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Notícias sobre o lançamento da TV Digital e o Ginga

23 de Novembro de 2007, 22:44 , por Desconhecido - | Ninguém seguindo este artigo por enquanto.
Visualizado 243 vezes

Philips lança TV digital e planeja produção local em 2008 

A Philips lançou hoje uma linha de produtos para levar o sinal digital de TV aberta à casa do consumidor.

Dentre os seis produtos apresentados, um deles é o aparelho que adaptará o sinal digital aos televisores analógicos. O preço sugerido para o decodificador é de
R$ 1.099,00, acima dos R$ 750,00, em média, estimados pelos fabricantes para o produto e aos R$ 250,00 defendidos pelo governo.

Na promoção de lançamento, quem comprar o decodificador leva a antena e cabos especiais.Em um primeiro momento, os artigos estarão disponíveis apenas nas lojas da Fnac, FastShop e Ponto Frio da Grande São Paulo.

(...)

Também fazem parte da linha duas antenas, uma interna, a R$ 39,90, e outra para uso externo, por R$ 109,00, além de um receptor de TV digital móvel para ser usado em computadores, e que custa R$ 370,00. Duran reconhece que os preços estão salgados. Diz que a demanda acabará por baratear os produtos, mas admite que sua expectativa para as vendas em São Paulo é "bastante conservadora".

(...)

Sem software

O Ginga, software que permite interação com a TV digital brasileira, é outro fator de incerteza para os fabricantes.

O programa ainda não está pronto para lançamento comercial, mas as empresas tiveram de colocar os decodificadores antes no mercado, sem embarcar a tecnologia, tendo em vista que as transmissões da TV digital aberta começam à meia-noite de 2 de dezembro.

Segundo Duran, o Ginga deve ser lançado apenas no final de 2008. O descompasso nos prazos trará um grande problema ao consumidor que não abrir mão da interatividade: as caixas conversoras recém-colocadas no mercado não permitirão a instalação do programa. Assim, quem adquirir agora um decodificador mas futuramente fizer questão de ter o Ginga em sua TV digital, terá de comprar um novo decodificador depois.

http://portalexame.abril.com.br/ae/negocio/m0144216.html

Autor: Gustavo DAvila


4646 comentários

  • 5a82d82e341eb9065577cf78128f296a?only path=false&size=50&d=404Marcelo Moreno(usuário não autenticado)
    29 de Novembro de 2007, 1:46

     

    Acho que vocês estão esperando por alguma discussão em cima dos fatos que as notícias apresentam e daqueles que elas omitem. Vamos lá...

    O fato de o middleware ainda não estar embarcado nos set-top boxes de forma alguma surpreende, tampouco abala a Comunidade Ginga, pelo contrário: só prova que o desenvolvimento livre não somente é democrático, mas também é o mais eficaz, uma vez que temos na nossa Comunidade as únicas soluções apresentadas de fato em torno do middleware declarativo.

    A especificação inicial do Ginga foi definida ao final de 2006, veio evoluindo através das discussões no Fórum do SBTVD (do qual participam os fabricantes em peso), até culminar nas Normas ABNT disponibilizadas para consulta pública em setembro. É uma especificação aberta, qualquer empresa pode pegá-la e iniciar sua implementação. Paticularmente, as empresas que participam do Fórum do SBTVD já têm acesso às especificações Ginga há muito tempo e participaram do seu processo evolutivo.

    O principal motivo para o Ginga não estar disponível nas prateleiras hoje é a total falta de visão e comprometimento dos empresários deste país. Participam do Fórum do SBTVD mas não foram capazes de investir no desenvolvimento do Ginga quando este já era uma realidade dentro do mesmo Fórum. Eles não se interessaram... Em março deste ano nós tornamos o código do protótipo Ginga-NCL e a consultoria da PUC-Rio disponíveis para transferência tecnológica, para ajudar num rápido desenvolvimento do Ginga por cada fabricante. Eles não se interessaram... Em junho, abrimos o código para todos, adotando a GPL. Eles não se interessaram... Enfim, tempo houve, interesse não.

    Coisa da indústria tupiniquim. O negócio dos fabricantes é simplesmente  trazer tudo pronto, de fora... OK, o tempo foi curto para colocar produtos no mercado... OK, a maioria das empresas que colocaram produtos a venda são multinacionais. Mas, logo de início, abrir mão da única inovação brasileira do sistema é ato esperado de uma indústria que não sabe inovar. Não percebem o que é uma verdadeira parceria com um centro de pesquisa. Não têm a responsabilidade social que deveriam, como grandes acumuladores de riquezas que são. Não fazem questão de prover a este país subdesenvolvido o que há de melhor e mais importante na cadeia produtiva: inovação tecnológica, empregos de qualidade, produtos nacionais de qualidade, valor agregado...

    Já a questão do custo atual do set-top box nem precisa ser debatida. Os fabricantes fazem isso com todos os grandes lançamentos no mercado. Iniciam a comercialização com alto preço, vão se aproveitando de uma fatia de mercado ávida por tecnologia independente de custo e então vão ganhando escala e reduzindo os preços. Procedimento normal, relembrem os custos de um aparelho de DVD e de uma TV de Plasma/LCD logo que foram lançados.

    Resta-nos vermos como isso tudo será conduzido até esse novo prazo de "final de 2008". Conseguiram uma desculpa para promover uma campanha de recompra de set-top boxes, "agora com interatividade". Espero que eles estejam contando com o fator China que pode se manifestar a qualquer momento.

    Espero também que os radiodifusores, seus patrocinadores e o governo pressionem a indústria por uma solução rápida, para que possam incluir logo a interatividade em seu modelos de negócios e de inclusão social.

    Se eu compraria um set-top box hoje? Somente se o dinheiro estivesse sobrando, se eu morasse em São Paulo e se o fabricante me oferecesse um hardware capaz de receber uma atualização de software e/ou firmware para a instalação do Ginga. Como nada disso é verdadeiro, continuo com meus fantasminhas na tela e construindo meu próprio set-top PC com Ginga dentro.

    []s
    Moreno

    Reprodução proibida fora dos Fóruns da Comunidade Ginga

    • 6c745058f4aee74060bb344aa676dc86?only path=false&size=50&d=404José Barros(usuário não autenticado)
      5 de Dezembro de 2007, 15:29

       

      Se eu compraria um set-top box hoje? Somente se o dinheiro estivesse sobrando, se eu morasse em São Paulo e se o fabricante me oferecesse um hardware capaz de receber uma atualização de software e/ou firmware para a instalação do Ginga. Como nada disso é verdadeiro, continuo com meus fantasminhas na tela e construindo meu próprio set-top PC com Ginga dentro.

       

      Infelizmente meu amigo, uma parcela imensa da sociedade não está ciente destes fatos. E a mídia ou não compreende ou não tem interesse em divulgar isto. Eu defendo o Ginga sempre que posso pois sei que grande parte do sucesso futuro que poderá ter a minha empresa pode ser por conta da tv digital e sem Ginga não haverá sistema para minha equipe desenvolver e logo não terei clientes.

      É a dura realidade. Pois sabemos que quem gera empregos neste país é a iniciativa privada e vai ser assim daqui pra frente. Não sou nem louco de colocar anúncios no jornal do tipo 'contrata-se desenvolvedor para sistema de t-commerce' ou mesmo no apinfo. Eu sei que a mão de obra é escassa assim como a desinformação é geral.

      Espero que isto melhore, já estou de saco cheio de ver o governo investir milhões em algo e de uma hora pra outra abandonar tudo.

      • 7a36e3fe32272e774ed90a00b5952e4e?only path=false&size=50&d=404Andreas Hasenack(usuário não autenticado)
        5 de Dezembro de 2007, 16:11

         

        On Wed, Dec 05, 2007 at 05:30:15PM +0000, notification-2670870-1213@www.softwarepublico.gov.br wrote:
        >
        > Forum: Ginga: Fórum Geral
        > Thread: 2483454
        > Author: José Barros
        > Posted: 2007-12-05 17:29:25.989792+00
        > ----------------------------------
        > Se eu compraria um set-top box hoje? Somente se o dinheiro estivesse
        > sobrando, se eu morasse em São Paulo e se o fabricante me oferecesse
        > um hardware capaz de receber uma atualização de software e/ou firmware
        > para a instalação do Ginga. Como nada disso é verdadeiro, continuo com

        E se a programação da TV digital valesse a pena.
        ;)

        • D0af6e6251c86f4e5d9608df6a1848fb?only path=false&size=50&d=404Leonardo Chaves Cavalcante(usuário não autenticado)
          5 de Dezembro de 2007, 19:10

           

          Desculpe minha ingnorânciao neste assunto mas não vejo a hora de aprender a mexer neste ginga, quero saber se já está pronto e onde consigo ou consiguerei baixar.

