 +
  81 +\begin{figure}[!htb]
  82 +\centering
  83 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_progress_pt.png}
  84 +\end{figure}
  85 +
  86 +\newpage
  87 +
  88 +Para executar o InVesalius após a instalação, clique em \textbf{Concluir}.
  89 +
  90 +\begin{figure}[!htb]
  91 +\centering
  92 +\includegraphics[scale=0.7]{installation_finish_pt.png}
  93 +\end{figure}
  94 +
  95 +\hspace{.2cm}
  96 +
  97 +Caso seja a primeira vez em que o software é instalado, será exibida uma janela
  98 +para selecionar o idioma do InVesalius. Selecione o idioma desejado e clique em
  99 +\textbf{OK}.
  100 +
  101 +\begin{figure}[!htb]
  102 +\centering
  103 +\includegraphics[scale=0.7]{invesalius_language_select_pt.png}
  104 +\end{figure}
  105 +
  106 +\newpage
  107 +
  108 +Enquanto o InVesalius é carregado, é exibida uma janela de abertura como a da figura
  109 +seguinte.
  110 +
  111 +\begin{figure}[!htb]
  112 +\centering
  113 +\includegraphics[scale=0.4]{splash_pt.png}
  114 +\end{figure}
  115 +
  116 +\hspace{.2cm}
  117 +
  118 +Em seguida, a janela principal do programa é aberta.
  119 +
  120 +\begin{figure}[!htb]
  121 +\centering
  122 +\includegraphics[scale=0.4]{main_window_without_project_pt.png}
  123 +\end{figure}
  124 +
  125 +\section{Mac Os X}
  126 +
  127 +Para iniciar a instalação no Mac Os X, clique 2 vezes com o botão esquerdo do mouse sobre o instalador.
  128 +Em seguida o instalador será inicializado.
  129 +
  130 +\begin{figure}[!htb]
  131 +\centering
  132 +\includegraphics[scale=0.3]{mac2.png}
  133 +\end{figure}
  134 +
  135 +Mantenha o botão esquerdo pressionado sobre o ícone do software InVesalius e arraste-o para o ícone \textit{Applications}
  136 +ambos contidos no instalador.
  137 +
  138 +\begin{figure}[!htb]
  139 +\centering
  140 +\includegraphics[scale=0.4]{mac4.png}
  141 +\end{figure}
  142 +
  143 +O software já encontra-se instalado, bastando acessar pelo menu
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_manip.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,517 @@
  1 +\chapter{Manipulação de Imagens (2D)}
  2 +
  3 +\section{Reconstrução Multiplanar}
  4 +
  5 +Ao importar as imagens, o InVesalius mostra, automaticamente, a sua reconstrução
  6 +multiplanar nas orientações Axial, Sagital e Coronal, bem como uma janela para manipulação 3D.
  7 +Veja a figura \ref{fig:mpr}.
  8 +
  9 +\begin{figure}[!htb]
  10 +\centering
  11 +\includegraphics[scale=0.30]{multiplanar_mask_window_pt.png}
  12 +\caption{Reconstrução multiplanar}
  13 +\label{fig:mpr}
  14 +\end{figure}
  15 +
  16 +\newpage
  17 +
  18 +Além de criar a reconstrução multiplanar, o InVesalius segmenta a imagem, destacando, por exemplo, os
  19 +ossos dos tecidos moles. O destaque é representado por meio da aplicação de cores sobre a estrutura
  20 +segmentada, isto é, as cores formam uma máscara sobre a imagem destacando a estrutura (figura
  21 +\ref{fig:mpr}). Isso será discutido em mais detalhes nos próximos capítulos.
  22 +
  23 +Para esconder a máscara, usa-se o gerenciador de dados, localizado no canto inferior esquerdo
  24 +da tela. Basta escolher a aba \textbf{Máscaras} e clicar \textbf{uma} vez com o botão
  25 +\textbf{esquerdo} do mouse sobre o ícone do olho ao lado de \textbf{"Máscara 1"}. Veja a figura
  26 +\ref{fig:ger_masc}.
  27 +
  28 +\begin{figure}[!htb]
  29 +\centering
  30 +\includegraphics[scale=0.8]{data_mask_pt.png}
  31 +\caption{Gerenciador de máscaras}
  32 +\label{fig:ger_masc}
  33 +\end{figure}
  34 +
  35 +O ícone do olho desaparece, e as cores da máscara de segmentação são escondidas (figura
  36 +\ref{fig:mpr_sem_mask}).
  37 +
  38 +\begin{figure}[!htb]
  39 +\centering
  40 +\includegraphics[scale=0.30]{multiplanar_window_pt.png}
  41 +\caption{Reconstrução multiplanar sem máscara de segmentação}
  42 +\label{fig:mpr_sem_mask}
  43 +\end{figure}
  44 +
  45 +\subsection{Orientação axial}
  46 +
  47 +A orientação axial é composta de cortes transversais da região
  48 +de interesse, ou seja, cortes paralelos ao plano axial do corpo humano.
  49 +Na figura \ref{fig:axial_corte}, é exibida uma imagem em orientação axial da
  50 +região do crânio.
  51 +
  52 +\begin{figure}[!htb]
  53 +\centering
  54 +\includegraphics[scale=0.15]{axial.jpg}
  55 +\caption{Corte axial}
  56 +\label{fig:axial_corte}
  57 +\end{figure}
  58 +
  59 +\subsection{Orientação sagital}
  60 +
  61 +A orientação sagital é composta de cortes realizados lateralmente
  62 +em relação à região de interesse, ou seja, cortes paralelos ao plano sagital do corpo humano,
  63 +que o divide nas porções esquerda e direita.
  64 +A figura \ref{fig:sagital_slice} mostra uma imagem do crânio em orientação sagital.
  65 +
  66 +\begin{figure}[!htb]
  67 +\centering
  68 +\includegraphics[scale=0.15]{sagital.jpg}
  69 +\caption{Corte sagital}
  70 +\label{fig:sagital_slice}
  71 +\end{figure}
  72 +
  73 +\newpage
  74 +
  75 +\subsection{Orientação coronal}
  76 +
  77 +A orientação coronal é composta de cortes paralelos ao plano coronal,
  78 +que divide o corpo humano em metades ventral e dorsal.
  79 +A figura \ref{fig:coronal_slice} mostra uma imagem do crânio em orientação
  80 +coronal.
  81 +
  82 +\begin{figure}[!htb]
  83 +\centering
  84 +\includegraphics[scale=0.15]{coronal.jpg}
  85 +\caption{Corte coronal}
  86 +\label{fig:coronal_slice}
  87 +\end{figure}
  88 +
  89 +
  90 +\section{Correspondência entre as orientações axial, sagital e coronal}
  91 +\label{sec:corresp_all_orient}
  92 +
  93 +Para saber qual o ponto comum das imagens nas diferentes orientações, basta acionar o
  94 +recurso "Cruz de interseção de fatias" pelo ícone de atalho localizado na barra de ferramentas.
  95 +Veja a figura \ref{fig:cross_icon}.
  96 +
  97 +\begin{figure}[!htb]
  98 +\centering
  99 +\includegraphics[scale=1]{cross.png}
  100 +\caption{Atalho para mostrar ponto comum entre diferentes orientações}
  101 +\label{fig:cross_icon}
  102 +\end{figure}
  103 +
  104 +Quando o recurso é acionado, dois segmentos de reta que se cruzam perpendicularmente são exibidos
  105 +sobre cada imagem (figura \ref{fig:cross_all}). O ponto de interseção de cada par de segmentos
  106 +representa o ponto comum entre as diferentes orientações.
  107 +
  108 +\newpage
  109 +
  110 +Para modificar o ponto, mantenha \textbf{pressionado} o botão \textbf{esquerdo} do mouse e o
  111 +\textbf{arraste}. Automaticamente, os pontos correspondentes serão atualizados em cada imagem.
  112 +
  113 +\begin{figure}[!htb]
  114 +\centering
  115 +\includegraphics[scale=0.4]{multiplanar_window_cross_pt.png}
  116 +\caption{Ponto comum entre orientações diferentes}
  117 +\label{fig:cross_all}
  118 +\end{figure}
  119 +
  120 +Para desativar a funcionalidade, basta clicar novamente sobre o atalho (figura \ref{fig:cross_icon}).
  121 +Esse recurso pode ser utilizado em conjunto com o editor de fatias (que será comentado mais à frente).
  122 +
  123 +
  124 +\section{Interpolação}
  125 +
  126 +Por padrão a visualização das imagens 2D são interpoladas (figura~\ref{fig:interp}).a, caso deseja desativar esse recurso, basta ir no menu \textbf{Visualizar}, \textbf{Fatias interpoladas} (figura~\ref{fig:menu_interpoleted_image_pt}). Dessa forma será possível visualizar cada pixel individualmente como mostra a figura~\ref{fig:interp}.b.
  127 +
  128 +\textbf{Observação: Essa interpolação é apenas para efeitos de visualização, não influenciando diretamente na segmentação ou na geração de superfície 3D.}
  129 +
  130 +\begin{figure}[!htb]
  131 +\centering
  132 +\includegraphics[scale=0.7]{menu_interpoleted_image_pt.png}
  133 +\caption{Menu para desativar e ativar interpolação}
  134 +\label{fig:menu_interpoleted_image_pt}
  135 +\end{figure}
  136 +
  137 +
  138 +\begin{figure}[!htb]
  139 + \centering
  140 + \subfloat[Interpolada]{\includegraphics[width=0.4\textwidth]{axial_interpoleted.png}} \qquad
  141 + \subfloat[Não interpolada]{\includegraphics[width=0.4\textwidth]{axial_not_interpoleted.png}}
  142 + \hfill
  143 + \caption{Visualização de imagem interpolada e não interpolada.}
  144 + \label{fig:interp}
  145 +\end{figure}
  146 +
  147 +\section{Mover}
  148 +
  149 +Para mover uma imagem na tela, pode-se utilizar o ícone do atalho "Mover" da barra de ferramentas (figura
  150 +\ref{fig:move_icon}). Clique sobre o ícone para ativar o recurso e, em seguida, com o botão
  151 +\textbf{esquerdo} do mouse pressionado sobre a imagem, \textbf{arraste-a} para a direção desejada.
  152 +A figura \ref{fig:move_img} mostra uma imagem deslocada (movida).
  153 +
  154 +\begin{figure}[!htb]
  155 +\centering
  156 +\includegraphics[scale=0.25]{tool_translate_original.png}
  157 +\caption{Atalho para mover imagens}
  158 +\label{fig:move_icon}
  159 +\end{figure}
  160 +
  161 +\begin{figure}[!htb]
  162 +\centering
  163 +\includegraphics[scale=0.25]{axial_pan.jpg}
  164 +\caption{Imagem deslocada}
  165 +\label{fig:move_img}
  166 +\end{figure}
  167 +
  168 +\section{Rotacionar}
  169 +
  170 +A rotação de imagens pode ser ativada pelo ícone do atalho "Rotacionar" da barra de ferramentas (figura
  171 +\ref{fig:rot_icon}). Para rotacionar uma imagem, clique sobre o ícone e, em seguida, com o botão
  172 +\textbf{esquerdo} do mouse pressionado sobre a imagem, \textbf{arraste-a} no sentido horário ou
  173 +anti-horário, dependendo do sentido de rotação desejado.
  174 +
  175 +\begin{figure}[!htb]
  176 +\centering
  177 +\includegraphics[scale=0.25]{tool_rotate_original.png}
  178 +\caption{Atalho para rotacionar imagens}
  179 +\label{fig:rot_icon}
  180 +\end{figure}
  181 +
  182 +\begin{figure}[!htb]
  183 +\centering
  184 +\includegraphics[scale=0.25]{axial_rotate.jpg}
  185 +\caption{Imagem rotacionada}
  186 +\label{fig:rotate_all}
  187 +\end{figure}
  188 +
  189 +\section{Ampliar (\textit{Zoom})}
  190 +
  191 +No InVesalius, existem diferentes formas de ampliar uma imagem. Pode-se maximizar a janela da
  192 +orientação desejada, aplicar o \textit{zoom} diretamente na imagem, ou selecionar a região da imagem
  193 +que será ampliada.
  194 +
  195 +
  196 +\subsection{Maximizando as janelas de orientação}
  197 +
  198 +Como já sabemos, a janela principal do InVesalius é dividida em 4 subjanelas: axial, sagital, coronal
  199 +e 3D. Cada uma delas pode ser maximizada de modo a ocupar toda a área da janela principal. Para isso,
  200 +basta clicar com o botão \textbf{esquerdo} do mouse no ícone existente no \textbf{canto superior direito}
  201 +da subjanela (figura \ref{fig:maximize_window}). Para restaurar uma janela maximizada a seu tamanho
  202 +anterior, basta clicar novamente no ícone.
  203 +
  204 +\begin{figure}[!htb]
  205 +\centering
  206 +\includegraphics[scale=0.6]{maximize_sagital_mpr.png}
  207 +\caption{Detalhe de uma subjanela (Observe o ícone de maximizar no canto superior direito)}
  208 +\label{fig:maximize_window}
  209 +\end{figure}
  210 +
  211 +\subsection{Ampliando ou reduzindo uma imagem}
  212 +
  213 +Para ampliar ou reduzir uma imagem, clique sobre o ícone do atalho "\textit{Zoom}" na barra de
  214 +ferramentas (figura \ref{fig:zoom_icon}). Mantenha o botão \textbf{esquerdo} pressionado sobre
  215 +a imagem e \textbf{arraste} o mouse para \textbf{cima}, caso deseje ampliá-la, ou para \textbf{baixo},
  216 +caso deseje reduzi-la.
  217 +
  218 +\begin{figure}[!htb]
  219 +\centering
  220 +\includegraphics[scale=0.25]{tool_zoom_original.png}
  221 +\caption{Atalho de \textit{Zoom}}
  222 +\label{fig:zoom_icon}
  223 +\end{figure}
  224 +
  225 +%\begin{figure}[!htb]
  226 +%\centering
  227 +%\includegraphics[scale=0.2]{ScreenHunter_76Dec311201_.jpg}
  228 +%\caption{Imagem com \textit{Zoom} aplicado}
  229 +%\label{fig:zoom_}
  230 +%\end{figure}
  231 +
  232 +\subsection{Ampliando uma área da imagem}
  233 +
  234 +Para ampliar uma área determinada da imagem, clique sobre o ícone do atalho "Zoom baseado na seleção"
  235 +na barra de ferramentas (figura \ref{fig:zoom_icon_loc}). Posicione o ponteiro do mouse na posição
  236 +inicial da seleção, clique e mantenha o botão \textbf{esquerdo} do mouse pressionado e \textbf{arraste-o}
  237 +até a posição final da seleção, formando um retângulo (figura \ref{fig:zoom_select}). Assim que o
  238 +botão esquerdo do mouse for liberado, a operação de \textit{zoom} será aplicada à região selecionada
  239 +(figura \ref{fig:zoom_applied}).
  240 +
  241 +\begin{figure}[!htb]
  242 +\centering
  243 +\includegraphics[scale=0.25]{tool_zoom_select_original.png}
  244 +\caption{Atalho de \textit{Zoom} baseado na seleção}
  245 +\label{fig:zoom_icon_loc}
  246 +\end{figure}
  247 +
  248 +\begin{figure}[!htb]
  249 +\centering
  250 +\includegraphics[scale=0.25]{tool_zoom_select_image.jpg}
  251 +\caption{Área selecionada para \textit{zoom}}
  252 +\label{fig:zoom_select}
  253 +\end{figure}
  254 +
  255 +\begin{figure}[!htb]
  256 +\centering
  257 +\includegraphics[scale=0.25]{tool_image_with_zoom.jpg}
  258 +\caption{Imagem ampliada}
  259 +\label{fig:zoom_applied}
  260 +\end{figure}
  261 +
  262 +
  263 +\section{Brilho e contraste (Janelas)}
  264 +\label{sec:ww_wl}
  265 +
  266 +Para melhorar a visualização das imagens, podemos utilizar o recurso de \textit{window width} e
  267 +\textit{window level}, popularmente conhecido por "brilho e contraste" ou "janela" (para radiologistas).
  268 +Com esse recurso, é possível definir a faixa da escala de cinza (\textit{window level}) e a
  269 +largura dessa faixa (\textit{window width}) que serão usadas para exibir as imagens.
