Como alguns daqui deve saber, foi noticiado que iriam disponibilizar o tão espereado ginga-j neste site: http://www.openginga.org/download.html mais por algum não tem link de download...
Gostaria de saber se alguém tem a informação de quando irá ter uma versão disponivel... ou alguma outra noticia do que está ocorrendo (se iriam adotar as APIs do GEM ou as especificações da SUN)
Desde já, agradeço...
Autor: Anselmo Alvarez
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Moreno
25/07/2008, 15h29 Uma fonte que faz parte do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital diz que ainda não está resolvida a questão do Ginga, o middleware proposto para viabilizar a interatividade no padrão brasileiro. Vale lembrar, o Fórum do SBTVD chegou à conclusão que o GEM, parte integrante do Ginga que garante a interoperabilidade com os middlewares usados nos padrões estrangeiros, não apresenta garantias de que realmente seja livre de patentes estrangeiras. Em outras palavras, é possível que, após a base de equipamentos consolidada, apareça um detentor de uma patente cobrando royalties pela tecnologia embarcada nos equipamentos existentes e futuros. O risco jurídico faz com que os fabricantes de equipamentos de TV evite adotar o middleware. E, enquanto isso acontece, a TV digital brasileira segue com capacidade limitada de interatividade. Além disso, cresce a base de televisores e set-tops que nunca terão compatibilidade com aplicações interativas.
Conforme anunciado na última NAB, que aconteceu em abril, em Las Vegas, o Fórum do SBTVD e a Sun trabalhavam no desenvolvimento de algo semelhante baseado na linguagem de programação Java, usada também no desenvolvimento do GEM. A expectativa era que a versão final do middleware brasileiro estivesse pronta em maio ou junho deste ano.
Chegou-se a uma versão, mas que ainda não convenceu totalmente o Fórum de que é realmente livre de royalties. "A Sun propôs assumir os custos caso apareça alguém cobrando pela tecnologia", diz a fonte. Mas pondera: "ela vai pagar pela tecnologia empregada na base instalada de equipamentos. Mas quem vai pagar daquele momento em diante?". Neste caso, a indústria teria que aceitar o preço imposto pelo possível detentor de tecnologia usada no padrão. Substituir a tecnologia, por outro lado, deixaria um legado de equipamentos incompatíveis. Fernando Lauterjung - TELA VIVA News