          Gostaria de saber tambem alguns exemplos de aplicações que posso desenvolver dentro deste sistema.

          Por Favor me Ajudem.

          Obrigadão!

           

    • 34c147f1f530928dda44bfd6f444eae2?only path=false&size=50&d=404Gustavo DAvila(usuário não autenticado)
      5 de Dezembro de 2007, 20:42

       

      Olá Moreno, e a todos da comunidade,

      Quando publiquei os trechos da matéria da Exame queria mesmo uma discussão sobre o que a mídia omite...

      Durante a pesquisa para o meu trabalho de conclusão de curso, percebi que há pouca coisa relacionada ao conteúdo para tv digital interativa. Enquanto as pesquisas do Ginga evoluem, pessoas criam aplicações para a nova mídia, praticamente não há discussão sobre o conteúdo, sobre o que as pessoas vão ver e o ouvir. E isso também é omitido das reportagens relacionadas a tv digital.

      A interatividade é apresentada como recurso futuro, algo que um dia quem sabe será disponibilizado. E na minha opinião, tanto a indústria quanto os radiodifusores não estão interessados em interatividade neste momento.

      Não preciso dizer como a indústria da televisão evoluiu no Brasil, tampouco falar sobre a concentração da mídia. É muito mais interessante exibir um filme hollywoodiano em alta definição, do que investir na produção de programas educativos ou de promoção da cultura brasileira. "O que vamos mostrar na tv digital? Novelas em alta definição, claro!", e assim caminha a humanidade. Isso sem falar que ninguém está interessado em permitir que o telespectador possa avançar o comercial ou gravar os programas sem eles...

      Enfim, acho que a sua explanação foi bem clara: "Não têm a responsabilidade social que deveriam, como grandes acumuladores de riquezas que são. Não fazem questão de prover a este país subdesenvolvido o que há de melhor e mais importante na cadeia produtiva".

      Responsabilidade social para eles é plantar árvore e entregar cestas de natal...

      Abraços,
      Gustavo

  • Ac6aeb163beeb1e72ad2df8a5b805bd3?only path=false&size=50&d=404Adrian Nicolaiev(usuário não autenticado)
    6 de Dezembro de 2007, 9:36

     

    Mais uma notícia para que fique registrado este momento histórico de total descaso dos fabricantes com relação ao consumidor brasileiro.

    Espero que o Ministro Hélio Costa seja ouvido:

    "Costa já aconselhou os consumidores a aguardar um pouco antes de comprar o conversor. O ministro chegou a ironizar os fabricantes dizendo que produziam conversores com “parafusos de ouro” ou “capacidade de comunicar-se com extraterrestres” para poder justificar um preço tão alto." INFO Online - 5 de dezembo de 2007

    Lamentável,

    Adrian Nicolaiev
    www.​nico​nnec​t.co​m

  • Ac6aeb163beeb1e72ad2df8a5b805bd3?only path=false&size=50&d=404Adrian Nicolaiev(usuário não autenticado)
    6 de Dezembro de 2007, 10:18

     

    Resolvi colocar todas essas notícias em um Blog:
    adri​anni​cola​iev.​blog​spot​.com

    Quem puder contribuir com novas notícias relacionadas... 

    Espero que ajude,

    Adrian Nicolaiev
    www.​nico​nnec​t.co​m

     

    • 25d82bab6c4f52b0df7e72c4cb9f33ff?only path=false&size=50&d=404Fabiana Toledo(usuário não autenticado)
      6 de Dezembro de 2007, 11:48

       

      Boa idéia Adrian!!!

      Vou reunir as matérias relacionadas a fim de contribuir com esta iniciativa.

       

      • 387b4796bb764898c8e167c364aad808?only path=false&size=50&d=404Leo Seixas(usuário não autenticado)
        6 de Dezembro de 2007, 14:58

         

        Olá .. eu também estou montando um blog sobre tv digital e vou atacar esse ponto ,,, para as pessoas somente comprarem os conversores que possuam alguma forma de atualização  de software/firmware. Pois senão as mesmas irão está jogando dinheiro fora e terão que comprar um novo aparelho, caso realmente queira utilizar toda a funcionalidade da TVDigital.

        Pena que muitas pessoas já compraram e não irão acessar os nossos programas ... sniff sniff

        www.​tvdi​gita​l.bl​og.b​r

        []s
        Leonardo Seixas
         

         
         

          • 7a36e3fe32272e774ed90a00b5952e4e?only path=false&size=50&d=404Andreas Hasenack(usuário não autenticado)
            10 de Dezembro de 2007, 8:55

             

            On Sat, Dec 08, 2007 at 01:51:14AM +0000, notification-2718353-1213@www.softwarepublico.gov.br wrote:
            >
            > Forum: Ginga: Fórum Geral
            > Thread: 2483454
            > Author: Leo Seixas
            > Posted: 2007-12-08 01:49:28.983337+00
            > ----------------------------------
            > Quem quiser dá uma força para divulgar esse post
            >
            >
            > www.​tvdi​gita​l.bl​og.b​r/20​07/1​2/07​/nao​-com​pre-​seu-​conv​erso​r-de​-tv-​digi​tal-​sem-​inte​rati​vida​de-g​inga​/

            A meu ver, a grande questão não é o aparelho ter ou não ginga: mas sim o
            uplink. Do jeito que andam as tarifas telefônicas, não consigo imaginar
            a maioria da população usando o uplink via modem/linha discada cada vez
            que for ligar a TV. Ou não é assim que vai funcionar?

            • 387b4796bb764898c8e167c364aad808?only path=false&size=50&d=404Leo Seixas(usuário não autenticado)
              10 de Dezembro de 2007, 12:08

               

              Andreas,  não concordo ... a tv digital sem a interatividade (ginga) é a mesma coisa que uma copa do mundo sem o Brasil ... sacaste ?

              Outra parada , a interatividade não diz respeito a ter o canal de retorno ou não ... uma pessoa com poucos recursos, mas com um simples conversor que possua o ginga embutido, terá, além de uma qualidade melhor de imagem e som, poderá acessar outros recursos da tv digital, como multi-ângulos, maiores informações sobre um filme ou programa, multiplas legendas/áudios, etc ... isso tudo sem possuir um canal de retorno ... e se possui-lo então vira festa ... hehehe

              A interatividade não necessita de forma alguma do canal de retorno para existir, mas o canal de retorno sem a interatividade nunca será nada ... somente mais uma porta de conexão do seu aparelho ... igual aquelas que na grande maioria das vezes nunca são utilizadas por nós ...

              []s
              Leo 

               

               

              • 7a36e3fe32272e774ed90a00b5952e4e?only path=false&size=50&d=404Andreas Hasenack(usuário não autenticado)
                10 de Dezembro de 2007, 16:51

                 

                On Mon, Dec 10, 2007 at 02:10:43PM +0000, notification-2731151-1213@www.softwarepublico.gov.br wrote:
                >
                > Forum: Ginga: Fórum Geral
                > Thread: 2483454
                > Author: Leo Seixas
                > Posted: 2007-12-10 14:08:42.989967+00
                > ----------------------------------
                > Andreas, não concordo ... a tv digital sem a interatividade (ginga) é
                > a mesma coisa que uma copa do mundo sem o Brasil ... sacaste ?
                >
                > Outra parada , a interatividade não diz respeito a ter o canal de
                > retorno ou não ... uma pessoa com poucos recursos, mas com um simples
                > conversor que possua o ginga embutido, terá, além de uma qualidade
                > melhor de imagem e som, poderá acessar outros recursos da tv digital,
                > como multi-ângulos, maiores informações sobre um filme ou programa,
                > multiplas legendas/áudios, etc ... isso tudo sem possuir um canal de
                > retorno ... e se possui-lo então vira festa ... hehehe

                Ah, perfeito. Certo, para estas coisas não precisa do canal de retorno.

