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Vendendo pela tv, minhas propostas

5 de Dezembro de 2007, 15:44 , por Desconhecido - | Ninguém seguindo este artigo por enquanto.
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Pessoal, muitos marketeiros de plantão, principalmente os caras de agencias publicitárias céticos acham que é dificil vender pela tv. Digo isso porque já vi palestras e a resposta era a mesma: não vai pegar.

Ora, estes senhores subestimam a si mesmos. O nível das campanhas publicitárias brasileiras se equiparam ao nível internacional das grandes potencias, o que quero dizer é que são criativos porém não são arrojados o suficiente para pensar em modelos simples e rápidos de interação com o cliente.

Ora quantas pessoas assistem um filme comendo alguma coisa? E se pedisse uma promoção do McDonalds enquanto assisto a tv com alguns poucos cliques. Sem sair do sofá para ir ao telefone ou ao computador? Isto seria rápido demais? Muitas pessoas duvidam porque nunca viram, mas não quer dizer que nunca viram não existe.

O t-commerce será um fato? Só a experiência dirá, vai depender muito de dois fatores cruciais ao meu ver:

1. Canal de retorno terá de ser bem disseminado. Seja linha discada ou adsl, seja o lixo do speedy ou uma banda larga sem fio 3G ou WiMax ( preparem-se, eles estão chegando). O canal de retorno precisa ser bom o bastante para suportar o tráfego e rápido e barato o suficiente. Ainda que somente os usuários de banda larga no Brasil utilizassem, ainda assim seria um modelo muito lucrativo. Estas pessoas tem dinheiro no bolso para comprar coisas, não os subestimem.

2. Integração entre agencias publicitárias e desenvolvedores. Aí está o cerne da questão. Consultorias e fábricas de software são ótimas para fazer uma coisa: software. Publicidade é software? De forma nenhuma. A forma que um desenvolvedor pensa e um publicitário são opostas. Um é 100% focado em resultados práticos, cronogramas, escopos, componentes, objetos e outros meandros da área de TI que tão bem conhecemos. É um raciocínio frio, não que não seja criativo, muito pelo contrário. Um desenvolvedor é tão criativo quanto um publicitário, porém sua criatividade possui tonalidades brancas, pretas e cinzas. Um publicitário ou uma agência publicitária é especializada em marketing, campanhas, conceitos, idéias e outros substantivos da área. Sabe desenvolver software? Até certo ponto. Um banner em flash, uma campanha interativa simples e tão bem quanto um programador sabe fazer o layout de um sistema. Saberia por exemplo fazer uma campanha para uma operadora de celular para votação do BBB? Saberia modelar os processos de negócio, integração com legado, modelos de dados, objetos, classes e integrar tudo isto com o que já existe? Obviamente não. Afinal, isto é desafiador para nós da área que nascemos com esta expertise, quanto mais para quem não lida com isso todos os dias.

Estas são as minhas idéias para o novo modelo que surgirá no nosso país. Eu acredito nisto e quem acreditar também que faça sua parte. Ajude o t-commerce a se tornar uma realidade.

Autor: José Barros


99 comentários

  • 6c745058f4aee74060bb344aa676dc86?only path=false&size=50&d=404José Barros(usuário não autenticado)
    5 de Dezembro de 2007, 15:50

     

    Complementando:

    1. Precisamos pensar em modelos rápidos de interação. Nada de muitos cliques, isto é irritante mesmo na internet.

    2. Precisamos de integrar a propaganda ao aplicativo. Não há como fazer isso sem interagir diretamente com a agência. Não é a toa que recentemente duas empresas, uma de marketing e outra de TI se fundiram...

    3. Precisamos criar e definir modelos de desenvolvimento ágil no mesmo ritmo em que a campanha é feita. O cliente irá esperar 1 ano para lançar uma campanha publicitária? Não preciso responder a esta pergunta...

    4. Precisamos definir novas culturas e hábitos no usuário final. Este deve estar perfeitamente integrado em como irá usar a aplicação através do dispositivo de interface.

    5. Precisamos fazer com que as pessoas parem de comprar set top box sem o Ginga, nem que para isso tenhamos de fazer manifestações estilo Greenpeace...

    • 6958a7d3f20a68182800b45d6134fedf?only path=false&size=50&d=404Rafael Rodrigues(usuário não autenticado)
      6 de Dezembro de 2007, 18:24

       

      Bem interessante seu ponto de vista!

    • Cbaed97e8ba55220db4bd904959db349?only path=false&size=50&d=404Eduardo Alquati(usuário não autenticado)
      6 de Dezembro de 2007, 23:03

       

      Isso me fez lembrar da história do representante da fábrica de sapatos quase falida que foi sondar outros mercados mais distantes. Numa cidade onde não havia nenhuma fábrica de sapatos, ele envia um relatório: ‘NEGATIVO. CANCELE A PRODUÇÃO. AQUI NINGUÉM USA SAPATOS”.

      Para confirmar enviaram outro representante ao mesmo local. O substituto envia o documento. “POSITIVO: AUMENTE A PRODUÇÃO. AQUI NINGUÉM USA SAPATOS”.

    • Cbaed97e8ba55220db4bd904959db349?only path=false&size=50&d=404Eduardo Alquati(usuário não autenticado)
      6 de Dezembro de 2007, 23:25

       

      Essa historia ilustra bem o conservadorismo que ocorre nas inúmeras agências de publicidade e que estão na lama assim como a fábrica de sapatos.