  270 +
  271 +O recurso pode ser acionado pelo ícone do atalho "Contraste" na barra de ferramentas. Veja a figura \ref{fig:window_level_shortcut}.
  272 +
  273 +\begin{figure}[!htb]
  274 +\centering
  275 +\includegraphics[scale=0.70]{tool_contrast_original.png}
  276 +\caption{Atalho de brilho e contraste}
  277 +\label{fig:window_level_shortcut}
  278 +\end{figure}
  279 +
  280 +Para aumentar o brilho, mantenha o botão \textbf{esquerdo} do mouse pressionado e o \textbf{arraste} na
  281 +horizontal para a direita. Para diminuir o brilho, basta arrastar o mouse para a esquerda. O contraste
  282 +pode ser alterado arrastando o mouse (com o botão \textbf{esquerdo} pressionado) na vertical: para cima
  283 +para aumentar, ou para baixo para diminuir o contraste.
  284 +
  285 +Para desabilitar o recurso, clique novamente sobre o ícone do atalho (figura \ref{fig:window_level_shortcut}).
  286 +
  287 +É possível utilizar padrões pré-definidos de brilho e contraste. A tabela \ref{tab:window_level} relaciona
  288 +alguns tipos de tecido com os respectivos valores de brilho e contraste da imagem. Para usar um padrão
  289 +pré-definido, posicione o cursor do mouse sobre a imagem e clique com o botão \textbf{direito} para abrir um
  290 +menu de contexto sobre ela. Quando o menu se abrir, selecione a entrada \textbf{Brilho e Contraste} e, em
  291 +seguida, clique sobre a opção pré-definida, de acordo com o tipo de tecido, como mostra a figura
  292 +\ref{fig:window_level}.
  293 +
  294 +
  295 +\begin{figure}[!htb]
  296 +\centering
  297 +\includegraphics[scale=0.40]{menu_window_and_level_pt.png}
  298 +\caption{Menu de contexto para seleção de brilho e contraste}
  299 +\label{fig:window_level}
  300 +\end{figure}
  301 +
  302 +\begin{table}[h]
  303 +\centering
  304 +\caption{Valores de brilho e contraste para alguns tecidos}
  305 +\begin{tabular}{lcc}\\
  306 +\hline % este comando coloca uma linha na tabela
  307 +Tecido & Brilho & Contraste\\
  308 +\hline
  309 +\hline
  310 +Padrão & Exame & Exame\\
  311 +Manual & Alterado & Alterado\\
  312 +Abdômen & 350 & 50 \\
  313 +Cérebro & 80 & 40\\
  314 +Enfisema & 500 & -850\\
  315 +Fossa Posterior Nasal & 120 & 40\\
  316 +Fígado & 2000 & -500\\
  317 +Isquemia - Contraste Tecidos Duros & 15 & 32\\
  318 +Isquemia - Contraste Tecidos Moles & 80 & 20\\
  319 +Laringe & 180 & 80\\
  320 +Mediastino & 350 & 25\\
  321 +Osso & 2000 & 300\\
  322 +Pélvis & 450 & 50\\
  323 +Pulmão Duro & 1000 & -600\\
  324 +Pulmão Mole & 1600 & -600\\
  325 +Seio & 4000 & 400\\
  326 +Vascular - Duro & 240 & 80\\
  327 +Vascular - Mole & 680 & 160\\
  328 +\hline
  329 +\end{tabular}
  330 +\label{tab:window_level}
  331 +\end{table}
  332 +
  333 +\begin{figure}
  334 + \centering
  335 + \subfloat[Osso]{\label{fig:contrast_bone}\includegraphics[width=0.4\textwidth]{contraste_osso}}
  336 + \subfloat[Pulmão]{\label{fig:contrast_isq}\includegraphics[width=0.4\textwidth]{contraste_pulmao}}
  337 + \caption{Diferentes tipos de brilho e constraste}
  338 + \label{fig:two_window_level}
  339 +\end{figure}
  340 +
  341 +
  342 +\section{Pseudocor}
  343 +
  344 +Outro recurso para melhorar a visualização das imagens são as pseudocores. Elas substituem os níveis
  345 +de cinza por cores, ou pelos níveis de cinza invertidos. Nesse último caso, regiões da imagem que
  346 +antes eram mais claras se tornam mais escuras e vice-versa.
  347 +
  348 +Para alterar a visualização usando uma pseudocor, posicione o cursor do mouse sobre a imagem e clique
  349 +com o botão \textbf{direito} para abrir um menu de contexto sobre ela. Quando o menu se abrir,
  350 +selecione a entrada \textbf{Pseudocor} e, em seguida, clique sobre a opção de pseudocor desejada, como
  351 +mostra a figura \ref{fig:pseudo_color}.
  352 +
  353 +\begin{figure}[H]
  354 +\centering
  355 +\includegraphics[scale=0.40]{pseudo_menu_pt.png}
  356 +\caption{Pseudo Cor}
  357 +\label{fig:pseudo_color}
  358 +\end{figure}
  359 +
  360 +As figuras de \ref{fig:image_default} a \ref{fig:image_saturation} exemplificam as diversas opções de
  361 +pseudocor disponíveis.\\
  362 +
  363 +\begin{figure}[H]
  364 +\centering
  365 +\includegraphics[scale=0.30]{pseudo_default.jpg}
  366 +\caption{Padrão}
  367 +\label{fig:image_default}
  368 +\end{figure}
  369 +
  370 +\begin{figure}[H]
  371 +\centering
  372 +\includegraphics[scale=0.30]{pseudo_inverse.jpg}
  373 +\caption{Imagem Cinza Invertido}
  374 +\label{fig:image_inverted}
  375 +\end{figure}
  376 +
  377 +\begin{figure}[H]
  378 +\centering
  379 +\includegraphics[scale=0.30]{pseudo_rainbow.jpg}
  380 +\caption{Arco-íris}
  381 +\label{fig:image_arc}
  382 +\end{figure}
  383 +
  384 +\begin{figure}[H]
  385 +\centering
  386 +\includegraphics[scale=0.30]{pseudo_desert.jpg}
  387 +\caption{Deserto}
  388 +\label{fig:image_desert}
  389 +\end{figure}
  390 +
  391 +\begin{figure}[H]
  392 +\centering
  393 +\includegraphics[scale=0.30]{pseudo_hue.jpg}
  394 +\caption{Matiz}
  395 +\label{fig:image_matiz}
  396 +\end{figure}
  397 +
  398 +\begin{figure}[H]
  399 +\centering
  400 +\includegraphics[scale=0.30]{pseudo_ocean.jpg}
  401 +\caption{Oceano}
  402 +\label{fig:image_ocean}
  403 +\end{figure}
  404 +
  405 +\begin{figure}[H]
  406 +\centering
  407 +\includegraphics[scale=0.30]{pseudo_saturation.jpg}
  408 +\caption{Saturação}
  409 +\label{fig:image_saturation}
  410 +\end{figure}
  411 +
  412 +\newpage
  413 +
  414 +\section{Tipo de projeção}
  415 +
  416 +É possível alterar o tipo de projeção das imagens 2D a serem visualizadas, além do modo normal, o InVesalius dispõe de seis tipos de projeções que podem serem acessadas da seguinte forma: Possicione o cursor do mouse sobre a imagem e clique com o botão \textbf{direito} para abrir um menu de contexto sobre ela. Quando o menu se abrir, selecione a entrada tipo de projeção e, em seguida, clique sobre a opção de pseudocor desejada, como mostra a figura~\ref{fig:menu_proj}.
  417 +
  418 +\begin{figure}[H]
  419 +\centering
  420 +\includegraphics[scale=0.60]{menu_projection_pt.png}
  421 +\caption{Menu de Tipo de projeção}
  422 +\label{fig:menu_proj}
  423 +\end{figure}
  424 +
  425 +\subsection{Normal}
  426 +
  427 +O modo normal é a visualização padrão, ou seja, sem nenhum tipo de projeção, da maneira em que a imagem foi adquirida ou customizada previamente seja com brilho e contraste ou pseudocor. Exemplificamos na figura~\ref{fig:proj_normal}.
  428 +
  429 +\begin{figure}[H]
  430 +\centering
  431 +\includegraphics[scale=0.40]{multiplanar_window_pt.png}
  432 +\caption{Projeção normal}
  433 +\label{fig:proj_normal}
  434 +\end{figure}
  435 +
  436 +\subsection{MaxIP}
  437 +\label{sec:max_ip}
  438 +MaxIP também é conhecido como MIP (\textit{Maximum Intensity Projection}), o método seleciona somente os voxels que possuem intensidade máxima entre os visitados como mostra a figura~\ref{fig:proj_maxip}. De acordo com a quantidade ou "profundidade" do MaxIP cada voxel é visitado em ordem de sobreposição, por exemplo, para selecionar MaxIP do pixel $(0,0)$ composto por 3 fatias é necessário visitar o pixel $(0,0)$ das fatias $(1,2,3)$ e selecionar o maior valor.
  439 +
  440 +\begin{figure}[H]
  441 +\centering
  442 +\includegraphics[scale=0.40]{multiplanar_window_maxip_pt.png}
  443 +\caption{Projeção MaxIP ou MIP}
  444 +\label{fig:proj_maxip}
  445 +\end{figure}
  446 +
  447 +Como mostra a figura~\ref{fig:proj_maxip_qtd}, a quantidade de imagens que irá compor o MaxIP é setada no inferior da imagem de cada orientação.
  448 +
  449 +\begin{figure}[H]
  450 +\centering
  451 +\includegraphics[scale=0.80]{multiplanar_window_maxip_number_pt.png}
  452 +\caption{Seleção da quantidade de imagens que compõe o MaxIP ou MIP}
  453 +\label{fig:proj_maxip_qtd}
  454 +\end{figure}
  455 +
  456 +\subsection{MinIP}
  457 +
  458 +Ao contrário do MaxIP, o MinIP (\textit{Minimun Intensity Projection}) seleciona somente os voxels que possuem internsidade minima entre os visitados, apresentamos na figura~\ref{fig:proj_minIP} um exemplo. A seleção da quantidade de imagens que irá compor a projeção é feita no inferior da imagem de cada orientação como mostra a figura~\ref{fig:proj_maxip_qtd}.
  459 +
  460 +\begin{figure}[H]
  461 +\centering
  462 +\includegraphics[scale=0.40]{multiplanar_window_minip_pt.png}
  463 +\caption{Projeção MinIP}
  464 +\label{fig:proj_minIP}
  465 +\end{figure}
  466 +
  467 +\subsection{MeanIP}
  468 +A técnica MeanIP (\textit{Mean Intensity Projection}) que é mostrada na figura~\ref{fig:proj_meanIP} compõe a projeção realizando a média dos voxels visitados. Os voxels são visitados da mesma forma dos métodos MaxIP e MinIP. Também é possível definir quantas imagens irão compor a projeção no inferior da imagem de cada orientação como é mostrada na figura~\ref{fig:proj_maxip_qtd}.
  469 +
  470 +\begin{figure}[H]
  471 +\centering
  472 +\includegraphics[scale=0.40]{multiplanar_window_mean_pt.png}
  473 +\caption{Projeção MeanIP}
  474 +\label{fig:proj_meanIP}
  475 +\end{figure}
  476 +
  477 +\subsection{MIDA}
  478 +\label{sub:mida}
  479 +A técnica MIDA (\textit{Maximum Intensity Difference Accumulation}) projeta uma imagem levando em consideração somente os voxels que possuem valores máximos locais. A partir de cada pixel da tela é simulado um raio em direção ao volume, cada voxel é interceptado por cada um destes raios chegando até o final do volume, cada um desses voxels visitados tem o seu valor acumulado, mas são levados em consideração somente se o valor for maior que os valores já visitados anteriormente. A exemplo do MaxIP, é possível selecionar quantas imagens serão utilizadas para acumular os valores. Apresentamos na figura~\ref{fig:proj_MIDA} um exemplo de projeção MIDA.
  480 +
  481 +\begin{figure}[H]
  482 +\centering
  483 +\includegraphics[scale=0.40]{multiplanar_window_mida_pt.png}
  484 +\caption{Projeção MIDA}
  485 +\label{fig:proj_MIDA}
  486 +\end{figure}
  487 +
  488 +Como mostra a figura~\ref{fig:proj_MIDA_inv}, é possível inverter a ordem que os voxels são visitados, bastando selecionar a opção \textbf{Ordem invertida} no canto inferior da tela.
  489 +
  490 +\begin{figure}[H]
  491 +\centering
  492 +\includegraphics[scale=0.40]{multiplanar_window_mida_inverted_pt}
  493 +\caption{Projeção MIDA em ordem invertida}
  494 +\label{fig:proj_MIDA_inv}
  495 +\end{figure}
  496 +
  497 +\subsection{Contorno MaxIP}
  498 +
  499 +Compõe a projeção 2D do conjunto de imagens que contém o volume usando a técnica \textit{Contour MaxIP}. A técnica consiste em visualizar contornos presentes na projeção gerada com a técnica MaxIP(\ref{sec:max_ip}). Um exemplo é apresentado na figura~\ref{fig:proj_contorno_maxip}.
  500 +
  501 +\begin{figure}[H]
  502 +\centering
  503 +\includegraphics[scale=0.40]{multiplanar_window_contour_maxip_pt.png}
  504 +\caption{Projeção de Contorno MaxIP}
  505 +\label{fig:proj_contorno_maxip}
  506 +\end{figure}
  507 +
  508 +\subsection{Contorno MIDA}
  509 +
  510 +Compõe a projeção 2D do conjunto de imagens que contém o volume usando a técnica \textit{Contour MIDA}. A técnica consiste em visualizar contornos presentes na projeção gerada com a técnica MIDA(\ref{sub:mida}). A exemplo do MIDA é possível inverter a ordem que o volume é visitado. Exemplificamos na figura~\ref{fig:proj_contorno_mida}.
  511 +
  512 +\begin{figure}[H]
  513 +\centering
  514 +\includegraphics[scale=0.40]{multiplanar_window_contour_mida_pt.png}
  515 +\caption{Projeção de Contorno MIDA}
  516 +\label{fig:proj_contorno_mida}
  517 +\end{figure}
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... ...
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... ... @@ -0,0 +1,187 @@
  1 +\chapter{Máscara}
  2 +
  3 +
  4 +\section{Operações booleanas}
  5 +
  6 +Após efetuar segmentações, é possível realizar operações booleanas entre as máscaras. As operações booleanas suportadas são:\\
  7 +\\
  8 +\textbf{União}, realiza a união de duas máscaras;\\
  9 +\textbf{Diferença}, realiza a diferença entre a primeira máscara com a segunda;\\
  10 +\textbf{Intersecção}, para apagar marcadores de objeto ou fundo.\\
  11 +\textbf{Disjunção exclusiva}, também é conhecida como XOR, mantém as regiões de ambas as máscara que possuem diferença.\\
  12 +
  13 +Para ativar essa ferramenta é necessário ir no menu \textbf{Ferramentas}, \textbf{Operações boolenas}, como é exibido na figura~\ref{fig:booleano_menu}
  14 +
  15 +\begin{figure}[!htb]
  16 +\centering
  17 +\includegraphics[scale=0.5]{mask_operation_boolean_menu_pt.png}
  18 +\caption{Menu para ativar a ferramenta de operações booleanas.}
  19 +\label{fig:booleano_menu}
  20 +\end{figure}
  21 +
  22 +É necessário selecionar a primeira máscara, a operação a ser realizada e a segunda máscara conforme mostra a figura~\ref{fig:booleano_janela}. Em seguida é necessário clicar no botão \textbf{Ok}.
  23 +
  24 +\begin{figure}[!htb]
  25 +\centering
  26 +\includegraphics[scale=0.5]{mask_boolean_dialog_pt.png}
  27 +\caption{Ferramenta de operações booleanas.}
  28 +\label{fig:booleano_janela}
  29 +\end{figure}
  30 +
  31 +Na figura~\ref{fig:op_boolana}, apresentamos um exemplo de utilização da ferramenta.