                • 5a82d82e341eb9065577cf78128f296a?only path=false&size=50&d=404Marcelo Moreno(usuário não autenticado)
                  12 de Dezembro de 2007, 0:27

                   

                  Aos blogueiros desta trilha,

                      Parabéns e obrigado pela movimentação que os senhores têm feito em prol da interatividade e da divulgação de informações importantes à sociedade. São contribuições valorosas para a Comunidade Ginga.

                     Muito bom ver que aquela mensagem imensa despertou tal indagação em vocês. Continuem com o bom trabalho.

                  []s
                  Moreno

                  • 387b4796bb764898c8e167c364aad808?only path=false&size=50&d=404Leo Seixas(usuário não autenticado)
                    12 de Dezembro de 2007, 6:51

                     

                    O grande problema é que as pessoas confundem muito interatividade (ginga) com canal de retorno ... os que possuem alguma idéia do assunto acham que a primeira depende da segunda ,,, quando na verdade é totalmente o contrário. Imagina os que não entendem do assunto ... =/

                    Outro detalhe também é que o povo brasileiro que possue condições para comprar tecnologias novas, compra mesmo ... sem pensar ! sem se preocupar se terá que comprar novamente , pois está comprando uma aparelho incompleto de TV Digital ... e ainda tem outro detalhe, muitos nem sabem o que estão comprando ... os fabricantes riem atoaaaaa !

                    []s
                    Leo
                    [Campanha TV Digital Sem Ginga NÃO]
                    www.​tvdi​gita​l.bl​og.b​r

                    • 741ad1fb24c564d7b8b6e5b27ce91933?only path=false&size=50&d=404Wellington Terumi Uemura(usuário não autenticado)
                      14 de Dezembro de 2007, 3:14

                       

                      "Outro detalhe também é que o povo brasileiro que possue condições para comprar tecnologias novas, compra mesmo ... sem pensar ! sem se preocupar se terá que comprar novamente , pois está comprando uma aparelho incompleto de TV Digital"

                       Desculpe, eu discordo, caso as empresas façam isso existe hoje leis que protegem os consumidores chamado "Código de Defesa do Consumidor". Eu sou um dos que compraram o decodificador Aiko HD-1018 porém antes de decidir comprá-lo eu fiz uma pesquisa sobre quais os equipamentos me atenderiam e o que me fez comprar um Aiko foram as informações passadas pelo gerente de Engenharia da Evadin, Roberto Dias, em nota no jornal "O Estado de São Paulo":
                      www.​esta​do.c​om.b​r/ed​itor​ias/​2007​/09/​02/e​co-1​.93.​4.20​0709​02.2​4.1.​xml

                      “Teremos o Ginga implementado no final de novembro para os clientes”
                      “A Aiko vai sair na frente com a interatividade”

                      E segundo o artigo 37 do CDC:

                      ART. 37 - É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

                      E como a TV interativa foi prometida para Dezembro:
                      www.​newt​onbr​agar​osa.​com.​br/c​onqu​ista​-det​alhe​s.ph​p?id​=950

                      Ainda posso exigir o cumprimento pois segundo o artigo 35:

                      ART. 35 - Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
                      I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;

                      E caso Dezembro passe e nada aconteça, pretendo levar o caso a Justiça e poderei contar também com o Deputado Federal Celso Russomanno já que ele tem larga experiência no assunto. Daí vamos colocar os representantes do Governo, o Ministro Hélio Costa, o representante das emissoras de TV, do grupo MOPA Embedded Systems, da Aiko e colocar todo mundo junto para explicar melhor o caso GINGA para toda a população brasileira pois foi com nossos impostos que pagaram por isso.

                      O problema real do povo brasileiro não é sobre aqueles que tiveram condições de comprar um decodificador de TV Digital, e sim, tirar a bunda da cadeira e lutar pelos seus direitos, esse negócio de ter que re-comprar um decodificador, se depender de mim, não vai acontecer MESMO!!

                      • 387b4796bb764898c8e167c364aad808?only path=false&size=50&d=404Leo Seixas(usuário não autenticado)
                        14 de Dezembro de 2007, 8:12

                         

                        Amigo Wellington,

                        concordo plenamente com vc ,,, quem já comprou o aparelho sem o GINGA tem que lutar pelos seus direitos, pois eles estão vendendo gato por lebre, aproveitando o consumismo.

                        Eu vou ser sinceto com você,até eu compraria se já existisse tv digital no Rio de Janeiro, pois sou um consumista nato por tecnologia. Claro que iria comprar um aparelho que me desse total condições de fazer uma atualização de software e/ou firmware em um futuro próximo, evitando assim a dor de cabeça de ir a justiça.

                        []s e boa sorte,
                        Leo
                        [Campanha TV Digital Sem Ginga NÃO]
                        www.​tvdi​gita​l.bl​og.b​r
                         

                        • 5a82d82e341eb9065577cf78128f296a?only path=false&size=50&d=404Marcelo Moreno(usuário não autenticado)
                          14 de Dezembro de 2007, 11:51

                           

                          Wellington e Leo,

                              Os consumidores têm de fazer valer seus direitos, e isso precisa entrar na cabeça dos brasileiros. Tudo indica que isso vem acontecendo aos poucos...

                              Somente tomem cuidado para não incentivar uma avalanche de reclamações e processos possivelmente infundados. Poucas foram as empresas que chegaram a prometer interatividade para esses primeiros set-top boxes. Suas especificações de produtos não incluem o Ginga e não citam interatividade. Para esses casos, deve-se alertar a população sobre a eventual necessidade de troca do aparelho para incluir a interatividade.

                             E mesmo as empresas que prometeram verbalmente a interatividade, mas não conseguiram cumprir, também lançaram seus produtos com especificações que não citam tal funcionalidade. Um ponto importante é definir se declarações prévias de projeto publicadas em entrevistas são consideradas publicidade de produto específico. O caso da Aiko eu ainda não conheço ao certo, mas verifique se a especificação do aparelho inclui a capacidade de instalação do Ginga a posteriori. Se afirmativo, eles demonstram certo respeito, pois apenas postergaram a inclusão da interatividade e não optaram por vender um zapper que deveria ser rapidamente substituído.

                              Digo isso porque deseja-se que esse movimento de pressão pela interatividade seja bem fundamentado, sem incorrer em erros que acabariam por tirar sua razão. Somos apaixonados pela solução Ginga, mas sejamos racionais pela resolução do problema.

                          []s
                          Moreno

                          • 387b4796bb764898c8e167c364aad808?only path=false&size=50&d=404Leo Seixas(usuário não autenticado)
                            14 de Dezembro de 2007, 12:20

                             

                            Moreno, vc tem toda a razão, temos que fazer tudo dentro da lei e respeitando a todos ... a única sugestão que estou dando para o povo que não entende muito do assunto, é  se puder esperar a tecnologia ficar 100% melhor ainda, senão vai acabar tendo que comprar outro aparelho mais tarde. Agora,  se tiver realmente que comprar, escolha a melhor opção, com alguma forma de atualização futura. Como disse anteriormente, as pessoas estão comprando sem saber o que estão levando, pois a grande maioria nem sabe o que é ginga, infelizmente. Quando realmente houver necessidade de usar a interatividade, que vão cair na real que compraram um aparelho caro e incompleto.

                            Mas se o fabricante em momento algum menciona que o conversor possui o ginga embutido ou mesmo poderá atualizar em um futuro próximo, o mesmo está totalmente isento de qualquer responsabilidade.

                            []s
                            Leo

                             

                            • F7aee04dbd0e2aa5467a64911f63f1cc?only path=false&size=50&d=404Filipe Lemos(usuário não autenticado)
                              14 de Dezembro de 2007, 14:49

                               

                              Senhores,

                              Estou acompanhando junto aos senhores essas novas tecnologias e realmente os empresários estão querendo dar um golpe de marketing nas pessoas mais leigas nesse assunto e temos que informar essas pessoas ao nosso redor para não comprarem esses conversores que estão no mercado atualmente pois nenhum vem com o software "100% Brasileiro" que é o Ginga temos que preservar o nosso Brasil e as nossas tecnologias sinão os estrangeiros vão tomar conta!!!

