77 comentários

• Erosvaldo Gaspar(usuário não autenticado)

  31 de Outubro de 2007, 12:25

   

  Sua aplicação será disponibilizada pela emissora de televisão, dai as pessoas  podem gravar sua aplicação no STB ou apenas fazer uso dela durante o tempo necessario, e com o termino do uso ela não ficara gravada, como se fosse uma memoria ram,   isso pelo menos até os STB não tiver acesso a internet.

  
  

  • José Augusto Machado Brognoli(usuário não autenticado)

    31 de Outubro de 2007, 14:26

     

    Então, teoricamente, eu teria que entrar em contato com alguma emissora para que ela pudesse me ceder(ou alugar) um espaço/tempo para que eu possa disponibilizar minha aplicação..

    O WiMax (acho que é isso) vem para suprir essa necessidade de acesso a Internet dos STBs, correto??? Essa previsão que o governo coloca de em 2016 todas as cidades terem acesso a TV Digital e interatividade se dá por então termos WiMax em todas as cidades com aparelhos de TV totalemente digitais(ou com os STBs)???

    Obrigado.

    
    

    • José Barros(usuário não autenticado)

      5 de Dezembro de 2007, 15:54

       

      É o mesmo processo de colocar um site no ar. Você precisa de hospedá-lo em algum lugar. Não se preocupe, isto será sanado da mesma forma que hoje as agencias colocam uma propaganda no ar da Ford por exemplo...

      
      

      • Romano Silva(usuário não autenticado)

        10 de Dezembro de 2007, 13:08

         

        Mas o que precisa exister no STB para rodar essa aplicação?

        Ela vem em uma linguagem padrão que basta uma máquina virtual para executá-la?

        E, nesse caso, o Ginga seria uma opção de máquina virtual?

        Ou estaremos preso à conteúdo x software de exibição? Por exemplo, se eu eu criar uma aplicação com o Composer e mandar para a emissora, só que poderá exibir será um STB com Ginga?

        Obrigado,

        Romano

        
        

        • Marcos Vinícius Henke Arnoldo(usuário não autenticado)

          10 de Dezembro de 2007, 15:00

           

          Calma pessoal com o "mandar para a emissora"... 

          Pelo que eu percebo, vai ser criado todo um modelo de negócios, as emissoras irão determinar os requisitos que os sistemas deverão ter e os seus fornecedores irão desenvolvê-lo.

          Isso sem falar que as próprias emissoras terão suas equipes de desenvolvimento internas.

          Claro que pelo fato do padrão ser aberto e gratuito permite que mais pessoas ofereçam soluções, mas a responsabilidade de disponibilizar um software para TV digital é muito grande, pois o aplicativo não pode travar, deve ter preocupações com segurança e uma infinidade de fatores. As empresas não vão sair pegando qualquer aplicativo e enviar pra milhões de aparelhos receptores.

          Quanto ao T-commerce, ele não é novidade nenhuma para os brasileiros: já é realidade na Sky há algum tempo, eles tem um canal de compras que funciona basicamente como um site do Submarino, por exemplo, e se utiliza a linha telefônica ligada ao set-top-box da Sky para efetuar as compras.
          Essa forma de T-commerce eu acredito que poderá ser viabilizada em breve, tanto por emissoras como por desenvolvedores autônomos, que irão concorrer no mercado com empresas de desenvolvimento de software para negociar seus sistemas com as emissoras.

          Já aquelas propostas de o telespectador estar assistindo um filme e selecionar o óculos do ator e comprar... ainda está meio futurista demais : ) precisamos dar alguns passos antes.

          Abraço,

          Marcos Henke
          www.​b4it​.com​.br
           

          
          
        • Vitor Medina Cruz(usuário não autenticado)

          11 de Dezembro de 2007, 13:19

           

          Olá Romano,

           

          "Por exemplo, se eu eu criar uma aplicação com o Composer e mandar para a emissora, só que poderá exibir será um STB com Ginga?"

           Sim. O Composer permite o desenvolvimento de aplicações de TV Digital para o middleware Ginga. Lembre-se que o Ginga faz parte do padrão de TV Digital Brasileiro, o que significa que os STBs desenvolvidos aqui para o Brasil deverão ser equipados com o middleware Ginga.

           []s,
          Vitor.
           

          
          
    • Marcelo Moreno(usuário não autenticado)

      31 de Outubro de 2007, 16:00

       

      Ola, José Augusto

         Pense que, normalmente, sua aplicação de t-commerce estaria associada a alguma cena, propaganda ou qualquer outra oportunidade que relacione o conteúdo audiovisual a ela. Por exemplo, suponha uma empresa que deseja disponibilizar uma aplicação de t-commerce para que os telespectadores possam comprar seus produtos. Ela deve contratar o espaço publicitário junto a emissora (ou via agência de propaganda) para que, associado ao vídeo de seu comercial (ou a uma cena de um filme ou novela), seja disparada a sua aplicação. Assim, toda veiculação de seu reclame ou daquela cena leva consigo sua aplicação. Esse é o processo que melhor se adequa ao modelo de negócios da TV atualmente.

          Mas veja que existem também os canais dedicados a comércio que vão tirar grande vantagem da interatividade e canal de retorno. Existem outros canais que na madrugada se dedicam a programas dessa natureza também. Resta esperar para ver como essas emissoras disponibilizarão seus espaços.

          De qualquer forma, a interatividade vem para revolucionar a propaganda e marketing, os programas educativos, de esportes e de notícias, além de uma série de outros serviços. Mas pense sempre em como isso pode mexer no modelo de negócio de uma emissora de TV.

         Sobre o WiMax, ele é mais uma opção para a conexão do canal de retorno. Não é a solução única. Com certeza, é aquela com melhor abrangência em território, mas ainda não implementada de fato. Mas cabe ressaltar que temos outras tecnologias atualmente para resolver o problema, como ADSL, Cabo, Dial-up, GPRS, e até SMS.

         Contudo, o WiMax tende a ser uma ótima solução, principalmente pela facilidade de instalação/abrangência, aliada à possibilidade de subvenção do governo para levar essa tecnologia aos telespectadores de baixa renda, realizando, assim, uma verdadeira inclusão digital.

      []s
      Moreno