  32 +
  33 +\begin{figure}[!htb]
  34 + \centering
  35 + \subfloat[Máscara A]{\includegraphics[width=0.332\textwidth]{booleano_m_a.png}}
  36 + \hfill
  37 + \subfloat[Máscara B]{\includegraphics[width=0.332\textwidth]{booleano_m_b.png}}
  38 + \hfill
  39 + \subfloat[União (A $\cup$ B)]{\includegraphics[width=0.332\textwidth]{booleano_uniao.png}}
  40 + \hfill
  41 + \subfloat[Diferença (A - B)]{\includegraphics[width=0.332\textwidth]{booleano_dif.png}}
  42 + \hfill
  43 + \subfloat[Intersecção (A $\cap$ B)]{\includegraphics[width=0.332\textwidth]{booleano_interc.png}}
  44 + \hfill
  45 + \subfloat[Disjunção exclusiva (A $\oplus$ B)]{\includegraphics[width=0.332\textwidth]{booleano_disj_exc.png}}
  46 + \caption{Exemplo de operações booleanas.}
  47 + \label{fig:op_boolana}
  48 +\end{figure}
  49 +
  50 +\section{Limpeza total da máscara}
  51 +\label{cap:limpeza_mascara}
  52 +
  53 +Pode-se efetuar a limpeza total da máscara (figura~\ref{fig:limpeza_mascara}), isso é recomendado antes de iniciar a inserção de marcadores de Watershed. A ferramenta está localizada no menu, \textbf{Ferramentas}, \textbf{Máscara}, \textbf{Limpar máscara}, também é possível executa-la pressionando as teclas \textbf{CTRL+SHIFT+A}.
  54 +
  55 +\begin{figure}[!htb]
  56 +\centering
  57 +\includegraphics[scale=0.5]{mask_clean_menu_pt.png}
  58 +\caption{Limpeza de máscara}
  59 +\label{fig:limpeza_mascara}
  60 +\end{figure}
  61 +
  62 +\section{Fechar buracos manualmente}
  63 +
  64 +Ao realizar a segmentação é possível que pequenas partes (buracos) que deseja-se ser selecionadas não sejam e ao gerar a superfície para a impressão 3D pode ser que ocorra inconsistências por causa desses buracos, para evitar esse tipo de problema é recomendável preenche-los. Para isso é basta acessar o menu \textbf{Ferramentas}, \textbf{Máscara} e por último clicar em \textbf{Fechar buracos manualmente} (figura~\ref{fig:menu_mask_manual_fill_holes}). Em seguida será exibido uma tela (figura~\ref{fig:mask_manual_fill_holes_window}) para configurar os parâmetros.
  65 +
  66 +\begin{figure}[!htb]
  67 +\centering
  68 +\includegraphics[scale=0.4]{menu_mask_manual_fill_holes_pt.png}
  69 +\caption{Menu para acessa a ferramenta de fechamento de buracos manual.}
  70 +\label{fig:menu_mask_manual_fill_holes}
  71 +\end{figure}
  72 +
  73 +\begin{figure}[!htb]
  74 +\centering
  75 +\includegraphics[scale=0.7]{mask_manual_fill_holes_window_pt.png}
  76 +\caption{Tela para configurar parâmetros de fechamento de buracos.}
  77 +\label{fig:mask_manual_fill_holes_window}
  78 +\end{figure}
  79 +
  80 +Entre os parâmetros existe a opção de realizar o fechamento de buraco levando em consideração somente a fatia atual (\textbf{2D - Fatia Atual}) ou todas as fatias (\textbf{3D - Todas as fatias}) e suas respectivas conectividades, no caso 2D, conectividade $4$ ou $8$, conectividade $6$,$18$ ou $26$. No caso 3D se houver conectividade no buraco em diferentes fatias ele irá expandir para as demais fatias.
  81 +
  82 +Quando os parâmetros estiverem configurados, clique com o \textbf{botão esquerdo} do mouse sobre o buraco que deseja-se fechar.
  83 +
  84 +Podemos observar na imagem~\ref{fig:mask_fill_hole}.a, um exemplo de uma máscara sem preenchimento de buracos e outra com os buracos preenchidos (imagem~\ref{fig:mask_fill_hole}.b). Após o uso da ferramenta, para sair clique no botão \textbf{fechar ou close} no canto inferior direito da janela de configuração de parâmetros.
  85 +
  86 +\begin{figure}[!htb]
  87 + \centering
  88 + \subfloat[Buracos]{\includegraphics[width=0.4\textwidth]{mask_axial_with_hole.png}} \qquad
  89 + \subfloat[Buracos fechados]{\includegraphics[width=0.4\textwidth]{mask_axial_filled_hole.png}}
  90 + \hfill
  91 + \caption{Exemplo de máscara com buracos e buracos preenchidos.}
  92 + \label{fig:mask_fill_hole}
  93 +\end{figure}
  94 +
  95 +
  96 +\section{Fechar buracos automaticamente}
  97 +
  98 +Para abrir a ferramenta, no menu do InVesalius clique em \textbf{Ferramentas}, \textbf{Máscara} e por fim \textbf{Fechar buracos automaticamente} (figura~\ref{fig:menu_mask_automatic_fill_holes}), será aberto uma janela para configurar os parâmetros dos buracos que deseja-se fechar. A ferramenta não requer que o usuário clique nos buracos que deseja fechar, ela leva em consideração o tamanho do buraco em voxels que é configurado na janela de configuração de parâmetros (figura~\ref{fig:mask_automatic_fill_holes_window})
  99 +
  100 +\begin{figure}[!htb]
  101 +\centering
  102 +\includegraphics[scale=0.4]{menu_mask_automatic_fill_holes_pt.png}
  103 +\caption{Menu para acessar a ferramenta de fechamento de buracos automático.}
  104 +\label{fig:menu_mask_automatic_fill_holes}
  105 +\end{figure}
  106 +
  107 +\begin{figure}[!htb]
  108 +\centering
  109 +\includegraphics[scale=0.7]{mask_automatic_fill_holes_window_pt.png}
  110 +\caption{Tela para configurar parâmetros de fechamento de buracos.}
  111 +\label{fig:mask_automatic_fill_holes_window}
  112 +\end{figure}
  113 +
  114 +Entre os parâmetros existe a opção de realizar o fechamento de buraco levando em consideração somente a fatia atual (\textbf{2D - Fatia Atual}) ou todas as fatias (\textbf{3D - Todas as fatias}) e suas respectivas conectividades, no caso 2D, conectividade $4$ ou $8$, conectividade $6$,$18$ ou $26$. No caso 2D é necessário indicar qual a janela será aplicado o fechamento de buracos, sendo axial, coronal ou sagital. No caso 3D se houver conectividade no buraco em diferentes fatias ele irá expandir para as demais fatias.
  115 +
  116 +Com os parâmetros configurados, clique no botão \textbf{Aplicar ou Apply}, caso o resultado não seja satisfatório, reconfigure o tamanho do buraco ou outros parâmetros como conectividade e aplique novamente. Para sair clique no botão \textbf{Sair ou Close}.
  117 +
  118 +\section{Remover partes}
  119 +
  120 +Antes de gerar a superfície é recomendável remover as partes desconexas não desejadas na máscara, dessa forma ao gerar a superfície será utilizada menores quantidades de memória RAM e o processo será mais rápido. Para remover as partes não desejáveis é necessário abrir a ferramenta de remover partes, clicando no menu \textbf{Ferramentas}, \textbf{Máscara} e \textbf{Remover Partes} (figura~\ref{fig:menu_mask_remove_part}). Em seguida irá ser exibido uma janela para configurar os parâmetros de seleção (figura~\ref{fig:mask_remove_parts_window}). É possível selecionar partes desconectas apenas na máscara 2D (\textbf{2D - Fatia atual}) ou em todo o conjunto de imagens, selecionando a opção \textbf{3D - Todas as fatias}. Também é possível selecionar suas respectivas conectividades, no caso 2D, conectividade $4$ ou $8$, conectividade $6$,$18$ ou $26$.
  121 +
  122 +\begin{figure}[!htb]
  123 +\centering
  124 +\includegraphics[scale=0.4]{menu_mask_remove_part_pt.png}
  125 +\caption{Menu para acessar a ferramenta de remoção de partes.}
  126 +\label{fig:menu_mask_remove_part}
  127 +\end{figure}
  128 +
  129 +\begin{figure}[!htb]
  130 +\centering
  131 +\includegraphics[scale=0.7]{mask_remove_parts_window.png}
  132 +\caption{Tela para configurar parâmetros de remoção de partes.}
  133 +\label{fig:mask_remove_parts_window}
  134 +\end{figure}
  135 +
  136 +Selecionado os parâmetros desejados, basta clicar com o \textbf{botão direito do mouse} sobre a região que deseja remover. A figura~\ref{fig:mask_removed_part} apresenta uma exemplo de parte removida e não removida. Para sair da ferramenta clique no botão \textbf{Sair ou Close}.
  137 +
  138 +\begin{figure}[!htb]
  139 + \centering
  140 + \subfloat[Imagem de entrada]{\includegraphics[width=0.45\textwidth]{mask_axial_complete.png}} \qquad
  141 + \subfloat[Imagem com suporte do tomografo removido]{\includegraphics[width=0.45\textwidth]{mask_axial_selected_part.png}}
  142 + \hfill
  143 + \caption{Exemplo de região removida na máscara.}
  144 + \label{fig:mask_removed_part}
  145 +\end{figure}
  146 +
  147 +\section{Selecionar partes}
  148 +
  149 +Para abrir a ferramenta de seleção de partes desconexas é necessário ir ao menu, \textbf{Ferramentas}, \textbf{Máscara} e por fim \textbf{Selecionar Partes} (figura~\ref{fig:menu_mask_select_part}). A ferramenta irá apresentar uma tela de configuração de parâmetros que consiste em qual conectividade será levada em consideração (figura~\ref{fig:mask_select_part}), podendo ser $6$, $18$ ou $26$ e o nome da nova máscara que irá ter a imagem resultante.
  150 +
  151 +Todas as imagens a região que tem conectividade com o pixel selecionado. Para selecionar o pixel, é necessário clicar com o \textbf{botão esquerdo do mouse} em sobre o pixel desejado, o objeto irá ficar da cor vermelha, é possível selecionar vários objetos. Após a seleção é necessário clicar no \textbf{botão Ok}. A figura~\ref{fig:mask_selected_part}.a apresenta um objeto selecionado na cor vermelha e a figura~\ref{fig:mask_selected_part}.b somente o objeto após ter fechado a ferramenta (\textbf{botão Ok}).
  152 +
  153 +\begin{figure}[!htb]
  154 +\centering
  155 +\includegraphics[scale=0.4]{menu_mask_select_part_pt.png}
  156 +\caption{Menu para acessar a ferramenta de seleção de partes.}
  157 +\label{fig:menu_mask_select_part}
  158 +\end{figure}
  159 +
  160 +\begin{figure}[!htb]
  161 +\centering
  162 +\includegraphics[scale=0.7]{mask_select_part_pt.png}
  163 +\caption{Tela para configurar parâmetros de seleção de partes.}
  164 +\label{fig:mask_select_part}
  165 +\end{figure}
  166 +
  167 +\begin{figure}[!htb]
  168 + \centering
  169 + \subfloat[Região selecionada em vermelho]{\includegraphics[width=0.45\textwidth]{mask_axial_select_part_pt.png}} \qquad
  170 + \subfloat[Imagem final, somente com a região selecionada]{\includegraphics[width=0.45\textwidth]{mask_axial_selected_part_pt.png}}
  171 + \hfill
  172 + \caption{Exemplo de região selecionada na máscara.}
  173 + \label{fig:mask_selected_part}
  174 +\end{figure}
  175 +
  176 +\section{Cortar}
  177 +
  178 +É possível cortar parte da máscara afim de selecionar uma região de interesse, isso pode ajudar reduzindo a quantidade de informações a ser processadas ao gerar superfície. Para abrir a ferramenta é necessário ir no menu \textbf{Ferramentas}, \textbf{Máscara} e por último \textbf{Cortar} (figura~\ref{fig:menu_mask_crop}).
  179 +
  180 +\begin{figure}[!htb]
  181 +\centering
  182 +\includegraphics[scale=0.4]{menu_mask_crop_pt.png}
  183 +\caption{Menu para acessar a ferramenta de corte.}
  184 +\label{fig:menu_mask_crop}
  185 +\end{figure}
  186 +
  187 +Será exibida uma caixa delimitadora em cada janela das orientações axial, coronal e sagital.
0 188 \ No newline at end of file
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_med.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,101 @@
  1 +\chapter{Medições}
  2 +
  3 +O InVesalius permite realizar medições lineares e angulares em 2D (planos axial,
  4 +coronal e sagital) e em 3D (superfícies). Também é possível fazer medições
  5 +volumétricas em superfícies.
  6 +
  7 +\section{Medição linear}
  8 +
  9 +Para realizar medições lineares, é necessário ativar o recurso clicando no atalho
  10 +correspondente localizado na barra de ferramentas (figura \ref{fig:measure_line_original}).
  11 +
  12 +\begin{figure}[!htb]
  13 +\centering
  14 +\includegraphics[scale=0.2]{measure_line_original}
  15 +\caption{Atalho para ativar medição linear}
  16 +\label{fig:measure_line_original}
  17 +\end{figure}
  18 +
  19 +Uma medição linear é definida entre dois pontos. Com o recurso ativado, clique
  20 +\textbf{uma} vez sobre a imagem para estabelecer o ponto inicial. Em seguida,
  21 +posicione o ponteiro do mouse no ponto final e clique \textbf{uma} vez novamente.
  22 +A medição é executada e o resultado é exibido automaticamente sobre a imagem ou
  23 +superfície.
  24 +
  25 +A figura \ref{fig:axial_linear} mostra uma medida linear em 2D na orientação axial,
  26 +e a figura \ref{fig:3d_linear} mostra outra medida linear em 3D (superfície).
  27 +
  28 +Uma vez feita a medida linear em 2D, é possível edita-la, para isso é necessário posicionar o mouse sobre uma das extremidades, manter o \textbf{botão direito do mouse} pressionado e arrastar para a posição desejada.
  29 +
  30 +\begin{figure}[!htb]
  31 +\centering
  32 +\includegraphics[scale=0.4]{axial_linear.png}
  33 +\caption{Medida linear sobre imagem plana}
  34 +\label{fig:axial_linear}
  35 +\end{figure}
  36 +
  37 +\begin{figure}[!htb]
  38 +\centering
  39 +\includegraphics[scale=0.3]{3d_linear.jpg}
  40 +\caption{Medida linear sobre superfície}
  41 +\label{fig:3d_linear}
  42 +\end{figure}
  43 +
  44 +\textbf{Nota: A medida linear é dada em milímetros (mm).}
  45 +
  46 +\section{Medição angular}
  47 +
  48 +Uma medição angular em 2D ou sobre uma superfície (3D) pode ser realizada clicando-se
  49 +no atalho ilustrado na figura \ref{fig:atalho_angular}.
  50 +
  51 +\begin{figure}[!htb]
  52 +\centering
  53 +\includegraphics[scale=0.2]{measure_angle_original}
  54 +\caption{Atalho para medição angular}
  55 +\label{fig:atalho_angular}
  56 +\end{figure}
  57 +
  58 +Para efetuar a medição angular, é necessário fornecer os três pontos que descreverão o
  59 +ângulo a ser medido, A\^{B}C. Posicione o ponteiro do mouse e clique \textbf{uma} vez
  60 +com o botão esquerdo para determinar o primeiro ponto, A. Para inserir o segundo ponto,
  61 +B (o vértice do ângulo ou o "centro do transferidor"), posicione o ponteiro do mouse e
  62 +clique \textbf{uma} vez novamente. Repita as mesmas ações para determinar o terceiro
  63 +ponto, C. A medição é executada e, automaticamente, a medida resultante é exibida sobre
  64 +a imagem ou superfície.
  65 +
  66 +A figura \ref{fig:axial_angular} ilustra uma medida angular em uma imagem plana, e a
  67 +figura \ref{fig:axial_superficie} ilustra uma medida angular sobre uma superfície.
  68 +
  69 +A exemplo da medida linear em 2D, também é possível editar a medida angular 2D, para isso é necessário posicionar o mouse sobre uma das extremidades, manter o \textbf{botão direito do mouse} pressionado e arrastar para a posição desejada.