                              Vamos agir dentro da lei, claro, contra esse abuso tanto no preço dos conversores como na tentativa do empresários de nos enganar. Temos que valorizar nosso conhecimento nessa tecnologia mais do que promissora do mundo da TV Digital.

                              Grato à todos,

                              Filipe

                              • 741ad1fb24c564d7b8b6e5b27ce91933?only path=false&size=50&d=404Wellington Terumi Uemura(usuário não autenticado)
                                14 de Dezembro de 2007, 16:25

                                 

                                Leo / Felipe / Marcelo

                                    Por favor, entendam o que escrevi, em nenhum momento dei a idéia ou falei que "agiria fora da lei" ou que "faltaria o respeito" com alguém, muito pelo contrário, disse apenas que faria valer meus direitos de consumidor, espero que tenha ficado claro isso.

                                    Voltando ao assunto, aqui estou apenas falando sobre o produto Aiko HD-1018, não posso exigir o cumprimento de publicidade ou publicação de informações de produtos que não possuo, o que as outras empresas que fabricam os decodificadores fizeram ou deixaram de fazer, não me interessa.

                                    Porém,  se tiver que chamar os cabeças do desenvolvimento do Ginga  e pessoas/empresas relacionados perante um juíz eu o farei, pelo seguinte motivo, quando questionei a Aiko sobre o Ginga, a Aiko fala que o Ginga não está pronto, no entanto é sabido que o Ginga vem sendo desenvolvido já a18 anos segundo o Professor  Luiz Fernando Soares, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e a MOPA Embeded Systems  empresa "especializada" no desenvolvimento do Middleware Ginga para os fabricantes, esta que recebeu 5.7 milhões do FUNTTEL, para quem não sabe.

                                    E enquanto os fabricantes falam que o Ginga não está pronto, os desenvolvedores do Ginga afirma que está pronto, sim, e a vários mêses por sinal.

                                www.​fndc​.org​.br/​inte​rnas​.php​?p=n​otic​ias&​amp;​cont​_key​=209​248
                                www.​conv​erge​ncia​digi​tal.​com.​br/c​gi/c​gilu​a.ex​e/sy​s/st​art.​htm?​info​id=9​510&​amp;​sid=​54&a​mp;t​pl=p​rint​ervi​ew

                                    E nós consumidores ficamos no meio dessa discussão pois fica aquele "empurra empurra" e ninguém vem a público informar realmente o que vem acontecendo. Para mim não interessa de quem é a culpa, o que me interessa é que a Aiko prometeu uma coisa e não cumpriu, e como as informações foram anúnciadas publicamente, o Código de Defesa do Consumidor é claro também sobre isso:

                                    ART. 30 - Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

                                    ART. 31 - A oferta e a apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

                                    ART. 34 - O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

                                    ART. 36 - A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

                                    ART. 37 - É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

                                    Parágrafo único - O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.

                                    § 1º - É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

                                    § 3º - Para os efeitos deste Código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

                                    ART. 39 - É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços:

                                    IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;

                                 E mesmo que não tenha interesse de envolver outras empresas que não anúnciaram nada sobre o Middleware Ginga ou Interatividade, as especificações da TV Digital no Brasil inclue o Ginga (vide norma ABNT NBR 15606-2:2007), segundo a ABNT e as normas para a TV Digital no Brasil aonde seus documentos estão disponíveis para consulta pública no endereço abaixo:

                                www.​abnt​.org​.br/​m3.a​sp?c​od_p​agin​a=12​49

                                    E ainda segundo o Código de Defesa do Consumidor no artigo 39 ítem VIII:

                                    VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Conmetro;

                                 Então para um decodificador de TV Digital ser completo é necessário ter o Middleware Ginga, independente, se as emissoras de TV vão usar da interatividade do consumidor daqui a x anos. E isso acaba afetando TODAS as empresas fabricantes de decodificadores/set-top box de TV digital. Aliás é baseado nisso que o Ministro das Comunicações Hélio Costa informou que decodificadores/set-top box sem o Ginga está fora das especificações técnicas e não pode ser vendido sem ele:

                                “O conversor tem que ser um só. Existem normas técnicas que têm que ser seguidas. O que não colocou o Ginga não pode ser vendido, não atende às normas técnicas do Fórum da TV Digital. A tecnologia está pronta pára quem quiser baixar da Internet sem custo”, afirmou Costa ao diário paulista.
                                www.​port​alco​rrei​o.co​m.br​/not​icia​s/ma​tLer​.asp​?new​sId=​1941​1

                                    Eu particularmente acho que se tem que vir com o Ginga ou se não foi devidamente testado, agora é o momento de realizar testes antes que o sistema de Tv Digital seja implementado a nível nacional. Faço a seguinte analogia sobre a questão, ter hoje um decodificador sme o Ginga é a mesma coisa que ter um carro sem rodas, enquanto o não houver as rodas o carro não vai sair do lugar.
                                 

                                • 741ad1fb24c564d7b8b6e5b27ce91933?only path=false&size=50&d=404Wellington Terumi Uemura(usuário não autenticado)
                                  14 de Dezembro de 2007, 16:29

                                   

                                  E para quem quiser falar com o Prof. Luiz Fernando Gomes Soares que afirma que o Middleware Ginga está pronto, ele está disponível no endereço abaixo:

                                  www-​nt.i​nf.p​uc-r​io.b​r/cg​ilua​/cgi​lua.​exe/​pess​oa.h​tm?i​d=11​3&am​p;cx​id=p​rofe​ssor​p
                                  e-mail: lfgs@inf.puc-rio.br
                                  telefone: 3527-1500 ramal: 4330

                                   

                                  • 5a82d82e341eb9065577cf78128f296a?only path=false&size=50&d=404Marcelo Moreno(usuário não autenticado)
                                    14 de Dezembro de 2007, 18:32

                                     

                                    Ola, Wellington.

                                       Obrigado pela contribuição sobre o código de defesa do consumidor...
                                       Espero que você vá tão a fundo no conteúdo técnico acerca do problema em questão quanto foi no jurídico.
                                       Digo isso porque, tecnicamente, sua argumentação apresenta algumas falhas na minha singela interpretação. Veja o que me preocupa na sua tese:

                                       1) A "publicidade" da Aiko: acho difícil você provar juridicamente que o depoimento do representante da Aiko teria sido publicidade de PRODUTO. Ele estava se referindo a um projeto, em setembro de 2007. E projetos atrasam. Poderíamos processar a Apple se comprássemos MacBooks no dia prometido (mas adiado) do lançamento do Mac OS X Leopard? Acho que não, porque a especificação do produto dizia claramente vir com o Tiger. A publicidade a ser avaliada no âmbito do código de defesa deve se referir precisamente ao produto em questão. Procure encontrar algo mais específico e técnico nessa parte da argumentação.
                                       Há um outro fator que pode descaracterizar a publicidade: as notícias referenciadas não são informes publicitários. São escritas por jornalistas que interpretam à sua maneira o depoimento do entrevistado. Isso eu já senti na pele. Sei que não parece haver margem para ambiguidade no depoimento da Aiko, mas a notícia não pode ser tratada como publicidade definitiva da empresa se não for assinada pelo seu representante legal.

                                        2) A questão "Ginga está pronto": Quando o Prof. Luiz Fernando diz que o Ginga está pronto, ele rebate a indústria deixando claro que não o produto, mas a especificação Ginga e sua implementação de referência estão prontos. Os fabricantes é que devem gerar o produto GingaPróprio, partindo ou não de alguma implementação de referência. Como eu disse antes nesta trilha, temos aqui na PUC-Rio a implementação de referência do Ginga-NCL (publicada neste site) há muito tempo, mas a indústria não se interessou a tempo do lançamento da TVD.

                                       3) Normas ABNT: A norma por você citada é do Ginga-NCL (vol 02) no grupo de Codificação de Dados (norma 06). Todas as especificações nesse grupo ditam a obrigatoriedade ou não dos elementos envolvidos na codificação de dados, e no final tudo pode ser resumido em "regras para suporte a interatividade". Porém, infelizmente, a observância da norma 06 fica dependente de uma outra norma, a norma 04, que trata especificamente dos receptores. Lá você verá que o suporte a interatividade é opcional nos receptores :(. O Ministro não deve ter notado isso. Então, o encadeamento das normas deve ser tratado da seguinte forma quanto à interatividade: os fabricantes ficam desobrigados de implementar a interatividade em seus receptores, porém, se adicionada a interatividade, ela deve ser provida pelo Ginga.

