- Como é o funcionamento de aplicações stand-alone no GINGA? Por exemplo, o usuário faz o download de um novo player de mídia, como o Power DVD. Como é feita a instalação desse player no GINGA? É algo plug-and-play ou é necessário fazer configurações manuais, pra colocar o software em execução?
- Quanto ao acesso ao sistema de arquivos do set-top-box. Um aplicativo que precisa fazer persistência dos dados no STB poderá fazê-lo de que forma? É disponibilizado acesso ao sistema de arquivos do SO? Os dados persistidos são encapsulados, sendo acessíveis somente pelo aplicativo que o criou, ou é permitido a qualquer aplicativo acessar qualquer arquivo persistido no STB?
- Como o middleware trata a questão de dispositivos de IO. Cenário: foi lançado um novo controle remoto, que possui botões de atalho e uma série de outras funcionalidades. Como o usuário poderá utilizar esse controle remoto no STB? Haverá essa possibilidade, ou estará vedado somente o uso do controle remoto fornecido pelo fabricante do STB? Sendo possível o uso desse novo controle remoto, como o middleware lida com os novos botões? Existe uma interface que permita ao usuário configurar as ações associadas aos botões? Como o middleware lida com esta possibilidade?
- Naqueles exemplos em NCL, especificamente os que fazem o uso de legendas e menus, observei a necessidade de um grande número de linhas de código pra aplicar uma legenda em um filme, por exemplo. Não seria possível termos alguns componentes na linguagem que tratem diretamente com esses aspectos, que são comuns a um universo grande de aplicações de TV Digital? Termos por exemplo a possibilidade de dar o input de um arquivo txt (como feito em filmes DIVX, com marcações de início e fim de cada trecho da legenda) na ncl, associando as legendas ao filme? Possivelmente o desenvolvimento das aplicações podería tornar-se mais ágil
Autor: Erick Lazaro Melo
1Um comentário
No caso do IO, o fabricante deve disponibilizar driver / atualização de firmware necessários para o reconhecimento do novo dispositivo e de suas novas funcionalidades. Certificação entra em jogo novamente. Sim, é possível termos um exibidor SRT para documentos NCL. Mas note que você disse a palavra "filme". Programas de TV (áudio e vídeo principal) terão suas legendas (em diversas línguas), closed caption e aúdio secundário (em diversas línguas) tratados por processos próprios do set-top box, sob codificações próprias do fluxo MPEG, e não como dados de aplicações a serem tratadas pelo Ginga. As normas ABNT do Sistema Brasileiro de TV Digital em breve estarão disponíveis para consulta pública e todas suas dúvidas estarão lá respondidas, muitas delas serão sanadas fora do contexto do Ginga-NCL e do Ginga. Abraços,
Moreno