  70 +
  71 +\begin{figure}[!htb]
  72 +\centering
  73 +\includegraphics[scale=0.38]{axial_angular.png}
  74 +\caption{Medida angular sobre imagem plana}
  75 +\label{fig:axial_angular}
  76 +\end{figure}
  77 +
  78 +\begin{figure}[!htb]
  79 +\centering
  80 +\includegraphics[scale=0.33]{angular_superficie.jpg}
  81 +\caption{Medida angular sobre superfície}
  82 +\label{fig:axial_superficie}
  83 +\end{figure}
  84 +
  85 +\textbf{Nota: A medida angular é dada em graus ($^{\circ}$)}
  86 +
  87 +
  88 +\section{Medição volumétrica}
  89 +
  90 +As medições de volume e área são feitas automaticamente ao se criar uma nova superfície.
  91 +Elas são exibidas na aba \textbf{Superfícies 3D}, no painel de gerenciamento de \textbf{Dados}, localizado no canto
  92 +inferior esquerdo da tela, como ilustra a figura \ref{fig:volumetric_mensure}.
  93 +
  94 +\begin{figure}[!htb]
  95 +\centering
  96 +\includegraphics[scale=0.7]{painel_volumetric_measures_pt.png}
  97 +\caption{Medidas volumétricas}
  98 +\label{fig:volumetric_mensure}
  99 +\end{figure}
  100 +
  101 +\textbf{Nota: A medida de volume é dada em milímetro cúbico ($mm^3$), já a de área em milímetro quadrado ($mm^2$)}
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_nav.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,159 @@
  1 +\chapter{Neuronavegação}
  2 +\label{sec:neuronavegador}
  3 +
  4 +A introdução sobre a neuronavegação é feita na seção~\ref{sec:neuronavegador_intro}, é recomendável a leitura caso não tenha sido feita.
  5 +
  6 +Para utilizar o neuronavegador, é necessário habilitar o modo de neuronavegação do InVesalius selecionando no menu \textbf{Modo} em seguida \textbf{Navegação} (figura~\ref{fig:nav_menu_pt}). Será ativada uma nova aba "Sistema de navegação" que ficará visível no painel à esquerda da janela principal como é apresentado na figura~\ref{fig:nav_painel_pt}.
  7 +
  8 +\begin{figure}[!htb]
  9 +\centering
  10 +\includegraphics[scale=0.4]{nav_menu_pt.png}
  11 +\caption{Menu para ativar o modulo de neuronavegação.}
  12 +\label{fig:nav_menu_pt}
  13 +\end{figure}
  14 +
  15 +\begin{figure}[!htb]
  16 +\centering
  17 +\includegraphics[scale=0.6]{nav_painel_pt.png}
  18 +\caption{Aba do sistema de neuronavegação.}
  19 +\label{fig:nav_painel_pt}
  20 +\end{figure}
  21 +
  22 +\section{Rastreadores espaciais e modo de referência}
  23 +
  24 +O sistema de neuronavegação se comunica com vários sistemas de rastreamento espacial. Atualmente, suporta os dispositivos fabricados pela ClaroNav (figura~\ref{fig:tracker_claron}) e Polhemus (figura~\ref{fig:tracker_polhemus}).
  25 +
  26 +O usuário deve selecionar o dispositivo correspondente no botão \textbf{Selecione o rastreador:}, figura~\ref{fig:nav_select_tracker}. Caso o usuário não possua nenhum dos rastreadores suportados e deseja realizar um teste do sistema, deve selecionar a opção \textbf{Depurar rastreador} e realizar normalmente os procedimentos que serão citados a seguir. Nessa opção, trata-se de uma simulação, do qual serão geradas coordenadas aleatórias.
  27 +
  28 +\begin{figure}[!htb]
  29 +\centering
  30 +\includegraphics[scale=0.4]{tracker_claron.png}
  31 +\caption{Rastreador Claron - www.claronav.com/microntracker/.}
  32 +\label{fig:tracker_claron}
  33 +\end{figure}
  34 +
  35 +\begin{figure}[!htb]
  36 +\centering
  37 +\includegraphics[scale=0.5]{tracker_polhemus.jpg}
  38 +\caption{Rastreador Polhemus - http://polhemus.com/motion-tracking/overview/.}
  39 +\label{fig:tracker_polhemus}
  40 +\end{figure}
  41 +
  42 +\begin{figure}[!htb]
  43 +\centering
  44 +\includegraphics[scale=0.5]{nav_select_tracker_pt.png}
  45 +\caption{Menu para seleção de rastreador.}
  46 +\label{fig:nav_select_tracker}
  47 +\end{figure}
  48 +
  49 +É possível realizar a navegação com dois diferentes tipos de referência, estático e dinâmico (figura~\ref{fig:nav_menu_ref}). No modo estático as coordenadas do dispositivo de rastreamento são detectadas com apenas uma sonda. Este modo de navegação é chamado de modo de referência estática porque a cabeça dos sujeitos deve permanecer estática na posição em que foram detectados os pontos fiduciais (Mais informações na seção~\ref{sec:corregistro}).
  50 +Para evitar problemas relacionados com o movimento da cabeça, alguns dispositivos de rastreamento fornecem uma sonda de referência. A sonda de referência pode ser ligada a uma parte não móvel da cabeça, por exemplo testa, para acompanhar as translações e rotações durante o procedimento de navegação. O uso de uma sonda de referência é o chamado modo de referência dinâmica.
  51 +
  52 +\begin{figure}[!htb]
  53 +\centering
  54 +\includegraphics[scale=0.5]{nav_menu_ref.png}
  55 +\caption{Menu para seleção de referência.}
  56 +\label{fig:nav_menu_ref}
  57 +\end{figure}
  58 +
  59 +\section{Corregistro}
  60 +\label{sec:corregistro}
  61 +
  62 +O objetivo do corregistro é estabelecer uma relação entre o espaço de coordenadas do rastreador espacial e o espaço de coordenadas virtual (imagem). Para realizar o corregistro, o usuário deve selecionar três marcadores fiduciais na imagem, para isso primeiramente deverá ativar o recurso de \textbf{Correspondência entre as orientações axial, sagital e coronal} (ver seção~\ref{sec:corresp_all_orient}), coletar as três coordenadas fiduciais usando a sonda do dispositivo de rastreamento. Os fiduciais mais utilizados são o trago auricular esquerdo, trago auricular direito e a fossa nasal. A figura~\ref{fig:nav_selec_coord} ilustra a coleta dos pontos fiduciais. Quando é selecionado algum ponto fiducial na imagem, automaticamente é criado um marcador (esfera da cor verde) no volume, figura~\ref{fig:nav_balls_in_head}.
  63 +
  64 +\begin{figure}[!htb]
  65 +\centering
  66 +\includegraphics[scale=0.5]{nav_selec_coord_pt.png}
  67 +\caption{Botões e coordenadas para seleção de pontos fiduciais.}
  68 +\label{fig:nav_selec_coord}
  69 +\end{figure}
  70 +
  71 +As siglas dos botões para coleta dos fiduciais representam:
  72 +
  73 +\begin{itemize}
  74 + \item OEI: trago auricular esquerdo na imagem
  75 + \item ODI: trago auricular direito na imagem
  76 + \item NAI: fossa nasal na imagem
  77 + \item OER: trago auricular esquerdo no rastreador
  78 + \item OER: trago auricular direito no rastreador
  79 + \item NAR: fossa nasal esquerdo no rastreador
  80 +\end{itemize}
  81 +
  82 +\begin{figure}[!htb]
  83 +\centering
  84 +\includegraphics[scale=0.5]{nav_balls_in_head.png}
  85 +\caption{Criação de marcadores nos pontos fiduciais da imagem.}
  86 +\label{fig:nav_balls_in_head}
  87 +\end{figure}
  88 +
  89 +
  90 +\section{Erro de registro fiducial e navegação}
  91 +
  92 +Após o usuário selecionar os três pontos fiduciais na imagem e os respectivos pontos com o rastreador espacial, o próximo passo é clicar no \textbf{botão Navegar} e o procedimento de navegação será iniciado. Para pausar a navegação, basta clicar novamente no \textbf{botão Navegar}. Automaticamente após selecionado a navegação é calculado o erro de registro fiducial, conhecido como \textit{Fiducial Registration Error} (FRE). Esse erro representa a distância média quadrática do ponto fiducial na imagem com o respectivo ponto fiducial obtido após realizado o corregistro.
  93 +
  94 +Ao lado do botão de navegação, há a caixa de texto respectivo ao FRE. Se o FRE apresentar um valor alto (acima de 3 mm) a navegação não será precisa e a caixa de texto ficará vermelha, figura~\ref{fig:nav_fre_error}, recomenda-se que o corregistro seja refeito. Caso contrário, para FRE menor que 3 mm a caixa de texto fica verde, representando que a navegação terá precisão aceitável, figura~\ref{fig:nav_fre_ok}.
  95 +
  96 +\begin{figure}[!htb]
  97 +\centering
  98 +\includegraphics[scale=0.6]{nav_fre_error_pt.png}
  99 +\caption{Botão de navegação e FRE com valor elevado para navegação.}
  100 +\label{fig:nav_fre_error}
  101 +\end{figure}
  102 +
  103 +\begin{figure}[!htb]
  104 +\centering
  105 +\includegraphics[scale=0.6]{nav_fre_ok_pt.png}
  106 +\caption{Botão de navegação e FRE com valor aceitável para navegação.}
  107 +\label{fig:nav_fre_ok}
  108 +\end{figure}
  109 +
  110 +\section{Marcadores}
  111 +
  112 +Durante a navegação, é possível criar marcadores esféricos no volume 3D. Para acessar essa função, basta clicar na aba \textbf{Ferramentas extras}, figura~\ref{fig:nav_extra_tools}.
  113 +
  114 +\begin{figure}[!htb]
  115 +\centering
  116 +\includegraphics[scale=0.6]{nav_extra_tools_pt.png}
  117 +\caption{Aba para manipulação de marcadores.}
  118 +\label{fig:nav_extra_tools}
  119 +\end{figure}
  120 +
  121 +A criação de marcadores pode ser executada clicando no botão correspondente, com isso será criado um marcador na posição da cruz vermelha com as características escolhidas na aba, figura~\ref{fig:nav_extra_tools}. O número 4 representa o tamanho do raio da esfera que será criada. Ao lado do tamanho do marcador é possível definir a cor da esfera (figura~\ref{fig:nav_vol_with_markers}).
  122 +
  123 +Caso o usuário desejar identificar o marcador criado no volume, um \textbf{clique duplo com o botão esquerdo do mouse} deve ser realizado no marcador desejado, com isso o respectivo começará a piscar.
  124 +
  125 +É possível criar uma identificação para o marcador, para isso, deve-se clicar com o botão direto sobre o marcador desejado e selecionar \textbf{Editar ID}, figura~\ref{fig:nav_id_list_markers}, será aberto uma janela para o usuário digitar a identificação, figura~\ref{fig:nav_edit_id_markers}.
  126 +
  127 +\begin{figure}[!htb]
  128 +\centering
  129 +\includegraphics[scale=0.4]{nav_vol_with_markers.png}
  130 +\caption{Volume com marcadores em diferentes cores.}
  131 +\label{fig:nav_vol_with_markers}
  132 +\end{figure}
  133 +
  134 +\begin{figure}[!htb]
  135 +\centering
  136 +\includegraphics[scale=0.6]{nav_id_list_markers_pt.png}
  137 +\caption{Aba para manipulação de marcadores.}
  138 +\label{fig:nav_id_list_markers}
  139 +\end{figure}
  140 +
  141 +\begin{figure}[!htb]
  142 +\centering
  143 +\includegraphics[scale=0.6]{nav_edit_id_markers_pt.png}
  144 +\caption{Janela para editar identificação do marcador.}
  145 +\label{fig:nav_edit_id_markers}
  146 +\end{figure}
  147 +
  148 +A exportação dos marcadores é feita através do \textbf{botão salvar}, a extensão do arquivo gerado é o .mks. Essa extensão de arquivo pode ser aberta por processadores de texto como bloco de notas. O arquivo possui as coordenadas $X$, $Y$ e $Z$ seguido o código $RGB$, tamanho de marcador e a identificação. Posteriormente, esse arquivo pode ser importado através do \textbf{botão Carregar}.
  149 +
  150 +Caso o usuário desejar excluir apenas um marcador basta \textbf{selecionar} o item desejado na lista e clicar no \textbf{botão Remover}, também existe a opção de excluir todos os marcadores criados, \textbf{Deletar todos marcadores}. Além disso, pode-se ocultar/mostrar a exibição dos marcadores no volume pelo \textbf{botão ocultar/mostrar}.
  151 +
  152 +\section{Caixas de seleção, trigger externo}
  153 +
  154 +Outra maneira para criação de marcadores é a monitoração externa de trigger. Para ativa-la basta selecionar a caixa de seleção \textbf{Trigger externo}. Essa função foi desenvolvida para comunicar dispositivos EMT e criar automaticamente o marcador em posições onde os pulsos foram aplicados. No entanto, outras aplicações são possíveis de acordo com a necessidade do usuário.
  155 +A comunicação com o dispositivo externo é feita através da porta serial COM1, e basta enviar qualquer sinal do tipo RS-232 em uma velocidade \textit{baud rate} de 9600 no pino de recepção que será criado um marcador na atual posição da cruz.
  156 +
  157 +\section{Câmera do volume}
  158 +
  159 +O posicionamento da câmera do volume é atualizado automaticamente, tanto pela posição da cruz vermelha das fatias quanto pela posição da sonda durante a navegação. O usuário pode desabilitar a atualização automática e atualizar a câmera manualmente. O posicionamento será alterado caso o usuário o fizer na janela de volume. Para isso, basta desmarcar a caixa de seleção \textbf{Câmera do volume}.
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_segmen.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,386 @@
  1 +\chapter{Segmentação}
  2 +
  3 +Para selecionar um determinado tipo de tecido da imagem, é utilizado o recurso de
  4 +segmentação, disponível no InVesalius.
  5 +
  6 +\section{Limiar (\textit{Threshold})}
  7 +
  8 +Limiar é uma técnica de segmentação de imagens que permite selecionar da imagem somente
  9 +os \textit{pixels} cuja intensidade está dentro de um limiar definido pelo usuário.
  10 +O limiar é definido por dois números, limiares inicial e final, também conhecidos como
  11 +\textit{thresholds} mínimo e máximo. Como referência para a definição, é utilizada a
  12 +escala de Hounsfield (tabela \ref{tab:escala_hounsfield}).
  13 +
  14 +A segmentação é acionada no painel situado no lado esquerdo da interface do InVesalius,
  15 +no item \textbf{2. Selecione a região de interesse} (figura \ref{fig:region_selection}).
  16 +
  17 +\begin{figure}[!htb]
  18 +\centering
  19 +\includegraphics[scale=0.6]{segmentation_threshold_window_left_pt.png}
  20 +\caption{Seleção de região de interesse}
  21 +\label{fig:region_selection}
  22 +\end{figure}
  23 +
  24 +Antes de iniciar a segmentação, é necessário configurar uma máscara. A máscara é uma
  25 +imagem com a região selecionada colorida e sobreposta à imagem original. Veja a figura
  26 +(\ref{fig:region_selection_masc})
  27 +
  28 +\begin{figure}[!htb]
  29 +\centering
  30 +\includegraphics[scale=0.4]{segmentation_threshold_axial_pt.png}
  31 +\caption{Máscara (regiões em amarelo)}
  32 +\label{fig:region_selection_masc}
  33 +\end{figure}
  34 +
  35 +Para alterar o limiar, pode-se utilizar a barra que representa os níveis de cinza na imagem (figura
  36 +\ref{fig:region_selection_bar}). É possível alterar o limiar inicial usando o controle deslizante
  37 +\textit{esquerdo} da barra. De forma semelhante, o limiar final pode ser alterado por meio do controle
  38 +\textit{direito}. É possível, ainda, digitar diretamente os valores desejados nas respectivas caixas
  39 +de texto nas extremidades da barra. Com a alteração dos valores, automaticamente a máscara será atualizada,
  40 +pintando somente os \textit{pixels} com intensidade dentro da faixa determinada.
  41 +
  42 +\begin{figure}[!htb]
  43 +\centering
  44 +\includegraphics[scale=0.75]{segmentation_threshold_bar.png}
  45 +\caption{Seleção dos \textit{pixels} com intensidade entre 226 e 3021 (Osso)}
  46 +\label{fig:region_selection_bar}
  47 +\end{figure}
  48 +
  49 +Também existem valores pré-definidos de limiar de acordo com alguns tipos de tecido, como mostra a
  50 +figura \ref{fig:limiar_presets}. Basta selecionar o tecido desejado e a máscara será atualizada
  51 +automaticamente.