                                       Procurei ser estritamente técnico nessas informações, pois ao mesmo tempo em que precisamos alarmar sobre a falta de interatividade nos produtos atuais, temos que nos conscientizar sobre os fatos e regras nos quais a indústria se apóia.

                                       Espero que seu impasse com a Aiko seja resolvido da melhor forma possível. Gostaria de expressar que se eu fosse escolher um set-top no dia 03/12/2007, eu também escolheria o da Aiko, apesar de ser bem feinho... Senti neles um compromisso com a interatividade e, por isso, espero que o upgrade para Ginga seja possível e gratuito.

                                    []s
                                    Moreno

                                    • 387b4796bb764898c8e167c364aad808?only path=false&size=50&d=404Leo Seixas(usuário não autenticado)
                                      14 de Dezembro de 2007, 18:45

                                       

                                      Realmente brigar com a indústria não tem sentido mesmo ... como o Moreno disse, eles estão dentro da Lei ... Mas pelo menos podemos alertar ao povão que não entende muito do assunto, a esperar até que tudo esteja incrementado e funcionando 100%.. pois eu ficaria muito chateado se estivesse nessa situação de ter comprado um aparelho caro e ele não ter o mais legal da TV Digital, que é a interatividade.

                                      []s
                                      Leo
                                      [Campanha TV Digital sem GINGA não] 
                                      www.​tvdi​gita​l.bl​og.b​r&nb​sp;

                                      • 741ad1fb24c564d7b8b6e5b27ce91933?only path=false&size=50&d=404Wellington Terumi Uemura(usuário não autenticado)
                                        14 de Dezembro de 2007, 20:17

                                         

                                        Olá Marcelo,

                                            Eu não sou advogado, tampouco entendo os tramites legais, porém acredito que um bom advogado saberia organizar melhor os pontos que levantei, de qualquer maneira, eu trabalhei 10 anos no Japão, 4 destes anos trabalhei na SONY. Recebi o título de "Repair Engineer" aonde eu fazia manutenção de equipamentos de linha de montagem, equipamentos de consumidores, ajudei no desenvolvimento de produtos como o Playstation 1/2, primeiras Mavica's e Cybershot's. E realizava desde testes em campo e em laboratório, reestruturação interna para redução de custos destes equipamentos, desenvolvimento de solução de problemas de equipamentos e aparelhos para outras SONY's incluindo suporte para a SONY Brasil.

                                            Na parte de informática, tinha (estou aposentado) uma consultoria em TI, tenho certificação Microsoft, Linux e Cytrix, minha especialidade é segurança e desenvolvimento de infraestrutura para ambientes de grande porte, 10 anos de experiência.

                                            Atualmente estou desenvolvendo duas tecnologias inovadoras, uma é relacionada a som automotivo e outra é um motor muito especial, que não utiliza nenhum tipo de combustível sólido, líquido, gasoso e não usa magnetismo. Infelizmente não posso dar mais detalhes, porém como pode ver na parte de tecnologia estou bem servido. ;)

                                            Sobre os ítens 1 e 2 que você falou, a propaganda na qual me fez decidir pelo decodificador Aiko foi este:

                                        "Um dos diferenciais do produto da AIKO é que ele já carregará o software Ginga, desenvolvido pelo Mopa."
                                        www.​revi​staf​ator​bras​il.c​om.b​r/ve​r_no​tici​a.ph​p?no​t=17​493

                                            E o Código de Defesa do Consumidor no artigo 30 é bem claro quando diz que:
                                        ART. 30 - Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

                                            Enfatizando "Toda a informação ou publicidade", e como mostra o link, a informação ou publicidade era relacionada com o "novo" decodificador Aiko HD-1018.

                                            Sobre o ítem 3, preste bem atenção no jogo de palavras, eu não estou exigindo a interatividade, estou exigindo que o produto que eu comprei esteja completo com o Middleware Ginga, realmente os fabricantes ficam desobrigados a oferecer interatividade, mas não podem oferecer um produto incompleto. Alguém pode perguntar "para quê alguém queria ter o Ginga sem interatividade", por um motivo simples, quando essa tal interatividade vier eu já estarei preparado para ela, uma vez que paguei "CARO" pelo aparelho e não tenho a menor intenção de ter que comprar outro decodificador só por causa do Ginga.

                                            Sobre a Aiko, segundo sua central de atendimento, eles já tem o Ginga pronto e funcionando, segundo eles:

                                        "o Swit de Teste (procedimento/ norma de teste para aprovação do Ginga aplicado no produto ) ainda está em fase de elaboração pelos órgãos competentes. Bem como, o governo deverá eleger uma entidade para certificação do produto (fato este que ainda não ocorreu). Portanto, estamos impossibilitados de comercializar produtos com o Middleware GINGA. Assim que esta situação estiver definida, poderemos efetuar a atualização dos produtos que ora estão sendo comercializados."

                                        Então voltamos novamente ao "empurra empurra", A Aiko anúnciava que já estava tudo pronto e que iria já vir no lançamento, o governo diz que vender decodificador sem  o Ginga não pode, e novamente a Aiko diz que falta um monte de coisa e que o governoq ue tem que resolver.

                                         

                                        • 5a82d82e341eb9065577cf78128f296a?only path=false&size=50&d=404Marcelo Moreno(usuário não autenticado)
                                          14 de Dezembro de 2007, 23:02

                                           

                                          Wellington,

                                             Minha impressão sobre seu caso continua sendo a da mensagem anterior. Acho dificil sua batalha.

                                             Vejo mais algumas falhas técnicas na sua tese. Seu conceito de interatividade está incorreto. Ter interatividade significa ter Ginga. Espero que você não esteja confundindo interatividade com canal de retorno. Você não precisará "esperar" pela interatividade, uma vez tendo o middleware instalado no seu equipamento. Ela já estará presente. Deve-se ficar claro a todos que conteúdo interativo pode vir, e na maioria das vezes vem, pela difusão.  Há uma ampla gama de serviços a serem prestados que não demandam a presença do canal de retorno.

                                             Quando a norma 04 diz ser opcional o suporte a conteúdo interativo, ela diz direta e claramente ser opcional a instalação do Ginga.

                                          Seção 9.1 - "O middleware é de implementação facultativa e, portanto, depende da arquitetura do receptor. Entretanto, desde que implementado, deve obedecer às especificações das ABNT NBR 15606-1, ABNT NBR 15606-2 e ABNT NBR 15606-3, assim como os requisitos definidos como obrigatórios no Anexo B."

                                          Portanto, não se baseie em declarações que dizem que todos os set-tops devem obrigatoriamente ter Ginga, porque isso não tem respaldo na Norma ABNT. Eu gostaria que tais declarações fossem verdadeiras, mas infelizmente não são.

                                             Quanto às informações prestadas pelo atendimento da Aiko, eles têm certa razão. Estão aguardando a suite de testes que certificará o produto deles, caso contrário não sei se poderiam chamá-lo de Ginga. Vi também certo compromisso quando eles se comprometeram a atualizar os produtos, você percebeu?

                                          "Assim que esta situação estiver definida, poderemos efetuar a atualização dos produtos que ora estão sendo comercializados"

                                             Eu concentraria meus esforços nesse ponto. Exija a atualização de seu set-top box, de preferência sem custos. Acho que de outra forma seu desgaste pode ser grande e em vão.

                                              É importante salientar que a cobrança acima somente se aplica a Aiko. Até onde sei, nenhum outro fabricante se comprometeu com o Ginga na linha atual de produtos.

                                          []s
                                          Moreno

                                          • 741ad1fb24c564d7b8b6e5b27ce91933?only path=false&size=50&d=404Wellington Terumi Uemura(usuário não autenticado)
                                            15 de Dezembro de 2007, 9:38

                                             

                                            Marcelo,

                                                Não entenda meus textos como tese, não sou advogado, sou apenas um consumidor brasileiro que se sente violado nos seus direitos de consumidor aonde uma oferta foi feita e não foi cumprida, nada tem haver com canal de retorno. Eu já havia lido este trecho da norma, ABNT NBR 15604:2007, assim como a anterior aquela que você informou:

                                            7.2.21 - "O porte do middleware Ginga é opcional, mas, desde que colocado no receptor, os requisitos mínimos obrigatórios definidos na Tabela B.1 devem necessariamente ser implementados (ver Seção 9)."