      É do instinto humano se precaver excessivamente ao pior.

      Talvez, quem sabe, são as fagulhas do boom da Internet incomodando os conservadores de hoje, mas que foram tão agressivos num passado próximo.

      • B745e9cdfd6f132c368b5fb0e8ea1241?only path=false&size=50&d=404Romano Silva(usuário não autenticado)
        10 de Dezembro de 2007, 13:14

         

        Não acho que seja se precaver ao pior. Acho que os brasileiros estão sempre se precavendo do Brasil.

        Apesar de não ser da área de publicidade, acho que as empresas estão anos-luz atrasadas no conteúdo digital, quanto mais interativo.

        Quem conseguir enxergar além dos 4 dedos e provocar a mídia com novos conteúdos, vai avançar e muito.

        Além disso, as emissoras terão que contratar pessoal ou tercerizar que irá gerar conteúdo digital e interativo. A criatividade está sendo posta a prova nesse momento. Alguns vão sair na frente e ganhar dinheiro. Foi o boom da Internet. Quem saiu na frente ganhou. Quem foi na aba, dançou.

        • B31d812c95fedf9d4d7a0eb1de39c636?only path=false&size=50&d=404Marcos Vinícius Henke Arnoldo(usuário não autenticado)
          11 de Dezembro de 2007, 0:35

           

          Romano,

          muito bem colocado. Compartilho do seu ponto de vista.

          O desenvolvimento de aplicações de T-commerce para TV digital tende a seguir o modelo já existente no E-commerce. A idéia é a mesma, porém com outras ferramentas. Existirão empresas ou desenvolvedores autônomos que irão negociar com emissoras e agências de publicidade.

          Dêem uma olhada nesta postagem:
          b4it​.blo​gspo​t.co​m/20​07/1​2/nm​eros​-e-o​port​unid​ades​-da-​tv-d​igit​al.h​tml

          Abraços,

          Marcos Henke
          www.​b4it​.com​.br

           

          • 1cf0f87a04dd0fcb40f3302202c5b8bf?only path=false&size=50&d=404Marcio Prado(usuário não autenticado)
            17 de Setembro de 2009, 19:53

             

            Olá Pessoal,

            Recentemente saiu notícia sobre esta empresa Brightline iTV. É uma empresa que desenvolveu uma solução de advertising interativo para TV Digital. As operadoras de cabo estão utilizando esta solução com sucesso.

            Neste exemplo, uma empresa que faz desodorante está vendendo um novo desodorante masculino com aroma de chocolate (será que isso vende??). Independente do sucesso ou insucesso do produto, via TV Digital a emissora começará a ganhar por click -- é um novo fluxo de receita. Durante o comercial, aparecerá uma barra, e se o espectador clicar nela vai pingar uma $$ que o anunciante pagará para a emissora.

            Isso vai dar samba, com certeza. E a oportunidade está aí para entrar com Ginga neste samba.

            www.​digi​talm​edia​buzz​.com​/200​9/06​/age​ncy-​spot​ligh​t-br​ight​line​-itv​/

            • 53863feab09b0cb8f67aa44bc1c2f392?only path=false&size=50&d=404Carlos Batista(usuário não autenticado)
              23 de Setembro de 2009, 15:13

               

              Pessoal, um ponto importante que dificulta a disseminação de certos modelos de T-Commerce (como o do McDonalds, por exemplo) é o fato de que a TV pode gerar uma explosão de demanda não tratável (milhões de requisições simultâneas por um produto/serviço), ou seja, há um problema de logística na elaboração de uma estratégia de marketing de venda direta.

              O ambiente de TV é diferente do da Internet, e por mais serviços que a TV agregue o mote deverá ser por muito tempo ainda o fluxo audiovisual reproduzido - o conteúdo. Reflitam também essas questões quando pensar em modelos de negócios viáveis em TV interativa.

              []s

              bidu

Concurso ITU-T de Aplicações para IPTV 2012

13 de Agosto de 2012, 19:38, por Desconhecido

Gostaríamos de lembrar aos possíveis interessados que o prazo de registro para participação no Concurso ITU-T de Aplicações para IPTV 2012 (IPTV Application Challenge) se encerra nesta semana, dia 15 de agosto de 2012. Já o prazo para a submissão de aplicações se encerra no dia 07 de setembro de 2012.



NCL Eclipse 1.6 disponível

10 de Janeiro de 2012, 21:19, por Desconhecido

Caros membros da Comunidade Ginga,



Concursos de Aplicações Ginga-NCL

22 de Setembro de 2011, 3:22, por Desconhecido

    Gostaríamos de relembra-los de que há dois concursos de aplicações Ginga-NCL com inscrições ainda abertas. O convite é aberto a toda a comunidade de desenvolvedores de aplicações para o Middleware Ginga-NCL, em nível internacional. São os seguintes concursos:



Novas versões: Ginga e Ginga-NCL Virtual Set-top Box (v.0.12.3)

1 de Agosto de 2011, 20:58, por Desconhecido



Algumas Boas Notícias da Comunidade Ginga

28 de Julho de 2011, 21:31, por Desconhecido

Autor: Roberto Azevedo