  52 +
  53 +\begin{figure}[!htb]
  54 +\centering
  55 +\includegraphics[scale=0.65]{segmentation_threshold_presets_pt.png}
  56 +\caption{Caixa de seleção de valores pré-definidos de limiar}
  57 +\label{fig:limiar_presets}
  58 +\end{figure}
  59 +
  60 +A tabela \ref{tab:limiar} mostra a faixa de níveis de cinza de acordo com o tipo de tecido ou material.
  61 +
  62 +\begin{table}[h]
  63 +\centering
  64 +\caption{Limiares pré-definidos para alguns materiais}
  65 +\begin{tabular}{lcc}\\
  66 +\hline % este comando coloca uma linha na tabela
  67 +Material & Limiar inicial & Limiar final\\
  68 +\hline
  69 +\hline
  70 +Esmalte (Adulto) & 1553 & 2850\\
  71 +Esmalte (Criança) & 2042 & 3021\\
  72 +Osso & 226 & 3021\\
  73 +Osso Compacto (Adulto) & 662 & 1988\\
  74 +Osso Compacto (Criança) & 586 & 2198\\
  75 +Osso Esponjoso (Adulto) & 148 & 661\\
  76 +Osso Esponjoso (Criança) & 156 & 585\\
  77 +Personalizado & Def. Usuário & Def. Usuário\\
  78 +Tecido Epitelial (Adulto) & -718 & -177\\
  79 +Tecido Epitelial (Criança) & -766 & -202\\
  80 +Tecido Gorduroso (Adulto) & -205 & -51\\
  81 +Tecido Gorduroso (Criança) & -212 & -72\\
  82 +Tecido Muscular (Adulto) & -5 & 135\\
  83 +Tecido Muscular (Criança) & -25 & 139\\
  84 +Tecidos Moles & -700 & 225\\
  85 +\hline
  86 +\end{tabular}
  87 +\label{tab:limiar}
  88 +\end{table}
  89 +\newpage
  90 +
  91 +A tabela \ref{tab:limiar} é mais indicada para tomógrafos médicos. Nos tomógrafos odontológicos,
  92 +comumente as faixas de níveis de cinza são maiores e não regulares. Assim, é necessário utilizar
  93 +a barra de limiar (figura \ref{fig:region_selection_bar}) para ajustá-las.
  94 +
  95 +Caso se deseje criar uma nova máscara, basta clicar no ícone do atalho presente no painel, dentro
  96 +do item \textbf{2. Selecione a região de interesse}. Veja a figura \ref{fig:shortcut_new_mask}.
  97 +
  98 +\begin{figure}[!htb]
  99 +\centering
  100 +\includegraphics[scale=0.2]{object_add_original}
  101 +\caption{Atalho para criar nova máscara}
  102 +\label{fig:shortcut_new_mask}
  103 +\end{figure}
  104 +
  105 +Clicando-se nesse atalho, uma nova janela será apresentada (figura \ref{fig:create_new_mask}).
  106 +Selecione a faixa de limiar desejada e clique em \textbf{OK}.
  107 +
  108 +\begin{figure}[!htb]
  109 +\centering
  110 +\includegraphics[scale=0.55]{segmentation_threshold_window_dialog_pt.png}
  111 +\caption{Criar uma nova máscara}
  112 +\label{fig:create_new_mask}
  113 +\end{figure}
  114 +
  115 +\newpage
  116 +
  117 +Com uma máscara de segmentação configurada, é possível gerar a superfície 3D correspondente
  118 +às imagens em estudo. A superfície será composta por uma malha de triângulos. O próximo capítulo
  119 +trará maiores detalhes sobre esse tipo de superfície.
  120 +
  121 +Para iniciar a geração, clique no botão \textbf{Gerar superfície} (figura \ref{fig:generate_surface}).
  122 +Caso já exista uma superfície gerada previamente, pode-se substituí-la pela nova. Para isso, basta
  123 +selecionar, \textbf{antes} da geração, a opção \textbf{Sobrescrever anterior}.
  124 +
  125 +\begin{figure}[!htb]
  126 +\centering
  127 +\includegraphics[scale=0.55]{segmentation_generate_surface_pt.png}
  128 +\caption{Botão Gerar superfície}
  129 +\label{fig:generate_surface}
  130 +\end{figure}
  131 +
  132 +Após alguns instantes, a superfície será exibida na janela de visualização 3D do InVesalius
  133 +(figura \ref{fig:surface}).
  134 +
  135 +\begin{figure}[!htb]
  136 +\centering
  137 +\includegraphics[scale=0.5]{surface_from_threshold.png}
  138 +\caption{Superfície 3D}
  139 +\label{fig:surface}
  140 +\end{figure}
  141 +
  142 +
  143 +
  144 +\section{Segmentação manual (Edição de imagens)}
  145 +
  146 +Há situações em que a segmentação por limiar não é eficiente, pois ela é aplicada ao conjunto
  147 +todo das imagens. Para aplicar a segmentação a imagens isoladas, pode-se usar a segmentação
  148 +manual. Com ela, é possível adicionar ou apagar uma determinada região da imagem que foi
  149 +segmentada por limiar. No entanto, a segmentação manual requer maior conhecimento de anatomia
  150 +por parte do usuário. Para utilizá-la, é necessário clicar em \textbf{Edição Manual} (figura \ref{fig:advanced_edition}) para abrir o painel de edição.
  151 +
  152 +\begin{figure}[!htb]
  153 +\centering
  154 +\includegraphics[scale=0.75]{segmentation_manual_label_pt.png}
  155 +\caption{Ícone para abrir a ferramenta de edição manual}
  156 +\label{fig:advanced_edition}
  157 +\end{figure}
  158 +
  159 +O painel de edição aparece como mostra a figura \ref{fig:edition_slices_ref}.
  160 +
  161 +\begin{figure}[!htb]
  162 +\centering
  163 +\includegraphics[scale=0.6]{segmentation_manual_window_pt.png}
  164 +\caption{Painel de edição}
  165 +\label{fig:edition_slices_ref}
  166 +\end{figure}
  167 +
  168 +Há dois tipos de pincel disponíveis para desenho: um em forma de círculo e outro em forma
  169 +de quadrado. Para escolher um pincel, clique no triângulo da lista de seleção para abri-la
  170 +e, a seguir, clique sobre o tipo escolhido. O pincel selecionado aparece no painel como
  171 +mostra a figura \ref{fig:brush_type}.
  172 +
  173 +\begin{figure}[!htb]
  174 +\centering
  175 +\includegraphics[scale=0.9]{segmentation_manual_pencil_type.png}
  176 +\caption{Tipo de pincel}
  177 +\label{fig:brush_type}
  178 +\end{figure}
  179 +
  180 +\newpage
  181 +
  182 +Também é possível alterar o diâmetro do pincel, conforme mostra a figura \ref{fig:select_diameter}.
  183 +
  184 +\begin{figure}[!htb]
  185 +\centering
  186 +\includegraphics[scale=0.8]{segmentation_manual_diameter.png}
  187 +\caption{Seleção do diâmetro do pincel}
  188 +\label{fig:select_diameter}
  189 +\end{figure}
  190 +
  191 +É necessário selecionar o tipo de operação que será realizada pelo pincel. As opções são as
  192 +seguintes:\\
  193 +\\
  194 +\textbf{Desenhar}, para pintar uma região que não foi selecionada;\\
  195 +\textbf{Apagar}, para remover uma região que foi selecionada;\\
  196 +\textbf{Limiar}, para remover uma região que está fora do limiar e foi selecionada, ou pintar
  197 +uma região que está dentro do limiar e não foi selecionada.\\
  198 +
  199 +A figura \ref{fig:select_brush_operations} ilustra a lista de operações do pincel:
  200 +
  201 +\begin{figure}[!htb]
  202 +\centering
  203 +\includegraphics[scale=0.7]{segmentation_manual_pencil_type_operation_type_pt.png}
  204 +\caption{Seleção do tipo de operação do pincel}
  205 +\label{fig:select_brush_operations}
  206 +\end{figure}
  207 +
  208 +A figura \ref{fig:noise_amalgaman} mostra um caso em que algumas imagens contêm ruídos
  209 +causados pela presença de prótese dentária de amálgama no paciente. Observe os "raios"
  210 +saindo da região da arcada dentária. Isso ocorre porque a máscara de segmentação também
  211 +seleciona parte dos ruídos, pois eles estão na mesma intensidade do limiar para osso.
  212 +
  213 +\begin{figure}[!htb]
  214 +\centering
  215 +\includegraphics[scale=0.3]{segmentation_manual_noise_amalgam.jpg}
  216 +\caption{Imagem com ruído segmentada com limiar}
  217 +\label{fig:noise_amalgaman}
  218 +\end{figure}
  219 +
  220 +A figura \ref{fig:surface_amagaman} ilustra como é uma superfície gerada a partir dessa
  221 +segmentação.
  222 +
  223 +\begin{figure}[!htb]
  224 +\centering
  225 +\includegraphics[scale=0.3]{segmentation_manual_noise_amalgam_3d.jpg}
  226 +\caption{Superfície gerada a partir de imagem com ruído}
  227 +\label{fig:surface_amagaman}
  228 +\end{figure}
  229 +
  230 +\begin{figure}[!htb]
  231 +\centering
  232 +\includegraphics[scale=0.3]{segmentation_manual_noise_amalgam_3d_zoom.jpg}
  233 +\caption{Zoom da região com ruído}
  234 +\label{fig:surface_amagaman_zoom}
  235 +\end{figure}
  236 +
  237 +\newpage
  238 +
  239 +Em casos como este, utilizando o editor, com o pincel na opção \textbf{Apagar}, mantenha o
  240 +botão \textbf{esquerdo} do mouse pressionado enquanto o \textbf{arrasta} sobre a região que
  241 +deseja remover (na máscara).
  242 +
  243 +A figura \ref{fig:editor_amalgaman} mostra a imagem da figura \ref{fig:noise_amalgaman} após
  244 +edição.
  245 +
  246 +\begin{figure}[!htb]
  247 +\centering
  248 +\includegraphics[scale=0.3]{segmentation_manual_noise_amalgam_removed.jpg}
  249 +\caption{Imagem com ruído removido}
  250 +\label{fig:editor_amalgaman}
  251 +\end{figure}
  252 +
  253 +\begin{figure}[!htb]
  254 +\centering
  255 +\includegraphics[scale=0.3]{segmentation_manual_noise_amalgam_removed_3d_zoom.jpg}
  256 +\caption{Superfície criada a partir da imagem com ruído removido}
  257 +\label{fig:surface_edited_amalgaman}
  258 +\end{figure}
  259 +
  260 +\newpage
  261 +Realizada a edição, basta gerar a superfície a partir da imagem editada (figura
  262 +\ref{fig:surface_edited_amalgaman}). Como houve edição, ao clicar em \textbf{Criar superfície}, será
  263 +requerido se deseja gerar a superfície a partir do método \textbf{binário} ou utilizando o método de suavização
  264 +\textbf{Suavização sensível ao contexto} (figura \ref{fig:new_surface_edited}) para minimizar os "degraus" na superfície.
  265 +Demais detalhes serão discutidos no capítulo \ref{cap_surface}.
  266 +%\ref{fig:generate_surface}).
  267 +
  268 +\begin{figure}[!htb]
  269 +\centering
  270 +\includegraphics[scale=0.5]{surface_generation_dialog_pt.png}
  271 +\caption{Método de criação de superfície}
  272 +\label{fig:new_surface_edited}
  273 +\end{figure}
  274 +
  275 +
  276 +\section{Watershed}
  277 +
  278 +A segmentação por watershed, necessita que o usuário indique através de marcadores o que é objeto e o que é fundo. Esse método de segmentação interpreta a imagem como uma bacia hidrográfica, sendo que os valores dos níveis de cinza são as altitudes, formando vales e montanhas, os marcadores de fundo e objeto são as fontes de água. Essas fontes de água, começam "encher" essa bacia hidrográfica até se encontrarem, assim segmentando a imagem em fundo e objeto. Para utilizá-la, é necessário clicar na opção \textbf{Watershed} para abrir o painel de edição (figura~\ref{fig:watershed_painel}).
  279 +
  280 +\begin{figure}[!htb]
  281 +\centering
  282 +\includegraphics[scale=0.75]{segmentation_watershed_panel_pt.png}
  283 +\caption{Painel de segmentação por Watershed}
  284 +\label{fig:watershed_painel}
  285 +\end{figure}
  286 +
  287 +Antes de iniciar a segmentação por Watershed, é recomendável limpar toda a máscara utilizando a ferramenta de limpeza de máscara, conforme é mostrado na seção~\ref{cap:limpeza_mascara}.
  288 +
  289 +Para inserir marcadores de fundo e objeto, é utilizada uma ferramenta em forma de pincel, a exemplo da segmentação manual, existe a opção de selecionar pincel retangular ou circular, também é possível alterar o tamanho deles.
  290 +
  291 +É necessário também selecionar o tipo de operação que será realizada pelo pincel. As opções são as
  292 +seguintes:
  293 +\begin{itemize}
  294 +\item \textbf{Objeto}, para inserir marcadores de objeto;
  295 +\item \textbf{Fundo}, para inserir marcadores de fundo (não é objeto);
  296 +\item \textbf{Apagar}, para apagar marcadores de objeto ou fundo.
  297 +\end{itemize}
  298 +
  299 +A opção "\textbf{Sobrescrever máscara}" é utilizada quando deseja-se que a máscara selecionada seja substituída pelo resultado da segmentação. Já a opção "\textbf{Considerar brilho e contraste}" é utilizada para o algoritmo levar em consideração a imagem que está sendo visualizada, assim é possível alterar o brilho e contraste e obter resultados melhores de segmentação.
  300 +
  301 +É possível configurar o método de \textit{Watershed} através do botão ao lado esquerdo do painel (figura~\ref{fig:watershed_conf}). Ao abrir essa opção é mostrada a janela~\ref{fig:watershed_janela_conf}. A opção método permite alterar o algoritmo que é utilizado na segmentação, existe o Wartershed convencional e o Watershed baseado no método de IFT (\textit{Image Forest Transform}), em alguns casos, como segmentação de cérebro ele apresenta melhor resultado.
  302 +
  303 +A conectividade dos pixels que serão levados em consideração, pode ser alterados, no caso 2D, é possível selecionar conectividade $4$ e $8$, já no caso 3D pode-se selecionar $6$,$18$ ou $26$. O valor "\textbf{Sigma da gaussiana}" é alterado para o método suavizar mais ou menos a imagem ao aplicar a segmentação, valores altos tendem a deixar a imagem mais suavizada e consequentemente o algoritmo seleciona menos detalhes e ruídos.
  304 +
  305 +\begin{figure}[!htb]
  306 +\centering
  307 +\includegraphics[scale=0.5]{configuration.png}
  308 +\caption{Botão para abrir a configuração do método de Watershed}
  309 +\label{fig:watershed_conf}
  310 +\end{figure}
  311 +
  312 +\begin{figure}[!htb]
  313 +\centering
  314 +\includegraphics[scale=0.55]{segmentation_watershed_conf_pt.png}
  315 +\caption{Opções de configuração do método de Watershed}
  316 +\label{fig:watershed_janela_conf}
  317 +\end{figure}
  318 +
  319 +Existe a opção do método ser executado para todo o volume (expandir para outras fatias), para isso, após ser inserido os marcadores de objeto e de fundo, é necessário clicar no botão \textbf{Expandir watershed para 3D}, localizado no painel. Na figura~\ref{fig:watershed_2d} é exibido o resultado da segmentação do cérebro em uma fatia (2D), já na figura~\ref{fig:watershed_3d} é mostrado a expansão para todo o volume (3D).
  320 +
  321 +Ainda na figura~\ref{fig:watershed_2d}, podemos visualizar os marcadores de objeto em verde claro, os marcadores de fundo em vermelho e a máscara em verde transparente cobrindo a região selecionada (resultado).