                                            Ainda assim, o assunto não se restringe apenas à AIKO pelo que pude apurar, ela afeta a TODOS os fabricantes de decodificadores (set-top box) segundo pude consultar com meus advogados, pois ainda segundo o Código de Defesa do Consumidor:

                                            ART. 31 - "A oferta e a apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores."

                                                Mesmo que o Middleware Ginga seja facultativo à vista de outros fabricantes, seus produtos, incluindo o que comprei, deveria vir com algum tipo de informação clara do tipo:

                                            "Este equipamento não vem equipado com funções de interatividade"

                                                Idependente se marca X ou Y ofereceu ou não a interatividade o governo já forneceu/prometeu a tal interatividade, mesmo que ela venha daqui a 10 anos ou não, os consumidores devem saber o que estão comprando para não serem induzidos a erros. Da mesma forma que os fabricantes informam se seus decodificadores vem ou não com porta HDMI, video componente etc, os consumidores devem saber também se a função de interatividade está disponível no aparelho ou não e/ou posteriormente através de atualização se será possível fazê-lo ou não.

                                                Se eu for levar o caso adiante, vai acabar espirrando nos outros fabricantes também, e assim que o caso se tornar de conhecimento público, outros consumidores que se sentirem enganados irão reclamar também. Segundo pude levantar de fontes não oficiais, já foram vendidos cerca de 40.000 decodificadores de diferentes marcas.

                                                Então você imagine até o momento, 40.000 consumidores reclamando e exigindo a troca ou devolução do dinheiro, vai ser uma facada bem grande para essas empresas.

                                                Segundo pude apurar com meus advogados, esse tipo de situação é causa ganha, além disso fui recomendado a conversar diretamente com o Deputado Federal Celso Russomanno através do INADEC (INSTITUTO NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR) www.​inad​ec.o​rg.b​r&nb​sp; já que é uma pessoa muito respeitada no meio.

                                                Quanto ao caso da atualização do meu decodificador Aiko, a questão de se "comprometer" por parte deles é muito vago, mas pode ter certeza que a atualização do meu aparelho será feita sem custo adicional.

                                            • 820d3515c25dc6c1319875ee4fed9224?only path=false&size=50&d=404Carlos de Salles Soares Neto(usuário não autenticado)
                                              15 de Dezembro de 2007, 12:57

                                               

                                              Sr.Wellington,

                                              Para mim está claro que esta discussão está no fórum errado. Acho importante que perceba seus equívocos e excessos por conta própria.

                                              Este é o fórum da Comunidade Ginga do Software Publico. O Middleware Ginga é um tecnologia nacional que foi desenvolvida como resultado de 18 anos de apaixonada pesquisa na PUC-Rio e depois na UFPB.

                                              Neste site foi postado como software livre todo o software desenvolvido em torno do Ginga-NCL com muito afinco nesses longos anos. Mais do que isso a academia não poderia fazer. Não é nosso papel carregar a indústria nacional. Nem sequer é nossa obrigação tornar público o conhecimento que geramos, mas o fizemos. Além do mais, é muito claro, a meu ver, que a função de gerar produtos - na maioria esmagadora dos casos - cabe à indústria.

                                              Note: este não é um fórum da indústria!

                                              Quando diz que "foi com nossos impostos que pagaram por isso", saiba que não há talvez no mundo grupo de pesquisa que tenha feito tanto por seu imposto. Você está lidando com alunos de mestrado e doutorado apaixonados pelo trabalho que desenvolvem e que estão aqui, do outro lado do fórum, interessados em passar adiante o conhecimento gerado por sua pesquisa (sustentada por bolsas de pesquisa cujos valores são notoriamente baixos).

                                              Suas palavras ferem! O ato de postar o site do Prof. Luiz Fernando, por exemplo, foi pelo menos mal-educado.

                                              Na minha humilde opinião, este, com certeza, não é o fórum para suas reclamações. E note que não discuto o mérito ou não delas.

                                              Eu, particularmente, só terei um conversor em casa quando este vier com o selo Ginga. E minhas razões são simples: como professor e pesquisador, com meu salário, não teria como comprar mesmo o conversor pelos preços atuais. Tenho que esperar. Mas isso não significa que posso censurar aqueles que podem pagar o preço dos conversores atuais (que claramente informam não possuirem o Ginga). Divirtam-se!

                                              Enfim, você deve ter seus interesses. Peço apenas que não use a nossa paixão em fazer do Ginga uma conquista nacional em arma para alimentar seus interesses.

                                              Temos muita energia para gastar em melhorar cada vez mais a experiência de autoria de programas interativos com o Ginga. Particularmente, vou me manter gastando energia nisso.

                                              Abraços,
                                              Carlos

                                              • 741ad1fb24c564d7b8b6e5b27ce91933?only path=false&size=50&d=404Wellington Terumi Uemura(usuário não autenticado)
                                                15 de Dezembro de 2007, 19:11

                                                 

                                                Sr. Carlos,

                                                Estou discutindo Ginga em um fórum sobre Ginga, não estou "reclamando" nada muito menos com os desenvolvedores do Ginga. Não sei porque minhas palavras "ferem" pois estou eu aqui apenas discutindo sobre o fato de que nós brasileiros merecemos ser mais respeitados pelos fabricantes e que temos o direito de ter o Ginga em toda a sua grandeza.

                                                Não postei o site do Prof. Luiz Fernando com a intensão de ser mal-educado e sim como referência. Se o fato de eu estar DEFENDENDO O GINGA e querer tê-lo em toda a sua grandeza no meu equipamento e de todos os brasileiros que comprarem um decodificador lhe fere, então me desculpe.

                                                Porém eu me sentiria muito mais ofendido ao saber que certos fabricantes continuam alegando que o "Ginga não está pronto" segundo o diretor de Tecnologia da Philips para a América Latina, Walter Duran, pior foi o comentário do presidente da Positivo Informática, Hélio Rotenberg, aonde diz que "Não encontramos nenhum Ginga pronto para ser embutido no nosso produto que nos permita assegurar um serviço com qualidade ao cliente".
                                                www.​fndc​.org​.br/​inte​rnas​.php​?p=n​otic​ias&​amp;​cont​_key​=211​392

                                                Por quê isso ofende?

                                                 Primeiro porque chama indiretamente o Prof. Luiz Fernando de mentiroso e os membros da equipe Ginga de incopetentes, mentiroso porque depois de 18 longos anos batalhando pelo Ginga e o Prof. Luiz Fernando afirma que o Ginga está pronto sim a indústria diz que não. E incopetente por não ter qualidade suficiente para ser embutido em um produto.

                                                Todos vão concordar que na TV brasileira atual não há nada de tão interessante que justifique pagar R$1.100,00 em um equipamento para ver Gugu e Faustão em alta definição?

                                                Porém eu lhe peço que não faça desdém de mim por ter comprado um decodificador agora sem o "selo Ginga" que aliás eu nem sabia que existia tal selo, eu trabalho mais de 16 horas por dia para poder ter o direito de ter conquistado este aparelho. Só que minha conquista não é completa pelo fato de não ter o Ginga em toda a sua grandeza em meu equipamento.

                                                Eu como alguns "pagaram o preço" pois a questão da TV digital é um marco histórico no Brasil e fatos como estes são raros em um país de tamanha desigualdade e sofredora como a nossa, muitos dos que estão hoje criando
                                                sites, blog's e comunidades EXIGINDO o seu Ginga como eu, estão na verdade exigindo nossa conquista, o Ginga é uma conquista nacional sim, estamos incentivando pioneirismos de pessoas como o Prof. Luiz Fernando.

                                                Se vocês da comunidade Ginga aceitam calados que fabricantes joguem a culpa de seus erros e incopetência em cima de um trabalho de 18 anos do Prof. Luiz Fernando e dos desenvolvedores do Ginga alegando que não está pronto e que não tem qualidade suficiente, eu não aceito, eu não concordo.

