Ir para o conteúdo

 Voltar a TV Digital e...
Tela cheia

Declarativo X Procedural

28 de Maio de 2008, 11:17 , por Desconhecido - | Ninguém seguindo este artigo por enquanto.
Visualizado 203 vezes

Mesmo sabendo que a linguagem procedural complementa a declarativa, gostaria que alguém explicasse ou referenciasse algum artigo que explique porque a maioria dos middlewares começaram com declarativo e depois anexaram soluções procedurais. Esta dúvida é apenas para esclarecer que o middleware brasileiro está seguindo o mesmo caminho que os outros middlewares, e seus processo está sendo conduzido sem nenhuma anormalidade. Todos os middleware tiveram um processo demorado de implantação e nem por isso são eficientes, mas é também importante ressaltar que o nosso middleware tem vantagens em conhecer as experiências anteriores.

abraços a todos.

Autor: Paulo J S Júnior


1Um comentário

  • 5a82d82e341eb9065577cf78128f296a?only path=false&size=50&d=404Marcelo Moreno(usuário não autenticado)
    29 de Maio de 2008, 12:03

     

    Ola, Paulo

       Cada middleware estrangeiro teve suas peculiaridades de especificação e implantação.

       O MHP europeu era inicialmente uma especificação baseada no Java, procedural. Ganhou outros perfis para incluir aplicações baseadas no XHTML pensando principalmente no uso do canal de retorno para acesso a Internet. A partir daí o XHTML também poderia ser usado para a construção de aplicações interativas enviadas por difusão, restritas a navegação local.

       Com o ARIB japonês ocorreu o contrário, era inicialmente uma especificação baseada em XHTML, chamada BML, declarativa. Desde o início o BML considereva a necessidade de programação imperativa, mas por meio de scripts, Ecma. BML é, portanto, uma abordagem declarativa complementada por scripts. Posteriormente, para aderir ao GEM, o ARIB vem a incluir opcionalmente a máquina Java, procedural, com API compatível com o MHP. Porém, em termos práticos, apenas o BML é utilizado no Japão.

       Com o DASE e ACAP americanos a história se complicou porque lá os operadores de cabo são maioria e já adotavam uma solução GEM (OCAP), que pressionou a primeira especificação DASE. Mas foi o primeiro sistema que desde sua especificação considerava a existência de uma máquina de apresentação XHTML e uma máquina de execução Java. Com a pressão, e a proposta ACAP testada na Coréia e aderente ao GEM, o ATSC acabou por modificar o padrão de middleware retirando o DASE e introduzindo o ACAP-X declarativo e o ACAP-J como procedural.

        Aprendendo com os erros dos demais, o Brasil teve a oportunidade de propor um middleware especificado desde o início com uma máquina declarativa e uma procedural. A aderência ao GEM era tida como recomendável, por questões de compatibilidade com aplicações internacionais. Mas isso acabou por perder força dados os obscuros royalties da Via licensing para o GEM. Bem, de qualquer forma teremos um Ginga-J compatível ou funcionalmente equivalente ao GEM, acrescido das contribuições da UFPB com as novas APIs que melhoram muito o aspecto visual e interatividade das aplicações. No lado declarativo, somos os primeiros a adotar uma linguagem realmente focada no sincronismo de mídias, a NCL, por ser o sincronismo um problema presente na grande maioria das aplicações multimídia. Adicionamos ao Ginga-NCL a capacidade de scripting por meio da linguagem Lua, uma das linguagens interpretadas de melhor desempenho do mercado. Ainda assim, é possível trazer aplicações XHTML de fora para serem apresentadas pelo Ginga, pois XHTML é um tipo de mídia aceito pelo Ginga-NCL. Temos ainda a funcionalidade de edição ao vivo de aplicações NCL, sem precedentes em TV digital.

       Então eu não diria que estamos seguindo o mesmo caminho dos outros middlewares, mas que traçamos o nosso desviando dos erros deles. Projetamos desde o início um middleware com ambos ambientes procedural e declarativo, dos quais todas as possíveis redundâncias foram retiradas, resultando numa implementação leve. Além disso, a ponte de mão dupla entre Ginga-NCL e Ginga-J permite total integração entre os dois ambientes, o que não pode ser observado em tal grau em outros middlewares. Esses benefícios só puderam ser atingidos porque houve investimento em pesquisa e desenvolvimento na academia, apesar do curtíssimo tempo de projeto disponível.

    []s
    Moreno

Concurso ITU-T de Aplicações para IPTV 2012

13 de Agosto de 2012, 19:38, por Desconhecido

Gostaríamos de lembrar aos possíveis interessados que o prazo de registro para participação no Concurso ITU-T de Aplicações para IPTV 2012 (IPTV Application Challenge) se encerra nesta semana, dia 15 de agosto de 2012. Já o prazo para a submissão de aplicações se encerra no dia 07 de setembro de 2012.



NCL Eclipse 1.6 disponível

10 de Janeiro de 2012, 21:19, por Desconhecido

Caros membros da Comunidade Ginga,



Concursos de Aplicações Ginga-NCL

22 de Setembro de 2011, 3:22, por Desconhecido

    Gostaríamos de relembra-los de que há dois concursos de aplicações Ginga-NCL com inscrições ainda abertas. O convite é aberto a toda a comunidade de desenvolvedores de aplicações para o Middleware Ginga-NCL, em nível internacional. São os seguintes concursos:



Novas versões: Ginga e Ginga-NCL Virtual Set-top Box (v.0.12.3)

1 de Agosto de 2011, 20:58, por Desconhecido



Algumas Boas Notícias da Comunidade Ginga

28 de Julho de 2011, 21:31, por Desconhecido

Autor: Roberto Azevedo