  322 +
  323 +\begin{figure}[!htb]
  324 +\centering
  325 +\includegraphics[scale=0.2]{segmentation_watershed_axial.png}
  326 +\caption{Watershed aplicado em uma fatia de um volume.}
  327 +\label{fig:watershed_2d}
  328 +\end{figure}
  329 +
  330 +\begin{figure}[!htb]
  331 +\centering
  332 +\includegraphics[scale=0.4]{segmentation_watershed_multiplanar_3d_pt.png}
  333 +\caption{Segmentação do cérebro com o método de Watershed aplicado em todo um volume (expandido em 3D).}
  334 +\label{fig:watershed_3d}
  335 +\end{figure}
  336 +
  337 +\section{Crescimento de região}
  338 +
  339 +A técnica de segmentação por crescimento de região é ativada no menu \textbf{Ferramentas}, \textbf{Segmentação}, por último \textbf{Crescimento de região} (figura~\ref{fig:menu_segmentation_region_growing}). Inicialmente deve-se selecionar a configuração entre \textbf{2D - Fatia atual} ou \textbf{3D - Todas as fatias}, também é necessário selecionar a conectividade do crescimento entre $4$ ou $8$ para o 2D e $6$, $18$ ou $26$ para 3D. Por último é necessário selecionar o método, entre \textbf{Dinâmico, Limiar ou Confidência} (figura~\ref{fig:segmentation_region_growing_dinamic}).
  340 +
  341 +\begin{figure}[!htb]
  342 +\centering
  343 +\includegraphics[scale=0.5]{menu_segmentation_region_growing_pt.png}
  344 +\caption{Menu para ativar a segmentação por região de crescimento.}
  345 +\label{fig:menu_segmentation_region_growing}
  346 +\end{figure}
  347 +
  348 +\begin{figure}[!htb]
  349 +\centering
  350 +\includegraphics[scale=0.7]{segmentation_region_growing_dinamic_pt.png}
  351 +\caption{Tela para ajuste de parâmetros de segmentação por crescimento de região.}
  352 +\label{fig:segmentation_region_growing_dinamic}
  353 +\end{figure}
  354 +
  355 +A técnica parte de um pixel inicial que é indicado clicando com o \textbf{botão direito} do mouse, os pixels vizinhos que satisfazem as condições indicadas anteriormente são selecionados. Cada método leva em consideração diferentes condições, a seguir são apresentadas as diferenças entre cada método:
  356 +
  357 +\begin{itemize}
  358 + \item \textbf{Dinâmico}: Esse método captura o valor do pixel que foi clicado, levando em consideração o desvio para baixo (min) e desvio para cima (max). A opção \textbf{Considerar o brilho e contraste} é ativada por padrão, essa opção permite levar em consideração os valores de níveis de cinza que são exibidos e/ou ajustados na opção brilho e contraste. Ao desativar essa opção será levado em consideração os valores de cinza gravados na imagem (figura~\ref{fig:segmentation_region_growing_dinamic_parameter}).
  359 +
  360 + \begin{figure}[!htb]
  361 + \centering
  362 + \includegraphics[scale=0.7]{segmentation_region_growing_dinamic_parameter_pt.png}
  363 + \caption{Ajuste de parâmetros para o método dinâmico.}
  364 + \label{fig:segmentation_region_growing_dinamic_parameter}
  365 + \end{figure}
  366 +
  367 + \item \textbf{Limiar}: O método limiar selecionará os pixels cuja a vizinhança estejam dentro do valor mínimo e máximo (figura~\ref{fig:segmentation_region_growing_limiar}).
  368 +
  369 + \begin{figure}[!htb]
  370 + \centering
  371 + \includegraphics[scale=0.7]{segmentation_region_growing_limiar_pt.png}
  372 + \caption{Ajuste de faixa de valores do método limiar.}
  373 + \label{fig:segmentation_region_growing_limiar}
  374 + \end{figure}
  375 +
  376 + \item \textbf{Confidência}: O método (figura~\ref{fig:segmentation_region_growing_confidence_parameter})
  377 +
  378 + \begin{figure}[!htb]
  379 + \centering
  380 + \includegraphics[scale=0.7]{segmentation_region_growing_confidence_parameter_pt.png}
  381 + \caption{Ajuste de faixa de valores do método limiar.}
  382 + \label{fig:segmentation_region_growing_confidence_parameter}
  383 + \end{figure}
  384 +
  385 +
  386 +\end{itemize}
0 387 \ No newline at end of file
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_stereoscop.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,42 @@
  1 +\chapter{Visualização Estereoscópica}
  2 +
  3 +O InVesalius suporta visualização estereoscópica de modelos 3D, para isso é necessário criar uma superfície (ver capítulo~\ref{cap_surface}) ou uma visualização volumétrica ativa (ver capítulo~\ref{cap:vis_vol}), em seguida ir clicar no ícone que a figura~\ref{fig:ster} mostra, no lado direito parte inferior do InVesalius e escolher o tipo de projeção desejada (figura~\ref{fig:st_menu}).
  4 +
  5 +\begin{figure}[!htb]
  6 +\centering
  7 +\includegraphics[scale=0.6]{3D_glasses.png}
  8 +\caption{Atalho para ativar os métodos de visualização estereoscópica.}
  9 +\label{fig:ster}
  10 +\end{figure}
  11 +
  12 +\begin{figure}[!htb]
  13 +\centering
  14 +\includegraphics[scale=0.4]{st_menu.png}
  15 +\caption{Diferentes métodos de visualização estereoscópica.}
  16 +\label{fig:st_menu}
  17 +\end{figure}
  18 +
  19 +O InVesalius suporta os seguintes tipos de visualização estereoscópica:
  20 +
  21 +\begin{itemize}
  22 + \item Vermelho e azul
  23 + \item Anaglifo
  24 + \item \textit{CristalEyes}
  25 + \item Entrelaçado
  26 + \item Esquerda
  27 + \item Direita
  28 + \item Dresden
  29 + \item Checkboard
  30 +\end{itemize}
  31 +
  32 +A figura~\ref{fig:st_surf_methods} apresenta três diferentes tipos de projeções.
  33 +
  34 +\begin{figure}[!htb]
  35 + \centering
  36 + \subfloat[Entrelaçado]{\includegraphics[width=0.3\textwidth]{st_surf_interlaced.jpg}} \qquad
  37 + \subfloat[Anaglifo]{\includegraphics[width=0.3\textwidth]{st_surf_anaglyph.jpg}} \qquad
  38 + \subfloat[Vermelho e azul]{\includegraphics[width=0.3\textwidth]{st_surf_red_blue.jpg}}
  39 + \hfill
  40 + \caption{Exemplo de diferentes métodos de estereoscópica aplicado em uma superfície.}
  41 + \label{fig:st_surf_methods}
  42 +\end{figure}
0 43 \ No newline at end of file
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_superf.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,268 @@
  1 +\chapter{Superfície (Malha de Triângulos)}
  2 +\label{cap_surface}
  3 +
  4 +No InVesalius, a superfície 3D é gerada com base em um modelo segmentado (obtido a partir
  5 +da segmentação das imagens). O método utilizado para gerar a superfície é o algoritmo
  6 +\textit{marching cubes}. Resumidamente, o algoritmo transforma os \textit{voxels} das
  7 +imagens que foram "empilhadas" e segmentadas em uma malha de polígonos simples - no caso,
  8 +triângulos.
  9 +
  10 +Os controles disponíveis para a configuração de superfícies 3D no InVesalius encontram-se
  11 +no painel esquerdo do software, dentro do item \textbf{3. Configure a superfície 3D}, opção
  12 +\textbf{Propriedades da superfície}.
  13 +
  14 +\begin{figure}[!htb]
  15 +\centering
  16 +\includegraphics[scale=0.65]{surface_config_panel_pt.png}
  17 +\caption{Configuração de uma superfície 3D}
  18 +\label{fig:3d_surface_managment}
  19 +\end{figure}
  20 +
  21 +
  22 +\section{Criando superfícies}
  23 +
  24 +É possível criar uma nova superfície com base em uma máscara de segmentação já existente.
  25 +Para isso, no painel esquerdo, dentro do item \textbf{3. Configure a superfície 3D}, clique
  26 +no atalho ilustrado na figura \ref{fig:shortcut_new_surface}.
  27 +
  28 +\begin{figure}[!htb]
  29 +\centering
  30 +\includegraphics[scale=0.18]{object_add_original}
  31 +\caption{Atalho para criar uma superfície}
  32 +\label{fig:shortcut_new_surface}
  33 +\end{figure}
  34 +
  35 +Ao se clicar nesse atalho, uma janela se abre para permitir a configuração da superfície a
  36 +ser criada (figura \ref{fig:create_surface_1}). Além de ser possível determinar a qualidade
  37 +da superfície a gerar, há opções também para o preenchimento de buracos existentes e para a
  38 +seleção da maior região da superfície.
  39 +
  40 +\begin{figure}[!htb]
  41 +\centering
  42 +\includegraphics[scale=0.5]{surface_config_window_pt.png}
  43 +\caption{Janela para criação de superfície}
  44 +\label{fig:create_surface_1}
  45 +\end{figure}
  46 +
  47 +%Existe 2 opções para fechar os buracos existentes e para selecionar a maior região da superfície aonde em muitos
  48 +%casos é útil para remover o suporte ou a mesa do tomografo.
  49 +
  50 +A seleção da maior região pode ser usada, por exemplo, para remover do modelo o suporte ou a
  51 +mesa do tomógrafo. A figura \ref{fig:surface_ex1} ilustra um caso com as duas opções
  52 +selecionadas: "Preencher buracos" e "Manter maior região".
  53 +
  54 +\newpage
  55 +
  56 +\begin{figure}
  57 + \centering
  58 + \subfloat[Frente]{\label{fig:__1}\includegraphics[width=0.338\textwidth]{surface_model_front.jpg}}
  59 + \subfloat[Baixo]{\label{fig:__1}\includegraphics[width=0.3\textwidth]{surface_model_bottom.jpg}}
  60 + \caption{Superfície com região maior selecionada e com buracos preenchidos}
  61 + \label{fig:surface_ex1}
  62 +\end{figure}
  63 +
  64 +
  65 +Já a figura \ref{fig:surface_ex2} mostra o mesmo caso sem essas opções selecionadas. Observa-se o
  66 +suporte do tomógrafo e a superfície aberta.
  67 +
  68 +
  69 +\begin{figure}
  70 + \centering
  71 + \subfloat[Frente]{\label{fig:__2}\includegraphics[width=0.371\textwidth]{surface_model_front_all_parts.jpg}}
  72 + \subfloat[Baixo]{\label{fig:__2}\includegraphics[width=0.3\textwidth]{surface_model_bottom_all_parts.jpg}}
  73 + \caption{Superfície sem a seleção da maior região e com buracos abertos}
  74 + \label{fig:surface_ex2}
  75 +\end{figure}
  76 +
  77 +O item \textbf{Método de criação de superfície} tem as seguintes opções, \textbf{"Binário"}, \textbf{"Context aware smoothing"} e \textbf{"Padrão}, podemos visualizar um exemplo de superfície a partir dos 3 métodos na figura \ref{fig:surf_method}.
  78 +
  79 +O método \textbf{binário}, tem como partida a máscara que foi segmentada, sendo a região selecionada como 1 e o restante 0. Como existem somente 2 valores, as curvas na superfície que o algoritmo gera são abruptas ou popularmente conhecida como "degraus".
  80 +
  81 +No método \textbf{Context aware smoothing}, inicialmente a superfície é gerada a partir do método binário, mas em seguida é executado o algoritmo "Context aware smoothing" para suavizar a superfície resultante e evitar os "degraus" na mesma. Neste passo é requerido 4 valores, que serão apresentados a seguir.
  82 +
  83 +O \textbf{ângulo}, nesse caso será formado entre 2 normais de triângulos adjacentes, que \textbf{caso esteja acima do valor} definido no campo ângulo, o triângulo é elegido para ser o ponto de partida da suavização, a faixa de valor é de 0 até 1, sendo $0^\circ$ e $90^\circ$ respectivamente. A \textbf{distância máxima} é o raio a partir dos triângulos elegidos no passo anterior, que será utilizada como limite de suavização. O \textbf{peso mínimo} é o quanto de suavização será aplicado nas áreas que estão fora do raio determinado anteriormente. O \textbf{número de passos} é quantas vezes o algoritmo vai executar.
  84 +
  85 +O método \textbf{padrão} é ativo \textbf{somente quando não existir edição manual na máscara}, os pixeis da imagem original que estão sob a máscara é utilizado para a geração de superfície, como normalmente imagens de tomografia ou ressonância possui vários níveis de cinza, é gerada uma superfície com curvas mais suaves.
  86 +
  87 +\begin{figure}[!htb]
  88 + \centering
  89 + \subfloat[Binário]{\label{fig:surf_binary}\includegraphics[width=0.33\textwidth]{binary.png}}
  90 + \hfill
  91 + \subfloat[Context aware]{\label{fig:surf_context}\includegraphics[width=0.32\textwidth]{context.png}}
  92 + \hfill
  93 + \subfloat[Padrão]{\label{fig:surfa_default}\includegraphics[width=0.332\textwidth]{default.png}}
  94 + \caption{Superfícies geradas por diferentes métodos }
  95 + \label{fig:surf_method}
  96 +\end{figure}
  97 +
  98 +
  99 +
  100 +\section{Transparência}
  101 +
  102 +É possível visualizar uma superfície com transparência. Para isso, primeiro selecione a
  103 +superfície por meio da lista de seleção, dentro do item \textbf{3. Configure a superfície 3D}, opção
  104 +\textbf{Propriedades da superfície} (figura \ref{fig:select_surface}).
  105 +
  106 +\begin{figure}[!htb]
  107 +\centering
  108 +\includegraphics[scale=0.8]{surface_select_menu.png}
  109 +\caption{Seleção de superfície}
  110 +\label{fig:select_surface}
  111 +\end{figure}
  112 +
  113 +Em seguida, para determinar o nível de transparência que a superfície selecionada receberá, arraste
  114 +o controle deslizante ilustrado na figura \ref{fig:select_transparency}. Quanto mais para a direita
  115 +o controle, maior será a transparência aplicada.
  116 +
  117 +\begin{figure}[!htb]
  118 +\centering
  119 +\includegraphics[scale=0.7]{surface_transparency_pt.png}
  120 +\caption{Seleção de nível de transparência}
  121 +\label{fig:select_transparency}
  122 +\end{figure}
  123 +
  124 +A figura \ref{fig:model_transparency} ilustra a visualização de duas superfícies: uma mais externa
  125 +(esverdeada) e outra mais interna (amarelada). A superfície mais externa aparece com a transparência
  126 +aumentada.
  127 +
  128 +\begin{figure}[!htb]
  129 +\centering
  130 +\includegraphics[scale=0.3]{transparency_2}
  131 +\caption{Superfícies com nível alterado de transparência}
  132 +\label{fig:model_transparency}
  133 +\end{figure}
  134 +
  135 +\newpage
  136 +
  137 +\section{Cor}
  138 +
  139 +A cor de uma superfície também pode ser alterada. Selecione a superfície (reveja a figura
  140 +\ref{fig:select_surface}) e, em seguida, clique no botão ao lado da superfície selecionada. A figura
  141 +\ref{fig:change_surface_color} ilustra o botão, também localizado no item \textbf{3. Configure a
  142 +superfície 3D}, opção \textbf{Propriedades da superfície}.
  143 +
  144 +\begin{figure}[!htb]
  145 +\centering
  146 +\includegraphics[scale=0.6]{surface_button_select_color_yellow.png}
  147 +\caption{Botão para alteração de cor}
  148 +\label{fig:change_surface_color}
  149 +\end{figure}
  150 +
  151 +Uma janela de seleção de cores se abre (figura \ref{fig:button_select_color}). Selecione a cor
  152 +desejada e clique no botão \textbf{OK}.
  153 +
  154 +\begin{figure}[!htb]
  155 +\centering
  156 +\includegraphics[scale=0.6]{surface_select_color_windows_so_pt.png}
  157 +\caption{Opções de cor}
  158 +\label{fig:button_select_color}
  159 +\end{figure}
  160 +
  161 +\section{Separando regiões desconexas}
  162 +
  163 +Para separar regiões da superfície que se encontram desconexas, é necessário clicar na opção
  164 +\textbf{Ferramentas avançadas}, dentro do item \textbf{3. Configure a superfície 3D}. Veja a
  165 +figura \ref{fig:advanced_tools}.