                                                E enquanto existirem pessoas conscientes nessa país nós vamos protestar sim pelo direito de ter o nosso Ginga, e incentivar e valorizar ainda mais o trabalho de todas as pessoas envolvidas no Middleware Ginga. E ainda bato na mesa quando digo EU QUERO O MEU GINGA E NÃO VOU ABRIR MÃO DISSO, SEM GINGA NÃO!!

                                                • 5a82d82e341eb9065577cf78128f296a?only path=false&size=50&d=404Marcelo Moreno(usuário não autenticado)
                                                  15 de Dezembro de 2007, 21:44

                                                   

                                                  Wellington,

                                                     Para mim ficou muito clara sua posição de apoio ao Ginga, a nós pesquisadores e à Comunidade como um todo. Sua batalha se restringe à indústria e ao Governo. Você, como experiente pesquisador, sabe como neste país é difícil emplacar no mercado uma tecnologia criada na academia nacional, somando-se as condições vexatórias de remuneração dos pesquisadores. Imagine a quantidade de boatos e inverdades que tivemos que enfrentar nesse processo de aprovação... Mas conseguimos.

                                                      Suas informações foram extremamente relevantes, contribuindo para que esta trilha se torne a melhor fonte de informações sobre o estado atual do mercado de receptores, os direitos do consumidor, as especificadades das normas e muito mais.

                                                     Também estranhei, à primeira vista, sua mensagem ter incluído dados pessoais do Prof. Luiz Fernando. Havia entendido como ataque ou falta de bom senso, tal qual entendeu o Carlos. Mas a continuidade de nossa discussão mostrou sua intenção final e também sua admiração por pessoas como o professor. Espero que tenha ficado claro a todos que o Ginga pronto alegado pela PUC-Rio é diferente do Ginga pronto alegado pelos fabricantes. Reiterando, as especificações e a implementação de referência do Ginga estão prontas há muito tempo, mas não é a equipe que desenvolveu a tecnologia na academia quem deve vender o produto diretamente para os fabricantes, para embarque em plataformas das mais variadas.

                                                      O processo correto seria a indústria fechar parcerias de TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA com os centros de pesquisa que detêm o conhecimento do Ginga, desde o momento em que o Fórum do SBTVD aprovou o Ginga como middleware (muito, mas muito antes da norma ficar pronta). E isso não foi feito. Aliás, foram meus comentários acerca desse histórico de descaso da indústria com a interatividade que iniciou as discussões desta trilha. Então não me considero calado frente à delegação de culpa da indústria para a academia ou seja lá quem eles escolheram (todos são culpados, menos eles! ahah).

                                                     Quem deve implementar o software é a indústria e não a academia, que fica responsável por criar a tecnologia, protótipos e referências. Mas o processo de transferência da tecnologia não se concretizou a tempo por quê? Porque a indústria brasileira não sabe inovar. Quer simplesmente importar tudo pronto... E assim nunca teremos empregos de alta qualificação na indústria brasileira. Alguém sabe quantos doutores estão no mercado, e não na academia?  Uma fração mínima. A grande maioria dos doutores prefere ganhar muito pouco na academia, mas trabalhando em sua vocação e paixão. Ou então saem do país para tal realização no mercado internacional. Acredito que essa também tenha sido sua motivação, não é mesmo, Wellington?

                                                       Bem, Wellington, continue com sua luta, tente se munir de argumentações principalmente em cima das falhas que identifiquei na sua tese. Estou chamando de tese porque você (e eu, advogado do diabo, eheheh) vem mastigando tudo para seus advogados. Assim vai ficar fácil para eles. Mas acredito sinceramente que sua energia será melhor empregada na exigência de atualização do seu set-top box pela Aiko.

                                                     Ainda acho que as especificações de produtos dos outros fabricantes são completas o bastante a ponto de não deixar dúvidas: tratam-se de zappers, set-top boxes que simplesmente decodificam o sinal digital e não possuem suporte a interatividade.

                                                  []s
                                                  Moreno

                                                  P.S.: Absurdo a reportagem de seu último link dizer "Embutir todas as possibilidades de canal de retorno - uma obrigatoriedade para a interatividade...". Exijamos a correção disso! Onde estão nossos blogueiros? Publiquem o que vocês sabem sobre a independência entre interatividade e canal de retorno. Mas também não deixem de mencionar que com o canal de retorno a interatividade se torna plena.

                                                  • 741ad1fb24c564d7b8b6e5b27ce91933?only path=false&size=50&d=404Wellington Terumi Uemura(usuário não autenticado)
                                                    16 de Dezembro de 2007, 9:31

                                                     

                                                    Que bom que ficou tudo esclarecido!

                                                        Sabe Marcelo, quando eu fui morar fora do Brasil eu fui atrás de um sonho, juntei minha trouxinha nas costas e fui com a cara e a coragem, desde pequeno tinha aquele sonho de criança para saber como as coisas eram criadas na eletrônica. E na SONY pude realizar este sonho e participar de criações, é legal saber que houve produtos vendidos que tinham o meu trabalho no meio.

                                                        Sabe o que me incomoda na indústria brasileira, uma delas é o que você falou, não saber inovar e a outra é que no Japão nós faziamos de tudo para oferecer através de um produto/equipamento mais conforto para o cliente, tudo no Japão se não é voltado para a empresa é voltado para a satisfação do cliente, sem falar na integração indústria e faculdades que eles tem por lá.

                                                        Aqui no Brasil tudo é baseado no lucro abusivo e o cliente que fique satisfeito com o que eles tem a oferecer, que para eles já é muito, no Japão o lucro é resultado de um bom trabalho e não em exploração como é feito aqui, tome por exemplo a indústria automotiva brasileira, eles trocam uma lanterna, colocam um friso horroroso no carro e apresentam como um novo modelo, o motor é o mesmo usado a 10 anos, assim como a carroceria, porém eles dizem ser um novo modelo e através da publicidade te fazem crer que se você não tiver o novo modelo você vai ficar de fora da "inovação".

                                                        Eu vou deixar na mão deles isso, eles que são especializados no assunto e vejo o que eles podem tirar disso, quanto a Aiko eu vou ficar buzinando na orelha deles.

                                                        O único decodificador que eu ví aonde não sei dizer se é o mais honesto ou o menos pior foi o da SONY (DMX-DT1) no anúncio deles na revista Info deste mês vem escrito em letras miúdas no rodapé da página "caso seja implementado a interatividade deverá ser comprado um novo equipamento", infelizmente eles não fizeram o mesmo na página do produto, mas é uma coisa que eu não ví nos outros equipamentos.

                                                        O que me surpreende mais é um equipamento SONY para tv digital custar mais barato que o Aiko que comprei, porque todos os novos produtos são desenvolvidos nos laboratórios da SONY em Tokyo depois são repassados para outras SONY's como a SONY Kisarasu que cuida do Playstation, MD's e outros equipamentos portáteis, a SONY Kohda fica com filmadoras, impressoras e assim por diante, eu sei porque eu ví muita coisa nascer lá, ví protótipos de filmadoras que tinham quase 3 metros quadrados com um monte de fios e jumpers se tornarem tão compactos que cabem na palma da sua mão.

                                                    E quando digo mais barato é porque o hardware do Aiko é exatamente o mesmo Zinwell ZBT-620A, a única coisa diferente é que no SO linux que roda nesse equipamento mostra o logo da Aiko, mais nada. Philips e Toshiba compartilham do mesmo hardware levemente alterado, tanto que a placa principal do Philips é do mesmo tamanho da placa principal do Zinwell ZBT-620A e até mesmo a disposição dos conectores na traseira estão na mesma posição, a Philips colocou uma saída RF porém na placa da Zinwell a mesma saída existe, só não tem o conector e os circuitos estão desconectados.

                                                    Alguém desenvolveu o hardware, compartilhou o esquema elétrico com os fabricantes, cada um criou suas interfaces visuais, menos a Aiko. No dia que fui comprar o equipamento na Super Casas Bahia, tive que clonar o controle da Aiko e pude passar nos estandes das outras marcas e ver que o comando desligar do controle da Aiko desligavam todos esses aparelhos, só SONY e Positivo não responderam ao comando.

                                                    Ainda assim não explica o alto preço, mas enfim, fazer o quê?

                                                  • 387b4796bb764898c8e167c364aad808?only path=false&size=50&d=404Leo Seixas(usuário não autenticado)
                                                    15 de Dezembro de 2007, 23:20

                                                     

                                                    Galera, 

                                                    Em relação a essa discussão ,,, cada um tem a sua razão ... não vale a pena continua-la ..

                                                    Moreno , essa confusão de interatividade com canal de retorno ainda vai longe .. ontem mesmo escrevi em um forum sobre tv digital ( acho que o sr. Wellington participa do mesmo forum, pois ele postou algumas imagens do aparelho aiko lá ) explicando essa diferença e colocando justamente esses pontos que vc mencionou ... inclusive já havia postado algo sobre isso nos meus posts anteriores aqui mesmo nesse forum. A interatividade não necessita em hipótese alguma do canal de retorno para existir ... se existir o canal de retorno, melhor ainda, ficará mais completa ... Mas o canal de retorno necessita completamente da interatividade para funcionar plenamente, senão será apenas mais uma conexão atrás do aparelho ou no máximo uma porta de atualização do mesmo.

                                                    Estou preparando um post no meu blog para explicar essa diferença que precisa ficar bem clara ... pois as pessoas estão comprando o conversor e tentando acessar a internet por eles ... =)

                                                    []s e viva o Ginga,
                                                    Leo
                                                    [Campanha TV Digital sem GINGA não]
                                                    www.​tvdi​gita​l.bl​og.b​r

                                                     

                                  • 2133593267bb9e231f3ef646fd94a27d?only path=false&size=50&d=404Romualdo Monteiro R. Costa(usuário não autenticado)
                                    14 de Dezembro de 2007, 16:57

                                     

                                    Olá a todos,

                                     
                                    Será que existe alguma dúvida de que o Ginga  está pronto? Vejamos, temos diversos artigos publicados em revistas e congressos nacionais e internacionais de prestígio na comunidade acadêmica que detalham partes importantes do seu funcionamento. A norma que padroniza suas funcionalidades foi submetida a aprovação e agora é oficial, uma norma ABNT que pode inclusive ser consultada livremente. O código fonte de referência é aberto e encontra-se publicado, para quem quiser ver, usar, testar, etc.

                                    Então a pergunta é pq os conversores ainda não tem essa tecnologia. São muitas as respostas possíveis, mas o principal para entender essa questão, na minha opnião, é tentar entender o mercado. Quem vende/fabrica o conversor está interessado no maior lucro possível com essa operação. Para ele não interessa se o Ginga traz inovações, se promove a inclusão digital, se traz vantagens para a indústria de software, se gera empregos etc. Para ele o que interessa é o seu capital, o lucro que ele obtem com essa operação.

                                    Obviamente, apesar do Ginga já existir, existe um custo de colocá-lo no mercado, pq ele tem que ser embarcado na plataforma específica que o fabricante do receptor comercializa. Nesse primeiro momento, talvez a indústria ainda não queira absorver esse custo, isto é, os fabricantes podem ter chegado a conclusão de que o lucro é maior sem o Ginga.

                                    Todavia, isso não significa que não existirão receptores com o Ginga. As emissoras vão transmitir conteúdos em NCL e o consumidor, conforme vc's têm demonstrado, tem interesse nessa tecnologia e, onde há demanda há mercado. Atualmente é certo que todos os fabricantes estão correndo para ter um receptor com Ginga pq se apenas um fabricante tiver esse receptor a um custo competitivo os demais vão ficar para trás, principalmente se ninguém mais quiser comprar os receptores que apenas decodificam áudio e vídeo digital.

                                     Enquanto isso o governo pressiona os fabricantes, ameaça importar receptores, ameaça financiar algum grupo para embarcar o Ginga e por no mercado etc. O problema é que o governo tem sido meio fraco nas suas negociações políticas, mas isso já é outra história ...

                                     

                                     

  • Ac6aeb163beeb1e72ad2df8a5b805bd3?only path=false&size=50&d=404Adrian Nicolaiev(usuário não autenticado)
    17 de Dezembro de 2007, 21:34

     

    Acredito que esta notícia agrade a gregos e troianos:
    AIKO fornece conversor com Ginga para teste da CEF com TV Digital

    Saudações,

    Adrian Nicolaiev
    www.​nico​nnec​t.co​m ­

    • 741ad1fb24c564d7b8b6e5b27ce91933?only path=false&size=50&d=404Wellington Terumi Uemura(usuário não autenticado)
      17 de Dezembro de 2007, 21:45

       

          Hummm, essa semana eu conversei com o pessoal da Aiko, falei que ou eles me davam uma posição sobre o Ginga até essa semana ou iria fazer um escândalo de nível nacional com a marca deles, parece que eles estão acordando.

      Obrigado pela informação. 

      • 387b4796bb764898c8e167c364aad808?only path=false&size=50&d=404Leo Seixas(usuário não autenticado)
        17 de Dezembro de 2007, 21:51

         

        se for verdade mesmo ,,, será uma tremenda bola dentro do pessoal da Aiko .. mostrando compromisso com o consumidor ... merece até um post como parabéns !

        []s e vlw pela notícia,
        Leo
         

    • 5a82d82e341eb9065577cf78128f296a?only path=false&size=50&d=404Marcelo Moreno(usuário não autenticado)
      19 de Dezembro de 2007, 12:31

       

      Pessoal,

          Estive em São Paulo nos últimos 3 dias e fiz questão de ir ao stand da Caixa na Av. Paulista. Nota 10! Aos que moram por perto, nao deixem de ir e levar os amigos para conhecerem a tecnologia. Seria também uma ótima oportunidade de marcar um encontro da Comunidade Ginga Paulistana por lá... Só não sei até quando o stand funcionará.

         Seguem abaixo algumas fotos. A aplicação foi escrita em NCL. Permite a escolha de diversos parâmetros do financiamento imobiliário e te retorna as condições possíveis de parcelamento. Dali você já pode ser encaminhado diretamente ao setor de financiamento da agência da Caixa logo ao lado.

          O stand é dividido em salas com sofás, para você se sentir em casa. Quando fui, apenas a MTV estava transmitindo a aplicação (24horas/dia). Ouvi um burburinho de que outra emissora começaria a transmití-la ainda na noite de ontem (18/12).

         Autorizado o uso dos links para as fotos pelos nossos blogueiros.

      []s
      Moreno

      ­

       

  • Ac6aeb163beeb1e72ad2df8a5b805bd3?only path=false&size=50&d=404Adrian Nicolaiev(usuário não autenticado)
    20 de Dezembro de 2007, 16:55

     

    Um Ginga chamado AstroTV que custou R$ 8 milhões:
    adri​anni​cola​iev.​blog​spot​.com​/200​7/12​/um-​ging​a-ch​amad​o-as​trot​v-qu​e-cu​stou​-r-8​.htm​l

    "Por enquanto, o sistema só é compatível com aplicativos que usam a linguagem NCL" - Fonte: Folha On Line

    "O preço será de R$ 5 do lado da TQTVD, por equipamento na licença do software, que será acrescido do custo dos royalties de produto de terceiros requeridos pela norma do Ginga, que estão sendo negociados." - Fonte: TOTVS
     

Concurso ITU-T de Aplicações para IPTV 2012

13 de Agosto de 2012, 19:38, por Desconhecido

Gostaríamos de lembrar aos possíveis interessados que o prazo de registro para participação no Concurso ITU-T de Aplicações para IPTV 2012 (IPTV Application Challenge) se encerra nesta semana, dia 15 de agosto de 2012. Já o prazo para a submissão de aplicações se encerra no dia 07 de setembro de 2012.



NCL Eclipse 1.6 disponível

10 de Janeiro de 2012, 21:19, por Desconhecido

Caros membros da Comunidade Ginga,



Concursos de Aplicações Ginga-NCL

22 de Setembro de 2011, 3:22, por Desconhecido

    Gostaríamos de relembra-los de que há dois concursos de aplicações Ginga-NCL com inscrições ainda abertas. O convite é aberto a toda a comunidade de desenvolvedores de aplicações para o Middleware Ginga-NCL, em nível internacional. São os seguintes concursos:



Novas versões: Ginga e Ginga-NCL Virtual Set-top Box (v.0.12.3)

1 de Agosto de 2011, 20:58, por Desconhecido



Algumas Boas Notícias da Comunidade Ginga

28 de Julho de 2011, 21:31, por Desconhecido

Autor: Roberto Azevedo