  166 +
  167 +\begin{figure}[!htb]
  168 +\centering
  169 +\includegraphics[scale=0.7]{surface_painel_advanced_options_pt.png}
  170 +\caption{Atalho para opções avançadas}
  171 +\label{fig:advanced_tools}
  172 +\end{figure}
  173 +
  174 +\newpage
  175 +
  176 +Um menu com as opções disponíveis será exibido, como ilustra a figura
  177 +\ref{fig:advanced_tools_expanded}.
  178 +
  179 +\begin{figure}[!htb]
  180 +\centering
  181 +\includegraphics[scale=0.7]{surface_split_pt.png}
  182 +\caption{Opções avançadas}
  183 +\label{fig:advanced_tools_expanded}
  184 +\end{figure}
  185 +
  186 +\subsection{Separar maior superfície}
  187 +
  188 +A opção \textbf{Separar maior superfície} seleciona, automaticamente, somente a região
  189 +desconexa que contém maior volume. Para realizar a operação, basta clicar no atalho
  190 +que a figura \ref{fig:short_connectivity_largest} ilustra. É criada uma nova superfície
  191 +resultante da operação.
  192 +
  193 +\begin{figure}[!htb]
  194 +\centering
  195 +\includegraphics[scale=0.2]{connectivity_largest}
  196 +\caption{Atalho para separação da maior região desconexa}
  197 +\label{fig:short_connectivity_largest}
  198 +\end{figure}
  199 +
  200 +Como exemplo, a figura \ref{fig:extract_most_region_1} mostra um caso antes da separação
  201 +da maior região.
  202 +
  203 +\begin{figure}[!htb]
  204 +\centering
  205 +\includegraphics[scale=0.3]{surface_extract_most_region_1.jpg}
  206 +\caption{Superfícies desconexas}
  207 +\label{fig:extract_most_region_1}
  208 +\end{figure}
  209 +
  210 +Na figura \ref{fig:extract_most_region2}, observa-se a superfície com a maior região
  211 +desconexa separada.
  212 +
  213 +\begin{figure}[!htb]
  214 +\centering
  215 +\includegraphics[scale=0.3]{surface_extract_most_region2.jpg}
  216 +\caption{Maior região separada}
  217 +\label{fig:extract_most_region2}
  218 +\end{figure}
  219 +
  220 +\newpage
  221 +
  222 +\subsection{Selecionar as regiões de interesse}
  223 +
  224 +Outra modalidade de seleção se dá pela opção \textbf{Selecionar as regiões de interesse...}.
  225 +Para ativá-la, o usuário deve clicar sobre o botão ilustrado na figura
  226 +\ref{fig:short_connectivity_manual}. Em seguida, basta clicar sobre as regiões desconexas
  227 +da superfície que se pretende selecionar.
  228 +
  229 +\begin{figure}[!htb]
  230 +\centering
  231 +\includegraphics[scale=0.2]{connectivity_manual}
  232 +\caption{Atalho para seleção de regiões de interesse}
  233 +\label{fig:short_connectivity_manual}
  234 +\end{figure}
  235 +
  236 +No exemplo da figura \ref{fig:extract_most_region3}, foram selecionados o crânio e a parte
  237 +direita do suporte do tomógrafo.
  238 +
  239 +\begin{figure}[!htb]
  240 +\centering
  241 +\includegraphics[scale=0.35]{surface_extract_most_region3.jpg}
  242 +\caption{Exemplo de regiões de interesse selecionadas}
  243 +\label{fig:extract_most_region3}
  244 +\end{figure}
  245 +
  246 +
  247 +\subsection{Separar todas regiões desconexas}
  248 +
  249 +É possível, também, separar automaticamente \textit{todas} as regiões desconexas. Para
  250 +isso, basta clicar no botão ilustrado pela figura \ref{fig:connectivity_split_all}, que
  251 +representa a opção \textbf{Separar todas regiões desconexas}.
  252 +
  253 +\begin{figure}[!htb]
  254 +\centering
  255 +\includegraphics[scale=0.2]{connectivity_split_all}
  256 +\caption{Atalho para separação de todas as regiões desconexas}
  257 +\label{fig:connectivity_split_all}
  258 +\end{figure}
  259 +
  260 +A figura \ref{fig:extrac_most_region_4} mostra um exemplo.
  261 +
  262 +\begin{figure}[!htb]
  263 +\centering
  264 +\includegraphics[scale=0.3]{surface_extract_most_region_4.jpg}
  265 +\caption{Exemplo de separação de todas as regiões desconexas}
  266 +\label{fig:extrac_most_region_4}
  267 +\end{figure}
  268 +
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_visual_simult.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,60 @@
  1 +\chapter{Visualização simultânea de imagens e superfície}
  2 +
  3 +A visualização simultânea de imagens e superfície pode ser acionada clicando com o botão
  4 +\textbf{esquerdo} do mouse sobre o atalho localizado no canto inferior direito da tela do
  5 +InVesalius. Veja a figura \ref{fig:slice_plane_original}.
  6 +
  7 +\begin{figure}[!htb]
  8 +\centering
  9 +\includegraphics[scale=0.6]{slice_plane_original}
  10 +\caption{Atalho para visualização simultânea}
  11 +\label{fig:slice_plane_original}
  12 +\end{figure}
  13 +
  14 +Este recurso permite habilitar ou desabilitar a exibição das imagens nas diferentes
  15 +orientações (ou planos) na mesma janela de visualização da superfície 3D. Para isso, basta
  16 +marcar ou desmarcar a opção correspondente no menu indicado na figura \ref{fig:view_2d_3d_1}.
  17 +
  18 +\begin{figure}[!htb]
  19 +\centering
  20 +\includegraphics[scale=0.6]{view_2d_3d_1}
  21 +\caption{Seleção das orientações (planos) a exibir}
  22 +\label{fig:view_2d_3d_1}
  23 +\end{figure}
  24 +
  25 +Vale notar que uma orientação, quando selecionada, apresenta uma marca na opção correspondente.
  26 +Isso é ilustrado na figura \ref{fig:view_2d_3d_2}.
  27 +
  28 +\begin{figure}[!htb]
  29 +\centering
  30 +\includegraphics[scale=0.6]{view_2d_3d_2}
  31 +\caption{Orientações selecionados para exibição}
  32 +\label{fig:view_2d_3d_2}
  33 +\end{figure}
  34 +
  35 +
  36 +\newpage
  37 +
  38 +
  39 +Se a superfície já estiver sendo exibida, os planos das orientações serão apresentados como mostra
  40 +a figura \ref{fig:3d_planes}. Caso contrário, somente os planos serão exibidos
  41 +(figura \ref{fig:only_2d_planes}).
  42 +
  43 +\begin{figure}[!htb]
  44 +\centering
  45 +\includegraphics[scale=0.5]{3d_planes}
  46 +\caption{Superfície e planos exibidos simultaneamente}
  47 +\label{fig:3d_planes}
  48 +\end{figure}
  49 +
  50 +\begin{figure}[!htb]
  51 +\centering
  52 +\includegraphics[scale=0.55]{only_2d_planes}
  53 +\caption{Exibição de planos (sem superfície)}
  54 +\label{fig:only_2d_planes}
  55 +\end{figure}
  56 +
  57 +\newpage
  58 +
  59 +Para desativar a exibição de um plano, basta desmarcar a opção correspondente no menu
  60 +(figura \ref{fig:view_2d_3d_2}).
... ...
docs/user_guide_en_source/cap_visual_vol.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,198 @@
  1 +\chapter{Visualização volumétrica}
  2 +\label{cap:vis_vol}
  3 +
  4 +Para a visualização volumétrica dos modelos, o InVesalius dispõe de uma técnica
  5 +conhecida como \textit{Raycasting}. Trata-se de uma técnica que,
  6 +resumidamente, consiste em simular, para cada pixel da tela, o traçado de um raio de luz em
  7 +direção ao objeto. A cor do pixel será baseada na cor e na transparência de cada voxel
  8 +interceptado pelo raio de luz.
  9 +
  10 +No InVesalius, existem diversos padrões pré-definidos (\textit{presets}) para visualizar
  11 +determinados tipos de tecidos ou diferentes tipos de exames (tomografia com contraste, por
  12 +exemplo).
  13 +
  14 +Para acessar esse recurso, basta clicar no atalho ilustrado pela figura
  15 +\ref{fig:volume_raycasting_origina}, localizado no canto inferior direito da tela (ao lado da
  16 +janela de exibição de superfícies) e selecionar um dos padrões disponíveis.
  17 +
  18 +Para desativar a visualização volumétrica, clique novamente no atalho indicado pela figura
  19 +\ref{fig:volume_raycasting_origina} e escolha a opção \textbf{Desabilitado}.
  20 +
  21 +\begin{figure}[!htb]
  22 +\centering
  23 +\includegraphics[scale=0.4]{volume_raycasting_origina}
  24 +\caption{Atalho para visualização volumétrica}
  25 +\label{fig:volume_raycasting_origina}
  26 +\end{figure}
  27 +
  28 +\section{Padrões de visualização}
  29 +
  30 +São diversos os padrões de visualização pré-definidos. Alguns exemplos são ilustrados nas
  31 +figuras seguintes.
  32 +
  33 +\begin{figure}[!htb]
  34 +\centering
  35 +\includegraphics[scale=0.68]{brilhante_I}
  36 +\caption{Brilhante}
  37 +\label{fig:brilhante_I}
  38 +\end{figure}
  39 +
  40 +\begin{figure}[!htb]
  41 +\centering
  42 +\includegraphics[scale=0.65]{vias_aereas_II}
  43 +\caption{Vias Aéreas II}
  44 +\label{fig:vias_aereas_II}
  45 +\end{figure}
  46 +
  47 +\begin{figure}[!htb]
  48 +\centering
  49 +\includegraphics[scale=0.42]{contraste_medio}
  50 +\caption{Contraste Médio}
  51 +\label{fig:contraste_medio}
  52 +\end{figure}
  53 +
  54 +\begin{figure}[!htb]
  55 +\centering
  56 +\includegraphics[scale=0.55]{MIP}
  57 +\caption{MIP}
  58 +\label{fig:MIP}
  59 +\end{figure}
  60 +
  61 +
  62 +\newpage
  63 +
  64 +
  65 +\section{Personalização de padrão}
  66 +
  67 +Alguns padrões podem ser personalizados (ou customizados). Veja a figura
  68 +\ref{fig:customize_1}, que exibe um padrão e alguns controles gráficos de ajuste.
  69 +Com eles, é possível alterar a cor de uma dada estrutura e sua opacidade, determinando
  70 +como e se ela será exibida.
  71 +
  72 +\begin{figure}[!htb]
  73 +\centering
  74 +\includegraphics[scale=0.6]{customize_1}
  75 +\caption{Ajustes para o padrão de visualização Mole + Pele II}
  76 +\label{fig:customize_1}
  77 +\end{figure}
  78 +
  79 +
  80 +\newpage
  81 +
  82 +
  83 +Caso se deseje ocultar uma estrutura, é necessário utilizar o controle gráfico de ajuste mantendo
  84 +baixa a opacidade da região correspondente. No exemplo da figura \ref{fig:customize_1},
  85 +suponha que se pretende esconder a parte muscular, que aparece em vermelho. Para isso, basta
  86 +posicionar o ponteiro do mouse sobre o ponto em vermelho e, com o botão esquerdo pressionado,
  87 +\textbf{arrastar} o ponto para baixo, a fim de diminuir a opacidade (o que equivale a aumentar
  88 +a transparência). A figura \ref{fig:customize_2} ilustra o resultado.
  89 +
  90 +Nota: O valor \textit{Alpha} indica a opacidade da cor, e o valor \textit{Value}, a
  91 +intensidade da cor no pixel.
  92 +
  93 +\begin{figure}[!htb]
  94 +\centering
  95 +\includegraphics[scale=0.6]{customize_2}
  96 +\caption{Padrão de visualização Mole + Pele II alterado}
  97 +\label{fig:customize_2}
  98 +\end{figure}
  99 +
  100 +
  101 +\newpage
  102 +
  103 +
  104 +É possível remover ou adicionar pontos no controle gráfico de ajuste. Para a remoção, basta clicar
  105 +com o botão \textbf{direito} do mouse sobre o ponto. Para adicionar um novo ponto, clique com
  106 +o botão \textbf{esquerdo} sobre a linha do gráfico. Pode-se também salvar o padrão resultante,
  107 +clicando no atalho que a figura \ref{fig:save_preset} ilustra.
  108 +
  109 +\begin{figure}[!htb]
  110 +\centering
  111 +\includegraphics[scale=0.6]{save_preset}
  112 +\caption{Atalho para salvar padrão}
  113 +\label{fig:save_preset}
  114 +\end{figure}
  115 +
  116 +Ao salvar o padrão, o InVesalius exibe uma janela como a da figura \ref{fig:save_window_preset}.
  117 +Digite um nome para o padrão personalizado e clique em \textbf{OK}. O padrão salvo estará
  118 +disponível com os demais na próxima vez em que o software for aberto.
  119 +
  120 +\begin{figure}[!htb]
  121 +\centering
  122 +\includegraphics[scale=0.7]{save_window_preset_pt.png}
  123 +\caption{Janela para nomear e salvar um padrão}
  124 +\label{fig:save_window_preset}
  125 +\end{figure}
  126 +
  127 +\section{Personalização de padrão com Brilho e Contraste}
  128 +
  129 +É possível personalizar um padrão sem utilizar o controle gráfico de ajuste, apresentado na seção
  130 +anterior. Isso é feito por meio do controle de brilho e \textbf{Contraste} presente na barra de
  131 +ferramentas. Para ativar o controle, clique no atalho ilustrado pela figura
  132 +\ref{fig:tool_contrast_original_vol}.
  133 +
  134 +\begin{figure}[!htb]
  135 +\centering
  136 +\includegraphics[scale=0.6]{tool_contrast_original}
  137 +\caption{Atalho para brilho e contraste}
  138 +\label{fig:tool_contrast_original_vol}
  139 +\end{figure}
  140 +
  141 +Com o controle ativado, arrastando o mouse com o botão esquerdo pressionado
  142 +sobre a janela do volume, é possível alterar os valores de \textit{window width} e
  143 +\textit{window level}. O procedimento é o mesmo aplicado para as fatias 2D, visto
  144 +na seção \ref{sec:ww_wl}. Arrastando o mouse na direção horizontal, altera-se o valor de
  145 +\textit{window level}. Para a esquerda, diminui-se seu valor e, para a direita,
  146 +aumenta-se seu valor. Arrastando o mouse na direção vertical, altera-se o valor de
  147 +\textit{window width}. Para baixo, diminui-se seu valor e, para cima, aumenta-se seu
  148 +valor.
  149 +
  150 +Com a manipulação desses valores, conseguem-se diferentes resultados de
  151 +visualização. Por exemplo, para adicionar tecido à visualização, \textbf{arraste} o
  152 +mouse diagonalmente, do canto inferior direito para o canto superior esquerdo da janela
  153 +de visualização. Para remover tecido da visualização, faça o contrário, ou seja,
  154 +\textbf{arraste} o mouse diagonalmente, do canto superior esquerdo para o canto inferior
  155 +direito. Veja a figura \ref{fig:raycasting_add}.
  156 +
  157 +\begin{figure}[!htb]
  158 + \centering
  159 + \subfloat[Osso]{\label{fig:raycasting_add_1}\includegraphics[width=0.33\textwidth]{raycasting_add_1}}
  160 + \hfill
  161 + \subfloat[Músculo]{\label{fig:raycasting_add_2}\includegraphics[width=0.333\textwidth]{raycasting_add_2}}
  162 + \hfill
  163 + \subfloat[Pele]{\label{fig:raycasting_add_3}\includegraphics[width=0.332\textwidth]{raycasting_add_3}}
  164 + \caption{Adição de tecido}
  165 + \label{fig:raycasting_add}
  166 +\end{figure}
  167 +
  168 +\newpage
  169 +
  170 +
  171 +\section{Corte}
  172 +
  173 +Em visualização volumétrica, o corte é utilizado para visualizar uma região interna do volume.
  174 +O InVesalius dispõe de uma ferramenta para corte com base em um plano de referência. Com
  175 +um padrão de visualização selecionado, clique em \textbf{Ferramentas} e, em seguida, em
  176 +\textbf{Plano para corte} (figura \ref{fig:activate_cut_plane}).
  177 +
  178 +\begin{figure}[!htb]
  179 +\centering
  180 +\includegraphics[scale=0.6]{activate_cut_plane_pt.png}
  181 +\caption{Ativando plano para corte}
  182 +\label{fig:activate_cut_plane}
  183 +\end{figure}
  184 +
  185 +Uma representação do plano para corte é exibida junto ao volume. Para realizar o corte,
  186 +mantenha o botão \textbf{esquerdo} pressionado sobre o plano e \textbf{arraste} o mouse.
  187 +Para rotacionar o plano, mantenha o botão \textbf{esquerdo} pressionado sobre a sua borda
  188 +e movimente o mouse na direção desejada. Veja um exemplo na figura \ref{fig:cutted_image}.
  189 +
  190 +\begin{figure}[!htb]
  191 +\centering
  192 +\includegraphics[scale=0.6]{cutted_image}
  193 +\caption{Imagem com plano de corte}
  194 +\label{fig:cutted_image}
  195 +\end{figure}
  196 +
  197 +Para desativar o recurso de corte, clique novamente em \textbf{Ferramentas} e em
  198 +\textbf{Plano para corte} (figura \ref{fig:activate_cut_plane}).
... ...
docs/user_guide_en_source/capa.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,16 @@
  1 +\thispagestyle{empty}
  2 +
  3 +\begin{flushright}
  4 +
  5 +\flushright \scalebox{2.5}{\sffamily{\textbf{Software InVesalius}}}
  6 +\par
  7 +\vspace{180pt}
  8 +\scalebox{2.8}{\sffamily Guia do Usuário}
  9 +\ThisLLCornerWallPaper{1}{capa2.png}
  10 +
  11 +\begin{figure}[h!]
  12 +\flushright
  13 +\includegraphics[scale=0.5, bb = 0 0 300 601]{logo_cti.jpg}
  14 +\end{figure}
  15 +
  16 +\end{flushright}
0 17 \ No newline at end of file
... ...
docs/user_guide_en_source/intro.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,195 @@
  1 +\chapter{Introdução}
  2 +Este manual tem como objetivo mostrar o uso das ferramentas
  3 +do InVesalius e também apresentar alguns conceitos para facilitar
  4 +a utilização do software.
  5 +
  6 +O InVesalius é um software para auxiliar o profissional
  7 +de saúde no diagnóstico e no planejamento cirúrgico. Cabe
  8 +ressaltar, porém, que todo software no contexto de diagnóstico é
  9 +totalmente suplementar, pois todo e qualquer ato cometido é de
  10 +inteira responsabilidade do profissional de saúde.
  11 +
  12 +Além da medicina, é possível utilizar o software em outras áreas, como
  13 +arqueologia, veterinária, ou mesmo em aplicações industriais.
  14 +Como requisito básico, basta que as imagens a serem analisadas
  15 +estejam no padrão DICOM (\textsl{Digital Imaging Communications in Medicine}).
  16 +Até o presente momento, o InVesalius reconstrói
  17 +imagens provindas de tomógrafos e de aparelhos de ressonância magnética.
  18 +Para operar o software, basta ter conhecimentos básicos de
  19 +informática. Noções básicas sobre imagens médicas podem contribuir para o
  20 +melhor entendimento das operações.
  21 +
  22 +
  23 +\section{Conceitos importantes}
  24 +Nesta seção, discutiremos alguns conceitos necessários para melhor
  25 +entendimento e operação do software.
  26 +
  27 +
  28 +\subsection{DICOM (\textit{Digital Image Communications in Medicine})}
  29 +DICOM é um padrão relativo à transmissão, ao armazenamento e
  30 +ao tratamento de imagens médicas. O padrão prevê diversas modalidades de imagens médicas,
  31 +como imagens provindas de equipamentos de tomografia computadorizada, ressonância magnética,
  32 +ultrassom, eletrocardiograma, entre outras.
  33 +
  34 +Uma imagem DICOM é composta por 2 itens principais, uma matriz contendo os pixels da
  35 +imagem e um conjunto de meta-informações. Essas informações contêm, por exemplo, o nome
  36 +do paciente, a modalidade da imagem e a posição da imagem em relação ao espaço (no caso
  37 +de tomografia e ressonância).
  38 +
  39 +
  40 +\subsection{Tomografia Computadorizada - Médica}
  41 +A tomografia computadorizada indica a radiodensidade dos tecidos, isto é, a média de
  42 +absorção de raios-X pelos tecidos. A radiodensiade é traduzida para a imagem em níveis
  43 +de cinza em uma escala chamada \textit{Hounsfield}, nome dado em homenagem a Godfrey
  44 +Newbold Hounsfield, um dos criadores da primeira máquina de tomografia computadorizada.
  45 +
  46 +%\begin{wrapfigure}{c}{0.5\textwidth}
  47 +% \begin{center}
  48 +% \includegraphics[scale=0.3]{img/tomografo.jpg}
  49 +% \end{center}
  50 +% \caption{Tomógrafo Médico http://www.toshibamedical.com.br}
  51 +%\end{wrapfigure}
  52 +\begin{figure}[!htb]
  53 +\centering
  54 +\includegraphics[scale=0.4]{tomografo.jpg}
  55 +\caption{Tomógrafo médico - www.toshibamedical.com.br}
  56 +\end{figure}
  57 +
  58 +%\begin{figure}[!htb]
  59 +%\centering
  60 +%\includegraphics[scale=0.3]{img/tomografo.jpg}
  61 +%\caption{Tomógrafo Médico}
  62 +%\end{figure}
  63 +
  64 +Nos aparelhos mais modernos, com um emissor de radiação e um banco de
  65 +sensores (também chamados de canais, variando de 2 até 256), que circundam o paciente
  66 +enquanto a maca é movimentada, formando uma espiral, é possível gerar uma
  67 +grande quantidade de imagens, simultaneamente, com pouca emissão de raios-X.
  68 +
  69 +
  70 +\subsubsection{Escala de Hounsfield}
  71 +Como citado na seção anterior, as imagens de tomografia computadorizada
  72 +são geradas em níveis de cinza, os quais são depois traduzidos na escala
  73 +de Hounsfield (HU). Os tons mais claros representam tecidos mais densos, e
  74 +os mais escuros, tecidos menos densos, como a pele e o cérebro.
  75 +A tabela \ref{tab:escala_hounsfield} apresenta alguns materiais e seus
  76 +respectivos valores em HU (\textit{Hounsfield Unit}).
  77 +
  78 +
  79 +\begin{table}[h]
  80 +\centering
  81 +\caption{Escala de Hounsfield}
  82 +\begin{tabular}{lcc}\\
  83 +\hline % este comando coloca uma linha na tabela
  84 +Material & HU\\
  85 +\hline
  86 +\hline
  87 +Ar & -1000 ou menos\\
  88 +Gordura & -120\\
  89 +Água & 0\\
  90 +Músculo & 40\\
  91 +Contraste & 130\\
  92 +Osso & 400 ou mais\\
  93 +\hline
  94 +\end{tabular}
  95 +\label{tab:escala_hounsfield}
  96 +\end{table}
  97 +
  98 +
  99 +\subsection{Tomografia Computadorizada - Odontológica}
  100 +
  101 +A tomografia computadorizada odontológica comumente trabalha com menos emissão
  102 +de radiação se comparada à tomografia computadorizada médica e, em consequência,
  103 +torna possível visualizar mais detalhes de regiões delicadas, como a cortical alveolar.
  104 +
  105 +\begin{figure}[!htb]
  106 +\centering
  107 +\includegraphics[scale=0.4]{feixe_conico.jpg}
  108 +\caption{Tomógrafo odontológico - www.kavo.com.br}
  109 +\end{figure}
  110 +
  111 +A aquisição das imagens é feita com o paciente na vertical (ao contrário da tomografia médica,
  112 +em que o paciente fica na horizontal). Um emissor e um sensor de raios-X circundam o crânio
  113 +do paciente, formando um arco de $180^\circ$ ou $360^\circ$. As imagens geradas pelo tomógrafo
  114 +podem ser interpretadas como um volume com o crânio do paciente imerso. Esse volume é "fatiado"
  115 +pelo software do aparelho, podendo-se gerar imagens com espaçamentos diferentes ou outros
  116 +tipos de imagens, como a visão panorâmica da região de interesse.
  117 +
  118 +As imagens adquiridas por tomógrafos odontológicos costumam exigir um maior pós-processamento
  119 +quando é necessário separar (segmentar) determinadas estruturas usando outros softwares como
  120 +o InVesalius. Isso ocorre porque, normalmente, essas imagens possuem mais níveis de cinza que
  121 +a escala de Hounsfield, o que torna o uso de padrões de segmentação \textit{(presets)} menos
  122 +eficiente. Outra característica bastante comum nas imagens provindas de tomógrafos
  123 +odontológicos é a alta presença de ruídos do tipo \textit{speckle} e a presença de outros
  124 +ruídos normalmente causados por uso de próteses de amálgama pelo paciente.
  125 +
  126 +
  127 +\subsection{Ressonância Magnética}
  128 +
  129 +A ressonância magnética é um exame realizado sem o uso de radiação ionizante. Em vez disso,
  130 +é utilizado um forte campo magnético para alinhar os átomos de algum elemento presente em
  131 +nosso corpo, comumente o hidrogênio. Após o alinhamento, são disparadas ondas de rádio, e os
  132 +átomos são excitados. Os sensores medem o tempo que os átomos de hidrogênio demoram para se
  133 +alinhar novamente. Com isso, é possível determinar qual é o tipo de tecido, pois tecidos
  134 +diferentes apresentam quantidades diferentes de átomos de hidrogênio.
  135 +
  136 +Para evitar interferências e melhorar a qualidade do sinal de radiofrequência, além de o
  137 +paciente ficar dentro do equipamento, é colocada uma bobina na região de interesse.
  138 +
  139 +
  140 +\begin{figure}[!htb]
  141 +\centering
  142 +\includegraphics[scale=0.2]{rm_ge.jpg}
  143 +\caption{Equipamento de ressonância magnética - www.gehealthcare.com}
  144 +\end{figure}
  145 +
  146 +\begin{figure}[!htb]
  147 +\centering
  148 +\includegraphics[scale=0.8]{bobina.jpg}
  149 +\caption{Bobina - www.healthcare.philips.com}
  150 +\end{figure}
  151 +
  152 +\subsection{Neuronavegação}
  153 +\label{sec:neuronavegador_intro}
  154 +
  155 +Neuronavegação é a uma técnica que permite localizar e rastrear instrumentos cirúrgicos em relação às estruturas neuronais através da visualização computacional. Além disso, sistemas de neuronavegação têm sido apontados como uma ferramenta fundamental para estudos em planejamento pré-cirúrgico e aumentar a precisão de experimentos em neurociência, como a estimulação magnética transcraniana (EMT), eletroencefalografia (EEG), magnetoencefalografia (MEG) e espectroscopia no infravermelho próximo. Apesar do vasto campo de aplicações, o uso da neuronavegação em centros de pesquisa é limitado pelo alto custo. O módulo de neuronavegação do InVesalius oferece aos usuários uma alternativa de baixo custo e código aberto aos sistemas comercias de navegação. Desta maneira, é possível utilizar ferramentas específicas para neuronavegação e ainda ter a possibilidade de desenvolvimento de funcionalidades sob demanda. O neuronavegador é distribuído em uma versão executável compatível com sistemas operacionais Windows 7, 8 e 10.. O capítulo~\ref{sec:neuronavegador}, apresenta detalhes sobre o uso desta ferramenta.
  156 +
  157 +
  158 +\section{Recursos necessários}
  159 +O InVesalius é projetado para executar em computadores pessoais, como
  160 +\textit{desktops} e \textit{notebooks}. Atualmente, ele é compatível com
  161 +os seguintes sistemas operacionais:\\
  162 +- MS-Windows (Windows 7, 8 e 10)\\
  163 +- GNU/Linux (Ubuntu, Mandriva, Fedora)\\
  164 +- Apple Mac OS X
  165 +
  166 +O desempenho do InVesalius depende, principalmente, da quantidade de fatias
  167 +reconstruídas (imagens abertas pelo software), da quantidade de memória RAM
  168 +disponível, da frequência do processador e da arquitetura do sistema operacional
  169 +(32 \textit{bits} ou 64 \textit{bits}).
  170 +
  171 +Vale ressaltar, como regra geral, que quanto maior a quantidade de memória RAM
  172 +disponível no sistema, maior será o número de fatias que podem ser abertas
  173 +simultaneamente para um dado estudo. Por exemplo, com 1 GB de memória disponível,
  174 +pode-se abrir cerca de 300 fatias com resolução de 512x512 \textit{pixels}.
  175 +Já com 4 GB de memória, pode-se abrir em torno de 1000 imagens com a mesma
  176 +resolução.
  177 +
  178 +
  179 +\subsection{Configurações mínimas}
  180 +Sistema Operacional de 32 \textit{bits}\\
  181 +Processador Intel Pentium 4 ou equivalente, com frequência de 1,5 GHz\\
  182 +1 GB de memória RAM\\
  183 +80 GB de disco rígido\\
  184 +Placa gráfica com 64 MB de memória\\
  185 +Resolução de vídeo de 1024x768 \textit{pixels}
  186 +
  187 +
  188 +\subsection{Configurações recomendadas}
  189 +Sistema Operacional de 64 \textit{bits}\\
  190 +Processador Intel Core 2 Duo ou equivalente, com frequência de 2,5 GHz\\
  191 +4 GB de memória RAM\\
  192 +180 GB de disco rígido\\
  193 +Placa gráfica NVidia ou ATI, com 128 MB de memória\\
  194 +Resolução de vídeo de 1024x768 \textit{pixels}
  195 +
... ...
docs/user_guide_en_source/resumo.tex 0 → 100644
... ... @@ -0,0 +1,39 @@
  1 +\newpage
  2 +\vspace*{10pt}
  3 +\thispagestyle{empty}
  4 +
  5 +\begin{center} \emph{\begin{large} Sobre o InVesalius \end{large}}
  6 +\vspace{2pt}
  7 +\end{center}
  8 +
  9 +\onehalfspacing
  10 +
  11 +InVesalius é um software público para a área de saúde que realiza análise e segmentação de
  12 +modelos anatômicos virtuais, possibilitando a confecção de modelos físicos com o auxílio da
  13 +prototipagem rápida.
  14 +A partir de imagens em duas dimensões (2D) obtidas por meio de equipamentos de Tomografia
  15 +Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM), o programa permite criar modelos
  16 +virtuais em três dimensões (3D) correspondentes às estruturas anatômicas dos pacientes em
  17 +acompanhamento médico.
  18 +
  19 +O nome InVesalius é uma homenagem ao médico belga Andreas Vesalius (1514-1564),
  20 +considerado o "pai da anatomia moderna".
  21 +O software InVesalius é desenvolvido pelo CTI (Centro de Tecnologia da Informação Renato
  22 +Archer), unidade do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), desde 2001. Inicialmente, apenas
  23 +o programa de instalação era distribuído gratuitamente. A partir de novembro de 2007,
  24 +o InVesalius foi disponibilizado como software livre no Portal do Software Público
  25 +(\href{http://www.softwarepublico.gov.br}{www.softwarepublico.gov.br}), consolidando comunidades de usuários e de desenvolvedores.
  26 +Trata-se de uma ferramenta simples, livre e gratuita,
  27 +robusta, multiplataforma, com comandos em Português, com funções claras e diretas, de fácil
  28 +manuseio e rápida quando executada em microcomputador PC.
  29 +
  30 +O uso das tecnologias de visualização e análise tridimensional de imagens médicas, integradas
  31 +ou não a prototipagem rápida, auxiliam o cirurgião no diagnóstico de patologias e permitem que
  32 +seja realizado um planejamento cirúrgico detalhado, simulando com antecedência intervenções
  33 +complexas, que podem envolver, por exemplo, alto grau de deformidade facial ou a colocação
  34 +de próteses.
  35 +
  36 +O InVesalius tem demonstrado grande versatilidade e vem contribuindo com diversas áreas,
  37 +dentre as quais medicina, odontologia, veterinária, arqueologia e engenharia.
  38 +
  39 +\noindent
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